... e parvos?!
Estamos conversados sobre os variadíssimos «estudos» que polvilham o nosso quotidiano. Já aqui tenho dito da minha desconfiança da fiabilidade dos mesmos em grande parte dos casos. Não se sabe como é a amostra, não se sabe como foram feitas exactamente as perguntas, só se conhecem as conclusões que ou estão de acordo com o que sabemos e aceitamos, muitas vezes com um encolher de ombros, ou não estão e ficamos muito desconfiados.
Este então é de se tirar o chapéu! Quase que vale a pena comprar um para o tirarmos. Pobretes mas alegretes?!
Portugueses são pobres, estão desmobilizados mas consideram-se felizes
Então 'é assim':
«Cerca de um terço da população vive “um contexto de precariedade” e está preocupado “com a sua sobrevivência” contudo o grau de satisfação e o da felicidade está acima da média da escala».
É caso para perguntar se perceberam a pergunta?...
7 comentários:
Uma parvoíce, tá na cara!
Sobretudo porque nesse inquérito ou lá o que é, afirma-se que se está «desmobilizado», e «preocupado com a sua sobrevivência» e depois espeta-se com sete e tal no máximo de 10, quanto a «felicidade»??? Será no Reino dos Céus?
Só pode!!!!
Basta pouco, poucochinho
P’ra alegrar,
Uma existência singela,
É só amor, pão e vinho,
E um caldo verde,
Verdinho, a fumegar na tigela!
Claro que é a felicidade no «outro mundo».
Não tenho a certeza mas é uma das «bem-aventuranças» - BEM AVENTURADOS OS POBRES PORQUE SERÁ DELES O REINO DOS CÉUS.
:)
É cá uma apólice de seguro do caraças!...
Huuummm....
Oh Joaninha, olha que não é bem assim!
Bem aventurados os pobres DE ESPÍRITO
não são os pobres mesmo a sério...
Mas quem tal respondeu, candidata-se realmente a ser pobre de espírito...
:)))
Lendo o comentário do King e entrando pelo link adentro, eis-nos perante a resposta: "Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus".
O "sem-nik", toca, ao de leve, no assunto.
E sobre isto não digo mais nada, porque, infeliz e triste, já eu estou!!!
Não sou assim tão viajada quanto isso mas, o único país que visitei, onde a pobreza e a alegria conviviam (pelo menos aparentemente, sim, porque eram raros os que não se queixavam de grandes dificuldades), duma forma desconcertante, foi o Brasil. Não reconheço no povo português essa maneira de estar que me faça acreditar, "de ânimo leve", nesse estudo.
Tens toda a razão, Maria!
Não sei a que genes os brasileiros foram buscar esse feitio, que a nós não foi, de certeza!
Ao Brasil nunca fui, mas mesmo nos que conheço cá, nota-se essa boa disposição espantosa! Muitas vezes tenho referido que é notável, com tanta dificuldade e um riso na boca, uma piada fácil, e um jeito se aproveitar as coisas boas que vão tendo, que é invejável!
Enviar um comentário