Definir democracia
Como só li este pequenino resumo e não o original «Economist Intelligence Unit» é natural que esteja com muitas dúvidas. Tenho tendência para aceitar para mim as palavras da canção «só há liberdade a sério quando houver o pão, a paz, saúde, habitação...» mas a própria cantiga fala também em «liberdade de escolher e decidir» e sem dúvida que esse deve ser um elemento definidor de democracia. Só assim se entende que estando à cabeça dos países mais democráticos os ‘habituais’ (Suécia , Islândia, Holanda, Noruega, Dinamarca e Finlândia, Luxemburgo, Austrália, Canadá, Suíça e Irlanda) depois vamos fazer um salto e para encontrar Portugal num 19º lugar, o que parece sensato se não fosse vir à frente de França, Japão ou Bélgica, e à frente também dos EUA e... Inglaterra! E, interessante, a Itália nem se integra neste grupo, foi lá para baixo, para as democracias imperfeitas!
Diz-nos o artigo que «o Reino Unido ocupa o pior lugar entre os países ocidentais, como se reflecte na sua baixa participação eleitoral, na fraca militância em partidos políticos, na pouca disposição em participar na política e na atitude geral para com a «coisa pública» só que este considerando me deixa espantadíssima porque olhando aqui para a minha terra também não vejo esses índices de «participação na coisa pública» nada elevados… Que temos a língua solta e facilidade em criticar e apontar o dedo, é óbvio. Mas que arregacemos as mangas e participemos na dita coisa pública, a mim escapa-me. Haja em vista o resultado do outro referendo e, espero bem, que o fenómeno não se repita no que aí vem.
Diz-nos o artigo que «o Reino Unido ocupa o pior lugar entre os países ocidentais, como se reflecte na sua baixa participação eleitoral, na fraca militância em partidos políticos, na pouca disposição em participar na política e na atitude geral para com a «coisa pública» só que este considerando me deixa espantadíssima porque olhando aqui para a minha terra também não vejo esses índices de «participação na coisa pública» nada elevados… Que temos a língua solta e facilidade em criticar e apontar o dedo, é óbvio. Mas que arregacemos as mangas e participemos na dita coisa pública, a mim escapa-me. Haja em vista o resultado do outro referendo e, espero bem, que o fenómeno não se repita no que aí vem.
3 comentários:
Já somos dois.
Ná!
Não entendo.
Como dizes e todos sabemos a nossa participação na actividade pública é quase nula; esperamos sempre que «os outros» façam. Como raio é que estamos tão bem colocados? (relactivamente, pelo menos)
Estão mal informados, não há que ver!
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