O Futuro de Lisboa
Ontem assisti ao programa Prós e Contras, sentada na minha sala. Fico à espera do que nos vai dizer a Isabel que esteve lá, a ver em directo, ao vivo e a cores.
Por um lado, afinal valeu a pena termos ligado para o Provedor porque o formato que tinham pensado foi alterado. Se se queria discutir o Futuro deveriam estar ali representadas todas as forças que os lisboetas elegeram. Claro que vimos ontem como este «futuro» tem raízes longas e naturalmente essas raízes vão dar ao passado. Muitas e muitas vezes ao longo do debate se notou o «jogo do empurra» do tipo – aquele menino é que foi mau, porque quando esteve no meu lugar ainda foi pior do que eu…Afinal o que a gente de Lisboa quer saber não é bem de quem é a culpa, é o que se vai fazer para realizar as promessas na base das quais votaram e elegerem esta direcção camarária. E desta vez não colhe a desculpa de não saberem o que se passava dantes, uma vez que este executivo sucedeu a outro da mesma cor. Se o Eng. Carmona não sabia, então quem é que saberá..?
Depois a «inocência» do senhor ser independente também se mostrou que já era. Independente de quê? Também Sá Fernandes é independente, e de que maneira! E bem tentou falar nas suas propostas para termos uma cidade mais limpa sobre todos os aspectos: mais verde, menos poluída, com melhores transportes. E, para um espectador, a «claque» do Eng. Carmona foi contraproducente por demasiado descarada. Têm de ensaiar aquilo melhor, assim resulta ao contrário do pretendido.
Mas quero ver o que a Isabel vai dizer.
Por um lado, afinal valeu a pena termos ligado para o Provedor porque o formato que tinham pensado foi alterado. Se se queria discutir o Futuro deveriam estar ali representadas todas as forças que os lisboetas elegeram. Claro que vimos ontem como este «futuro» tem raízes longas e naturalmente essas raízes vão dar ao passado. Muitas e muitas vezes ao longo do debate se notou o «jogo do empurra» do tipo – aquele menino é que foi mau, porque quando esteve no meu lugar ainda foi pior do que eu…Afinal o que a gente de Lisboa quer saber não é bem de quem é a culpa, é o que se vai fazer para realizar as promessas na base das quais votaram e elegerem esta direcção camarária. E desta vez não colhe a desculpa de não saberem o que se passava dantes, uma vez que este executivo sucedeu a outro da mesma cor. Se o Eng. Carmona não sabia, então quem é que saberá..?
Depois a «inocência» do senhor ser independente também se mostrou que já era. Independente de quê? Também Sá Fernandes é independente, e de que maneira! E bem tentou falar nas suas propostas para termos uma cidade mais limpa sobre todos os aspectos: mais verde, menos poluída, com melhores transportes. E, para um espectador, a «claque» do Eng. Carmona foi contraproducente por demasiado descarada. Têm de ensaiar aquilo melhor, assim resulta ao contrário do pretendido.
Mas quero ver o que a Isabel vai dizer.
5 comentários:
Não estive até mesmo ao fim porque era tarde p'ra caraças! a malta que tem de se levantar às 7 não se pode deitar às 2...
Olha, falas aqui numa coisa que também achei curioso - a claque. Que a plateia se manifestasse, parece-me bem e interessante. Era o que eu esperava. Mas que aquela plateia apoiasse de um modo tão vibrante a acção da Câmara era de deixar a boca aberta. Afinal andamos todos bem contentes, heim?
A «rasteira» sobre a corrupção era previsível, mas é terreno de areias movediças porque ou há provas e nesse caso dir-se-ia porque não as leva até á justiça, ou o que há são suspeitas e não se podem dizer em público. Contudo quer o Sá Fernandes, quer o Rúben de Cravalho conseguiram dizer uma coisa importante. é que uma gestão danosa é de certa forma uma corrupção. Alguém lucra com isso!
Acho que este Pros-E-Contras cheira demasiado a esturro.
Primeiro a tentativa canhestra de silenciarem o Sá Fernandes, os argumentos de tão ridiculos, acabaram por obrigar a que fosse reposta a verdade democratica.
Depois a claque organizada de apoio ao sr. Carmona, não havia necessidade....
Somados aquelas intervenções, da dita sociedade civil, que pouco trouxeram ao debate.
Sinceramente os lisboetas merecem mais, do que aquilo.....
Aqui o A. Pacheco veio focar uma coisa que também me preparava para dizer.
???«aquilo» é que foi a 'Sociedade Civil'????
A Teté foi uma desilusão. Desilusão grande, mesmo! Parecia senul, mais velha do que certamente é... E se há pessoa que não se pode dar desconto por estar intimidada com as luzes da ribalta é ela!
Quanto ao menino filho do papá, deve ser muito inteligente, mas não esclareceu coisíssima nenhuma. Antes tivesse ido o papá Miranda.
O do Fórum Cidadania, meteu um bocado os pés pelas mãos...
E, alguém falou mais? Ah, foi o tal arquitecto que também entre o que disse e nada, não vi diferença.
Não acredito que não estivesse ali mais gente capaz de falar. Até o próprio Ribeiro Teles pode estar velho mas cá para mim até era capaz de estar melhor que a Tété.
Não, tirando o palco, o resto não contou.
Foi demasiado fraco. Parecia que todos estavam com medo de proferir a palavra corrupção. Só se referiram a ela em termos de "pode dar a ideia de que é corrupção". Parece que estavam todos com o rabo amarrado e com medo de chamar os bois pelos nomes. Lisboa nada ganhou com este triste debate.
(só as empresas municipais mostraram como tudo anda podre por aqui)
abraço
Bom - Joaninha, A Pacheco, Gui, por aqui parece haver consenso. O ridículo da claque, e a 'infelicidade' da escolha da dita «sociedade civil». Tinham medo de quê?... Porque não convidaram ninguém a sério, que não se importasse em 'partir-a-loiça' e dissesse algumas verdades?!
Kaos - Também achei fraquito para ser sincera e sobretudo acho que ficou muito por falar desse tal FUTURO que teóricamente se iria descutir. O problema da corrupção é complicado de abordar assim à bruta. Porque das duas uma -
ou depois de se falar se apresentam provas, e aí pode sempre ser dito que deviam era ter feito queixa na polícia (aliás foi mesmo isso que disse e fez o Sá Fernandes)
ou se fazem afirmações que não se podem provar, e aí quem fica mal é quem as faz porque pode parecer de má fé e a usar calúnia.
O ter-se conseguido, de certa forma, provar a gestão danosa - o caso de 4 gestores para um empregado, lol - foi um passo em frente.
(abraço retribuido :D, e fico contente que passes por cá! )
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