terça-feira, dezembro 02, 2008

Nem se consegue imaginar

No Zimbábue regista-se uma inflação de 231.000.000% (!!!!!) e um desemprego superior a 80%. (!!!!!)

Um pesadelo?
Não, são os números que cá nos chegam.
Desemprego de 80% mas não nos militares.
Esses têm ‘trabalho’ mas têm dificuldade em levantar o dinheiro.
E alastra uma ameaça de cólera.
Cólera-doença, não sentimento que isso já nem se consegue ter.

11 comentários:

Anónimo disse...

Se os soldados se começam a revoltar se calahar agora a coisa vai!

Não sabemos é para onde...
... mas para pior é impossível!

Anónimo disse...

Estes levantamentos em altura de final de ano dão para balanços terriveis.Para onde quer que a pessoa se vire a situação é tremenda.AB

Anónimo disse...

E olha-se para as pestes e fomes da idade média como se tudo fosse longiquo e impossivel de voltar a acontecer.Guerras santas incluidas.AB

Farpas disse...

Nem mais AB! Tudo isso parece coisa do passado mas está bem presente! Se nós repararmos o que mudou foi a maneira como essas coisas se tratam... e aí vamos desde ignorar até participação activa!

Anónimo disse...

Ali a coisa só acaba quando não houver população. A morrerem daquela forma, com a guerra, com a fome (80% de desemprego é impressionante) e agora a cólera, são os Cavaleiros do Apocalipse!
Nem se pode dizer nada...

josé palmeiro disse...

Um dos meus filhos, foi lá nascido, era a "era" do Ian Smith. Ser branco era um privilégio, mas ser negro, apesar de tudo era ter emprego, andar calçado, ao invés do que sucedia ali ao lado em Moçambique, era ter com que viver. Não era bom, não!!!Não posso defender uma situação como a que lá se vivia, mas constatar que apesar do domínio dos brancos, não se notava a desgraça que hoje nos entra pelos olhos dentro. O país era auto-suficiente, só que não um país, era uma colónia.
Que é hoje?
O que nos dizem ser?
Que fizeram os colonizadores para que o resultado seja este?
Criámos os "Mugabes", alimentamo-lhes os ódios e não os soubemos torná-los iguais, sem estigmas e sem ódios. Mas o que mais me doi é que esse ódio já não é, só racial, é étnico. Até isso, o colonizador, soube incentivar. Agora, temos aqui o resultadoe quem sofre, é sempre o POVO, seja de que cor for.

cereja disse...

Sim Mary, faz lembrar o 4 Cavaleiros do Apocalipse, e este «toque» da cólera foi mesmo o requinte final!
Como lembra o Zé Palmeiro, que caminho negativo se tem percorrido contra o que se esperava.
AB - as Guerras Santas, imaginava-se que se confinavam à Idade Média afinal há muita Idade Média nesse mundo.

Anónimo disse...

Este post é impressionante.
Entendo bem que contra o seu costume, desta vez a Emiéle não tenha deixado nenhuma ilustração.
Que «boneco» pode encaixar-se aqui? Uma lágrima?... Acho que nem isso.

Anónimo disse...

Olha, «estrela» também reparei nisso. Aqui a «imagem de marca do Pópulo» é todos os posts terem uma ilustração a 'enfeitar' o texto escrito, mas desta vez ficou assim, a seco.
É que é duro demais.
A AB chama a atenção para que no final-do-ano as coisas ainda costumam piorar e é certo. Porque será?! Para ao virar do ano pareça que afinal melhorou...?

Anónimo disse...

Transcendem-nos no sec XXI estes horrores da humanidade não há comentarios

cereja disse...

Vocês tiveram razão, Estrela e Sem-nick, não encontrei imagem que fosse suficientemente sugestiva...
Kika, é do século XXI como do século XIII, os tais horrores do Apocalipse são de sempre mas nessas épocas não se pensava em inflação...