Desemprego
Não serve nem pode servir de «consolo» o dizer-se que isso se passa por todo o lado, ou pelo menos em países que pareciam quase ‘à prova de crise’.
A gente sabe.
Dizem-nos que este flagelo do desemprego é geral e apanha todos, dos EUA ao Japão. Mas nós vivemos cá. É o nosso vizinho, o nosso amigo, o nosso filho, o nosso irmão, que de um momento para o outro se vê sem a base do seu sustento. É hoje em dia a conversa que se ouve por todo o lado, o motivo dos telefonemas que recebemos, o desabafo que escutamos num elevador, numa fila de transportes, qualquer conversa que mantenhamos seja com quem for acaba sempre com esse tema que alastra como mancha de óleo.
E quando são casais que trabalham muitas vezes na mesma empresa que declara falência e se vêm os dois, de um dia para o outro, desempregados?! Neste mês de Janeiro, mais de 100 pessoas por dia, perderam o seu emprego diz-nos o Expresso.
E, se falo nos casos onde dois elementos da mesma família ficam de súbito desempregados é porque isso não é uma excepção, acontece.
Li, não há muito, uma notícia que contava uma história horrível (creio que do Canadá) em que um homem ficando ele e a mulher desempregados, com 3 filhos, tinha morto a família toda suicidando-se no fim e deixado a explicação desse horror por não ver futuro à sua frente. Claro que haveria um grave distúrbio mental neste caso, mas...
...que depressões não se avizinham aí?
Insegurança é isto.
Medo é isto.
A gente sabe.
Dizem-nos que este flagelo do desemprego é geral e apanha todos, dos EUA ao Japão. Mas nós vivemos cá. É o nosso vizinho, o nosso amigo, o nosso filho, o nosso irmão, que de um momento para o outro se vê sem a base do seu sustento. É hoje em dia a conversa que se ouve por todo o lado, o motivo dos telefonemas que recebemos, o desabafo que escutamos num elevador, numa fila de transportes, qualquer conversa que mantenhamos seja com quem for acaba sempre com esse tema que alastra como mancha de óleo.
E quando são casais que trabalham muitas vezes na mesma empresa que declara falência e se vêm os dois, de um dia para o outro, desempregados?! Neste mês de Janeiro, mais de 100 pessoas por dia, perderam o seu emprego diz-nos o Expresso.
E, se falo nos casos onde dois elementos da mesma família ficam de súbito desempregados é porque isso não é uma excepção, acontece.
Li, não há muito, uma notícia que contava uma história horrível (creio que do Canadá) em que um homem ficando ele e a mulher desempregados, com 3 filhos, tinha morto a família toda suicidando-se no fim e deixado a explicação desse horror por não ver futuro à sua frente. Claro que haveria um grave distúrbio mental neste caso, mas......que depressões não se avizinham aí?
Insegurança é isto.
Medo é isto.
7 comentários:
É tal como dizes.
Hoje não há ninguém que ou pessoalmente, ou na família, ou entre amigos próximos não esteja apanhada por esta onda...
Mesmo quem tem um emprego que imagina sólido, tem um filho, um irmão, um vizinho.
Que angústia.
É isso tal e qual.
Desta vez olha que mesmo a velha 'cunha' só funciona em casos especialíssimos...
E não dá para imigrar porque por todo o lado é igual. Vê lá em Inglaterra que já se manifestam contra contratar-se trabalhadores de outros países!
Hoje consigo passar por cá mais cedo e com um pouco de tempo para escrever (o que nos últimos tempos não tem sido possível)
A verdade, amiga, é que isto é tema para centenas de posts. Entendo que não possas ficar calada, mas que a angústia é horrível quando se olha à nossa volta ou até para dentro de casa isso não há que negar.
Como disse o King, imigrar para onde??? África?
O quadro ainda só está a ser começado, agora vê lá se o "artista" o acaba.
Mas o assunto é demasiado sério para se brincar e nós sabemo-lo bem...
E porque não Africa ? É a primeira vez? Não, então tem de ser ir á luta ,porque por cá vai ser a morte lenta.É a relidade nua e crua isto não tem conserto de tal modo afundou.Escondem a verdade toda por causa do ano ser eleitoral, mas quem puder ou necessitar deve procurar outros paises, fora da Europa porque Portugal vai levar décadas a regenerar . Mesmo assim não será fácil para todos pois há que possuir algumas competencias para poder embarcar numa de um futuro melhor nesses paises.
A angustia e a ansiedade aniquilam as forças de arranque, e por isso não se deve esperar muito.
Doi muito estar a assistir a uma coisa destas e e até em Davos não encontraram soluções, quando penso que a massa cinzenta estaria lá, para isso
Tambem já está tudo dito,na habitual lógica do diagnóstico. Tambem é verdade que ainda não há "receita", embora seja curioso os renascimentos Que vão aparecendo (não digo mais nada pelo fundo do problema, que não dá para palpites ou pseudo humor ).
Também penso como a Joaninha que a fuga para nós só pode ser África onde apesar e tudo o nosso know-how ainda pode 'fazer vista'.
Para a Europa já não vejo saída que estão todos como nós, América também não. Ásia muito menos.
África?
E ainda nos quererão?
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