quinta-feira, setembro 10, 2009

Um robot sensível...


Tinha a sensação de que andava a escrever umas coisas muito ‘pesadas’ e dei uma olhadela aos meus últimos posts.
Certo.
Anteontem foi o analfabetismo que por aí anda, ontem o desemprego... Que blog chato.
Portanto hoje decidi dar uma vista de olhos por outros assuntos.
Achei muito engraçado a construção de um robot a quem os cientistas querem emprestar capacidades de «aprender, tal como uma criança». É também pequenino como uma criança (um metro de altura) tem uma cara e uns olhos grandes, tem tonco, braços e pernas articulados.
Claro que vou saltar por cima de uma consideração que se podia de imediato lembrar relacionando com o que escrevi ontem: se este robot pode passar a ser usado em hospitais para ajudar os doentes em fisioterapia ou ter autonomia suficiente para ajudar na lide doméstica e por ventura noutras tarefas, é claro que haverá menos humanos que venham a receber salários para efectuarem esses serviços, não é?
Mas o que queria hoje era brincar com esta ideia. Eu até aprecio a ficção científica e a ideia de um robozinho assim jeitoso agrada-me!
E achei particularmente graça a uma frase que lá vinha: “O nosso objectivo é compreender um fenómeno que é muito humano: a habilidade de cooperar, de entender o que outra pessoa quer que façamos
Cá para mim bato palmas ao robot quer o fizer.
É que da banda dos humanos essa capacidade de cooperar, de se colocar no lugar do outro, de entender o que o outro deseja de nós anda muito por baixo.
Huuummm..
Talvez os robots...?

14 comentários:

Mary disse...

Lá isso...
A "capacidade de cooperar, de entender o que outra pessoa quer que façamos", era bom, mas está na utopia.
Cooperamos quando tem de ser, e isso nos interessa.

Como dizes, talvez os robots aprendam melhor.

Anónimo disse...

Bem visto!!!

Mas os teus últimos posts não eram pesados, mulher.
Digamos que a vida anda pesada. Tu até apresentaste as coisas de um modo simpático!

sem-nick disse...

Olhórot!

Que idade terá a Lena d´Agua....? :)

kika disse...

E a Senhora o que quer que faça?
Ai se surgisse um robot , que soubesse o que fazer, sem me por perguntas parvas, eu comprava-o logo, se pudesse claro.

josé palmeiro disse...

Já que, tu própria o consideras "leve", alinho incondicionavelmente e sem pestanejar, com o "sem-nik".
Nota: Apesar de o ter cantado, há tantos anos, parece que ainda o não encontrou...

Anónimo disse...

Quando esse "robot" me puder ajudar nas lides domésticas já será tarde demais, sim, porque ainda é pequeno terá que crescer mais um bocado... Ainda me acusavam de ser exploradora de trabalho infantil :))

Anónimo disse...

Pois é... Lmebrei-me do trabalho infantil,mas uma vez que é robot, justamente para isso, o qeu se deduz é que o homem sempre vai ser a favor de algum tipo de escravidão. Cooperar?! Bah!
E tem aquele filme legalzinho, que eu chorei até, sobre inteligência artificial.

Joaninha disse...

Não acho os outros "pesados" porque lhe deste um toque muito pessoal, mas claro que são temas importantes e este é uma espécie de brincadeira...
:)
De facto um metro é muito pequenino. E ainda pretendem que aprenda a colaborar???! Quando a gente crescida tem tanta dificuldade?
Quando ele souber talvez possa ensinar a umas pessoas que eu cá sei!

estrela-do-mar disse...

É um ciclo vicioso: as máquinas aliviam o trabalho e ainda bem, mas é claro que podem acabar com postos de trabalho.
Mas é um falsa questão - lembram-se de que quando as fábricas começaram a ser mecanizadas que havia esse medo? A verdade é que também são precisos os técnicos para «dar corda» aos robots.
:)

fj disse...

na atualidade é bom ficar na cooperação.Depois se verá.

zorro disse...

Bem visto.

Claro que essas funções das tarefas domésticas, eu alinhava! Mesmo que tivesse de pagar ao especialista de manutenção do robozinho.
De facto foi um post sorridente, a contrastar. :)

saltapocinhas disse...

E um primeiro ministro robot??

cereja disse...

Olá!

Ontem nem passei por cá. (o meu regresso de férias tem sido demasiado ocupado para aquilo que gostaria, e muitos destes dias quando chego à noite já nem abro a net...)

Senhora, de facto às vezes a «inteligência artificial» pode ser bem mais afectiva do que a 'normal', como deu para ver nesse filme.
Maria, a gente pensa sempre nessa opção que eles lá deram, do trabalho doméstico. Mas a verdade é que de há cem anos para cá, e verdade é que estamos rodeados de robots, aqui em casa!!! Máquinas de lavar roupa ou loiça, aspiradores de parede, até há bimbys para cozinhar, microondas,.... eu sei lá. Nas ditas «casas inteligentes» eu creio que é tudo a poder de comandos, não é? E até se pode «comandar» do nosso trabalho pela net! Modernices!


Nick e José Palmeiro, esse «olhórobot!» foi mesmo de época! Eheheh!

Mary, King, Joaninha, Zorro, fj, estrela, olá a todos!!!
Saltapocinhas - que característica desejavas para ele? «de entender o que outra pessoa quer que façamos»? Acho que nenhum tem disso.

josé palmeiro disse...

O comentário da "raposinha", vei avivar-me a memória e levantar uma questão: Não serºa que o nosso actual, e espero que só, primeiro ministro não é ele já um robot? Só que programado para falar, pois para fazer o que afirma ou melhor, afirmou, nem vê-lo, tudo ao contrário.
Será que foi a Manuela ou o Portas que o programaram? É que ele continua convencido que fez tudo bem!!!