É possível, sim.
No site da RTP, encontrei esta foto e este texto:
«Robert Mugabe, Presidente do Zimbabué desde 1980, está a festejar o seu 85.º aniversário.
Na festa de Mugabe foram consumidas duas mil garrafas de champanhe, oito mil lagostas, quatro mil porções de caviar e oito mil caixas de bombons, entre outras iguarias.
O bolo que a família Mugabe está a cortar pesava 80 quilos.
Dados do Programa Alimentar Mundial, revelam que o Zimbabué está mergulhado numa crise humanitária dramática e que a maioria dos seus 13 milhões de habitantes precisam de ajuda com urgência.»
O que me deixa sempre um tanto incrédula, é que um ditador só o é porque há quem o apoie.
É certo que há medo, há violência contra a oposição, há um super-controlo, mas um ditador começou a sê-lo porque inicialmente foi apoiado, e depois esse apoio se manteve.
Ou seja, o que quero dizer é que Mugabe é a parte visível de muita e muita gente que tem muito a perder com a sua saída do poder.
Primeiro quem o rodeia, como é completamente óbvio.
E mais longe...?
Na festa de Mugabe foram consumidas duas mil garrafas de champanhe, oito mil lagostas, quatro mil porções de caviar e oito mil caixas de bombons, entre outras iguarias.
O bolo que a família Mugabe está a cortar pesava 80 quilos.
Dados do Programa Alimentar Mundial, revelam que o Zimbabué está mergulhado numa crise humanitária dramática e que a maioria dos seus 13 milhões de habitantes precisam de ajuda com urgência.»
O que me deixa sempre um tanto incrédula, é que um ditador só o é porque há quem o apoie.
É certo que há medo, há violência contra a oposição, há um super-controlo, mas um ditador começou a sê-lo porque inicialmente foi apoiado, e depois esse apoio se manteve.
Ou seja, o que quero dizer é que Mugabe é a parte visível de muita e muita gente que tem muito a perder com a sua saída do poder.
Primeiro quem o rodeia, como é completamente óbvio.
E mais longe...?
4 comentários:
O teu título é a resposta á pergunta implícita no texto.
De facto perguntamo-nos como é possível?!
........
Sentimos indignação, as coisas sabem-se, mas... ficamos por aí.
Sabemos.
«Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar».
Lá ignorar não ignoramos, mas...
Azar o meu.
Comecei pelo post de cima que me deixou divertida e acabei aqui para me dar volta ao estômago.
E vais ver que este tipo vai morrer de velhice, rodeado do maior conforto.
(Ele não tinha perdido as eleições?! Nesse aspecto não tens razão)
Emiéle, tu, dizes tudo.
O comentário do Zorro, complementa da melhor forma, bem secundado pela Joaninha.
A volta só se dará, se der, se houver um "ajuste de contas", como na Guiné-Bissau.
Nem isso, Zé Palmeiro.
O que é «interessante» é a calma das comunidade internacional. Vão amochando tudo e mais um par de botas...
O dinheiro do gajo não está na Suíça ou coisa assim? Era congelarem essa coisa a ver se ele se ria.
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