Confusão
Não é a primeira nem a segunda vez que leio quando se fala no tal caso da Sertã, o pai "adoptivo" referido como «o sargento». Ontem vi mesmo num enorme cabeçalho de jornal «O pai biológico vai negociar com o sargento»
Vamos ver se nos entendemos.
Ou estamos a falar de pessoas referindo a sua actividade profissional e nesse caso a frase teria de ser «o assentador de tectos falsos vai negociar com o sargento» o que fazia a sua concordância ou então frase só poderia ser «o pai biológico vai negociar com o pai adoptivo» (ou candidato-a-pai-adoptivo se acharem que é melhor)
Mas decidam-se que assim nem é português nem é nada.
Serei coca-bichinhos, mas estas coisas enervam-me. Os homens têm nome, ou não é?
Vamos ver se nos entendemos.
Ou estamos a falar de pessoas referindo a sua actividade profissional e nesse caso a frase teria de ser «o assentador de tectos falsos vai negociar com o sargento» o que fazia a sua concordância ou então frase só poderia ser «o pai biológico vai negociar com o pai adoptivo» (ou candidato-a-pai-adoptivo se acharem que é melhor)
Mas decidam-se que assim nem é português nem é nada.
Serei coca-bichinhos, mas estas coisas enervam-me. Os homens têm nome, ou não é?
8 comentários:
Qualquer que seja a posição que tenhamos sobre o assunto, não poderemos estar mais de acordo com a posição expressa. Nada de confusões, os pessoas têm nome e não é a profissão que os pode definir e catalogar. O que fizeram é uma indignidade!
Já tinha notado isso, e faz-me uma certa «comichão»...
porque raio se fala no senhor como
*o sargento
*o militar
etc...
Este caso não tem nada a ver com a tropa pelo que sei!
Pois, mas se o Pai Biológico vai negociar, só demonstra que os seus interesses nunca foram a pensar na criança!
Concordo que a 'escolha' das palavras cheira a esturro. À falta de melhor as palavras 'pai' e 'militar' causam o efeito pretendido.
O pai da criança versus o militar da criança.
Acho que me enganei, desculpem. O "sargento" acho que ainda soa mais mal do que militar. Nada inocente, não. Bolas!
Tal e qual, Inês, pelo menos para mim, a palavra sargento (eles que me desculpem!) tem um cunho bem pesado e 'militarão'.
Ritinha, eu bem me esforço por não fazer «juizos de valor», mas como tu vês é difícil... Tudo isto cheira a esturro.
Oh se cheira!!!!
Pelo que se vê a onda começa «a virar» até porque a primeira fase de choque e interesse das pessos estava a baixar. E é sempre importante manter a opinião pública emm alta. Andam agora a espiolhar tudo o que possa ser 'novidade' ou dar uma outra perspectiva. Já chega!!!!
(de facto falar no «sargento» versus «pai« não é inocente!)
Tens toda a razão!
Na Visão desta semana vem um artigo grande sobre o assunto, mas ainda não tive tempo de ler
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