quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Despedimentos colectivos

A notícia diz que em 2008 os despedimentos colectivos aumentaram 45% em relação aos ocorridos em 2007
Como o panorama em 2007 já era inquietante, e podemos calcular que os despedidos durante 2007 não encontraram trabalho entretanto e portanto se irão somar a esta percentagem obtida o ano passado, é caso para se confirmar a aflição em que grande parte da nossa população se encontra.
E os casos – que são muitos – onde os dois elementos de um casal trabalham para a mesma empresa?
Como se sobrevive?
(eu sei que dia sim dia não falo no mesmo; parece uma ideia fixa mas a verdade é que tudo isto me aflige imenso)

7 comentários:

fj disse...

É um susto, sim!
O drama do momento: quem tem trabalho receia perdê-lo.
Quem não tem não consegue arranjá-lo.
Quem trabalha «por conta própria» anda na corda bamba.
Quem se arriscou a montar uma empresa nem consegue dormir.
E até os reformados vêm as reformas a minguar.

A angústia é geral (ou quase geral, é claro; há os que andam a lucrar com isto tudo)

Anónimo disse...

E então?N~ºão sabem que o sacrificio de todos vai ser necessario para que o Constancio continue a laborar,para que o Oliveira e Costa continue a fechar empresas mesmo na solidão da cela, e o Berardo a (gostei tanto de ver o ministro da Cultura a defender a legalidade do assunto-ao que se chega-)dar como garantia uma colecção que,para além de ter feito a fortuna de outros, está sobreavaliada, para continuar a ser "simplesmente"rico?Alguém paga isto não?Ah! São as encomendas que não chegam(e o patronato aproveita)e o dinheirito que devia subsidiar estas familias enquanto o pau vai e vem, vai para esta cambada enm nome da sobrevivencia do sistema?Desculpem mas cheira a funeral de luxo com o morto já mais que cremado.AB

Anónimo disse...

Acho que vou saltar este post.
Assim à laia de avestruz.

O que quer dizer que tens tanta razão que fico agoniada, e em quero ver mais nada

josé palmeiro disse...

Infelizmente todos nós sabemos como é difícil este estado de coisas. A AB, com a clarividência que se conhece, desmonta uma ínfima parte dos que nos deitam no abismo. Não enterro a cabeça na areia, como a avestruz, mas acho que a Mary se enganou no animal, teria querido dizer "canguro" e não a ave que citou.

Anónimo disse...

ehehehe!
Tiveste graça, Zé Palmeiro, realmente uma avestruz a saltar....?!
Será um bicho novo, um avesgurú?!

Mas entendo a Mary. Não é fechar os olhos, mas há uma certa «lassidão desesperada».

Anónimo disse...

OK, OK, não fui muito feliz quando falei na avestruz e em saltar o post...
:))
Mas entenderam, não é?
A «avestruz» não vê o que não quer (por acaso não é bem assim... ela julga é que não a vêem se ela tem os olhos fechados, ou a cabeça escondida!) e eu desejei também não ficar a pensar nisto, 'saltei' o post!

Têm cada uma!!!
:)

cereja disse...

Eu sei que falo demasiado no assunto. Quase que «vulgarizo» a questão.
É só porque me preocupa imenso, não pelo meu caso, mas vejo sucederem-se casos demasiado perto para ignorar.