TV sem publicidade
Os programas da televisão pública a partir das 20:30 horas deixaram de passar publicidade.
Mas... foi em França!
O curioso é que se aquilo servir de balão de ensaio, quer a TF1 quer o France 2, tiveram até um aumento de audiências.
Claro que os entendidos dizem que esse pico de audiências se deve à curiosidade.
Mas a verdade é que actualmente com os programas da TVCabo, muitos de nós passamo-nos para quem não nos inunda de anúncios.
Uffff!
Mas... foi em França!
O curioso é que se aquilo servir de balão de ensaio, quer a TF1 quer o France 2, tiveram até um aumento de audiências.
Claro que os entendidos dizem que esse pico de audiências se deve à curiosidade.
Mas a verdade é que actualmente com os programas da TVCabo, muitos de nós passamo-nos para quem não nos inunda de anúncios.
Uffff!
10 comentários:
Realmente é inaturavel.Nem sei se a França vai aguentar o balanço.Cá mesmo na cabo, vai havendo sempre mais um bocadinho.Matéria em que ( tambem )não estou otimista.
O FJ tem razão, até a cabo que a gente paga, os programas mais vistos já vão tendo publicidade.
Mas enfim, uma pausazinha, dois ou três anúncios dá para ir fazer o xixizinho... :)
(agora que sei que os smiles aparecem apetece mais fazê-los!)
Pois, mas não ter publicidade é mesmo um luxo dos ricos. Eu estou em vias de fazer uma perninha numa publicação bi-mensal de cinema, que não arranca por falta de sponsorização; esta é, infelizmente, nos dias que correm condição "sine qua non" para quem pretende o seu espaço cultural ou de entretenimento...
É a publicidade que paga tudo. Mesmo quando não é «visível».... Uma vez ao falar com alguém que estava no meio, fiquei a saber que até as telenovelas muitas vezes são passadas na terra X ou Y porque a respectiva Câmara a patrocinou! Depois não se nota, vê-se só que o protagonista tem de ir muitas vezes a Alguidares de Baixo, mas imagina-se que é para o guião ser mais interessante.
Mas é óbvio que o excesso tem um efeito perverso. Quando é demais muda-se mesmo de canal!...
Tem havido em França uma enorme celeuma por causa disto.Mesas redondas sobre mesas redondas.E há quem diga que esta lei só serve para encobrir a falta de investimentos no sector publicitário(não se vê não se dá por ela)o que serve de indicador para toda a economia.Não,neste momento não é uma felicidade.AB
Já se sabe que a publicidade faz mover o Mundo. Elege Presidentes, faz ganhar eleições, convence pessoas de muitas coisas mesmo que não sejam verdadeiras.
O pior é como aqui se disse quando é demais enjoa e perde a credibilidade. Ser tão radical que a tire por completo, parece talvez demais, contudo, por exemplo eu oiço mais a Antena 1, ou 2, exactamente para escapar aos anúncios das outras rádios!
Esta escapou-me por completo, quando da primeira visita. Falta de café, certamente, mas sobre a publicidade ou a sua ausência, deixa-me dizer que seja qual for o resultado é de louvar a atitude dos canais publicos franceses.
Pergunto: Haverá em Portugal, algum canal publico?
A questão não é a de haver mais ou menos publicidade, mas sim a da quota necessária para se avançar com qualquer coisa. As mensagens subliminares das novelas, portuguesas ou brasileiras (para não ir mais longe) são obviamente um lixo que, paradoxalmente ou não, põe o prato na mesa a muita gente; entre a ética e o produto final, há todo um abismo.
Mais dramático se torna quando grandes instituições, tipo CCB ou Fundação Serralves recorrem a algo mais que a publicidade institucional para se auto-sustentarem. Existem, naturalmente, umas altas-cilindradas por explicar, mas pelo menos, sempre dá para pagar à tabela aos seus colaboradores que, de outro modo seriam, provavelmente, saneados.
A linha é ténue, mas convém não esticar excessivamente a corda senão...
"Entre a ética e o produto final há um abismo" retive esta frase do Palmeiro acho que ele disse tudo
Também aplaudo o comentário do Palmeiro, e a sua opinião sobre «a quota necessária para se avançar com qualquer coisa». Ele sabe do que fala (assim como a AB a outro nível).
É interessante ver os dois lados da questão. Mas 'na óptica da consumidora' a verdade é que quando há escolha, escolho aquilo que me dá menos dessa droga, necessária pelos vistos.
Aliás aqui fala-se de TV, mas comprar uma revista, e 2/3 serem de páginas de publicidade, por exemplo?....
Enviar um comentário