sábado, dezembro 23, 2006

Quanto maior a nau, maior a tormenta

Tinha-se falado que lá por Oeiras, que Câmara se abastecia de produtos numa papelaria com ligações a pessoas lá do executivo. Algum barulho, e o presidente deu ordem para rever a situação pelo que li.
Agora vimos para Lisboa e a coisa fia ainda mais fino:
Tanto é o barulho em redor aos possíveis escândalos com «ligações perigosas» lá pela área do urbanismo que
a Câmara de Lisboa decidiu levantar uma sindicância a esses Serviços. Dizem-nos que é para «aferir a "transparência, isenção e legalidade" dos actos de licenciamento de obras». É evidente que quando o escândalo é excessivo, a famosa técnica da avestruz deixa de resultar.
E depois, quando o barco começa a meter água é por todos os lados. Agora vem a saber-se que
a EPUL pagou mais de 120 mil euros à loja de uma prima do director de Recursos Humanos, «apesar de não ter apresentado a proposta mais barata e de ser a única a determinar que os vales teriam de ser pagos pela empresa municipal independentemente de serem ou não descontados».
Isto da família são valores sagrados, ouviram? Ainda por cima, agora que se está no Natal vêm para aqui embirrar quando se defendem esses valores…? Tá mal.

3 comentários:

Anónimo disse...

A grande ***** é que provar a corrupção não é nada fácil...
Mas o abanar-se a árvore já é um passo.

Anónimo disse...

Não yinha visto sob o angulo da protecção à família, mas é grande erro meu, até se chamam as "famíçias"...fj

Anónimo disse...

Enquanto isto for tudo a brincar, não vale a pena.