Plágio

É palavra pesada.
Esdrúxula, sonora, chama a atenção. Parece um clarim a chamar à batalha.
Eu, que não sou de guerras, não gosto de a usar.
Sei que de vez em quando por aqui na net, aparecem umas «coisas» desse tipo. Tenho lido por aqui e por ali, de vez em quando, colegas bloggers que, para seu grande espanto, vão encontra umas coisas que escreveram em dia de maior inspiração, publicadas noutro local e assinadas com outro nome. Fico sempre de boca aberta, porque como padeço da dificuldade oposta, escrevo até demais, custa-me entender como há quem se dê ao trabalho de criar um blog para depois não descobrir o que lhe meter lá dentro...
Quanto a mim, que eu tivesse dado conta, ainda não me consideraram suficientemente boa para vir aqui copiar coisa nenhuma.
Mas há uns dias (isto da net é muito traiçoeira...) na busca de umas informações sobre um certo documento, venho encontrar um lindo power-point... com algo que eu tinha escrito. (!!!)
Nada de muito especial, um textozinho onde eu tinha vertido para uma linguagem infantil um outro texto pesado, oficial, legal. Na altura deu-me algum trabalho apesar de também me ter divertido a escrevê-lo, e circulou por aí numa publicaçãozinha com ISBN e tudo, aliás até foi necessário enviar-se uns exemplares para a Biblioteca Nacional, tudo muito à séria.
Passou-se bastante tempo. Quase me esqueci. (Mentira! Não me esqueci porque foi das coisas que escrevi com mais gosto e creio que chegou aonde eu queria que chegasse)
Ontem, záz, descubro que aquilo corre em Power-point, sem ninguém me dar cavaco.
Como é?!