Esperança
Quando queremos falar de algo que é um desejo comum de toda a humanidade falamos na cura do cancro.
Com as outras doenças a serem controladas, a fazerem-se transplantes de órgãos que era algo de inconcebível há uns cem anos, com medicamentos eficientes a serem encontrados para uma imensidão de doenças, naturalmente que vão ficando as duas terríveis – a SIDA e o Cancro.
Creio que são raras as famílias onde não se chora o desaparecimento de um membro com essa doença terrível. Todos nós, a partir de certa idade, perdemos amigos para esse horrível predador.
Eu sinto o coração bem apertado ao falar no assunto.
Mas vão-se dando passos.
Um de cada vez.
Nada decisivo.
Nada que nos garanta uma cura com a brevidade que o nosso coração deseja.
Mas...
Passo a passo vai-se caminhando.
Foi encontrado agora uma causa para as metástases do cancro da mama. Os investigadores descobriram um gene e entenderam como tudo se passava.
E mais ainda dizem que “Já alargamos esta análise da dupla função do MTDH para outros tipos de cancro e já confirmámos que desempenha um papel importante também no cancro da próstata, que será divulgado brevemente noutro artigo”.
Boas notícias.
Notícias de esperança.
Assim o ano começa bem.
Com as outras doenças a serem controladas, a fazerem-se transplantes de órgãos que era algo de inconcebível há uns cem anos, com medicamentos eficientes a serem encontrados para uma imensidão de doenças, naturalmente que vão ficando as duas terríveis – a SIDA e o Cancro.
Creio que são raras as famílias onde não se chora o desaparecimento de um membro com essa doença terrível. Todos nós, a partir de certa idade, perdemos amigos para esse horrível predador.
Eu sinto o coração bem apertado ao falar no assunto.
Mas vão-se dando passos.
Um de cada vez.
Nada decisivo.
Nada que nos garanta uma cura com a brevidade que o nosso coração deseja.
Mas...
Passo a passo vai-se caminhando.
Foi encontrado agora uma causa para as metástases do cancro da mama. Os investigadores descobriram um gene e entenderam como tudo se passava.
E mais ainda dizem que “Já alargamos esta análise da dupla função do MTDH para outros tipos de cancro e já confirmámos que desempenha um papel importante também no cancro da próstata, que será divulgado brevemente noutro artigo”.
Boas notícias.
Notícias de esperança.
Assim o ano começa bem.
7 comentários:
Como sempre, a esperança tem de percorrer a sua árdua jornada, mas a força de quem por lá passou constitui também factor decisivo; mas lá que o mal espreita, disso ninguém duvida.
Gostei da imagem.
Leve e verde.
É como nós nos sentimos...
Tal como dizes são passinhos ainda curtos para a nossa sede, mas no bom caminho. E ultimamente têm surgido muitas notícias destas para dar alguma esperança.
Como tens razão...
Era a tal doença de que nem se dizia o nome (será para não dar azar?) e se dizia eufemisticamente «doença prolongada», quando muitas vezes até era bem rápida.
Olha que há já muitos casos com curas. Eu conheço vários. mas é claro que esta é uma excelente notícia. Ao controlar as metásteses avança-se muito.
Ontem exacatamente não me apeteceu vir aqui porque morreu de cancro o meu amigo Zé Paulo Simões.O mesmo que me ofereceu há um mês ou dois um livro desenhado por ele sobre figuras de Campolide.O mesmo que fazia a banda desenhada Zé Ferrugem logo a seguir ao 25 de Abril.O mesmo que ,convidado para fazer livros de ensino infantis para Angola, se recusou a faze-lo porque os modelos de ilustração eram com crianças brancas. O mesmo que se continuou a recusar qd. os livros "infantilizavam "de uma maneira idiota crianças que já tinham andado de metralhadora na mão...ainda o mesmo,adorador de cinema,que tão distraido ia pôr o lixo à porta e entrava para ver a sessão no Cinema Campolide em frente da casa dele com o balde do lixo enfiado no braço e o mesmo que quando um funcionário das Finanças o destratou por ele não se entender com os impressos do IRS se virou para ele e lhe perguntou"Olhe lá e o Sr.sabe fazer rôxo?"Querido Zé que apostava tudo na esperança de cura e enfentou a desumanidade do Hospital de Cascais e do desnorte em que se encontra a unidade e a não solidariedade dos que acham que só podem ensinar "o caminho das pedras"para se ter por exemplo assistencia em casa qd. há moeda de troca ou seja se pertence ao mesmo partido ou corporação.Mas essa vai ser a minha vingança...e vai servir-se fria.AB
Começo por ti AB, para dizer como te compreendo e como é doloroso vermos partir alguém como o Zé Paulo Simões. Não sabia da sua doença, nem do estado a que chegou, mas conhecia alguma da sua obra.
Esta coisa do CANCRO ou "CANCROS", como eu lhes prefiro chamar, assim mesmo sem eufemismos piegas e misericordiosos, são coisas que acontecem e todos nós estamos na linha de ser alvos desse flagelo. Abriu esta caixa de comentários, o meu filho, que escreveu o que escreveu porque tem um pai que foi acometido por "um". Ele fala do que sabe, mas os factores são tantos e tão diversificados que se torna difícil individualizarmos as situações. Cada um é diferente do outro, tanto o ser como a doença que o ataca, só uma coisa poderá ser igual, a atitude perante a doença. Depois há um outro item, de extrema importância, a precocidade com que ela é detectada.
Quanto aos avanços médicos e terapeuticos, são um facto e espero que continuem a avançar de modo a que se não curar, pelo menos consigam atribuir uma qualidade de vida consentânea com a felicidade humana.
São notícias destas, se bem que muito localizadas e dirigidas a uma das variadíssimas espécies de cancro, que nos enchem de esperança e de vontade de viver!!!
Olha AB o teu comentário tocou-me profundamente , por já ter vivenciado um caso muito proximo e sentir toda essa revolta e impotência.Quanto ao blog tb fico sempre feliz com noticias destas A ciencia tem de ser sempre apoiada e vai sendo, por aqueles que podem e devem faze-lo para bem da humanidade. Bem hajam!!
A minha amiga AB que manteve ao longo da vida, mais do que eu, o contacto com amigos que ficaram seus amigos para sempre, tem sido das mais martirizadas com perdas destas. Eu fecho-me na minha concha, e há pessoas a quem perdi o rasto de modo que tenho sofrido menos.
Mas...
Ultimamente tenho apanhado com umas muito fortes, e estou «à espera» (?!?) de perder uma das minhas maiores amigas. para ela esta descoberta já não chega a tempo. Que droga de vida.
Mas a notícia em si é uma lufada de esperança. Porque todos sabemos que 'a culpa' muitas vezes não é o cancro original mas das metástases que se disseminam.
Zé Palmeiro, conheço muita gente que venceu a doença, ou como bem dizes, UM dos cancros, porque de facto a localização e a rapidez com que é detectado são decisivos muitas vezes.
Enviar um comentário