segunda-feira, dezembro 01, 2008

Gato escondido...

Não fosse o nome em si mesmo e a notícia que li no sábado e cujo título é o «Estado quer anular divórcio de ******» nos faria sentir uma onda de indignação.
Como? O Estado quer anular um divórcio?
Quase como quer obrigar a um casamento, não?
Que absurdo!
Só que não seria um divórcio qualquer. Seria o divórcio de Oliveira e Costa e da Exma Esposa, o que implicava uma partilha de bens, e o património do ex-presidente do BPN podia esfumar-se por já não ser dele
Beeem...
Afinal a coisa era tanto assim, que o desejo deixou de ser de divórcio (porque isso demora mais tempo) para passar a ser uma separação de pessoas e bens o que é bem mais rápido do que um divórcio – faz-se de imediato!

Que esperteza!

7 comentários:

Anónimo disse...

É alguma novidade?

Eu, para ser franco, faz-me menos impressão isto, do que aqueles senhores empresários, que vivem em belas mansões, conduzem carros tipo de gama, fazem férias em países exóticos, têm os filhos em colégios caríssimos e ...declaram o salário mínimo nacional...
Isso é que me faz ficar maravilhado que poupadinhos eles são!

Anónimo disse...

È tudo igual.Mas esta coisa da separação de pessoas e bens em caso de "crise" faz-se muito.Se calhar a senhora não trabalha mas eu conheço um caso em que apesar de terem recorrido a esta possibilidade,quando chegou a altura de pagar ela(que não tinha nada a ver com as dividas)teve 1/3 do ordenado penhorado durante uma data de tempo....sendo que depois se divorciou mesmo e ficou ainda a pagar as dividas do "amado"conjuge.AB

josé palmeiro disse...

Notícia linda...
Tenho que concordar com a AB, pois tudo isto se iguala de uma forma incrível. No entanto, parece-me que ela baralha um pouco o que informa, vou tentar explicar.
1 - O que aqui nos é apresentado pelo "Sol", é uma vigarice, de todo o tamanho, devendo por isso ser investigada e punida severamente. O caso que ela relata e de que eu tenho conhecimento, de outros similares, são situações de ruptura, em que o que é passado para o outro conjuge, é de inteiro merecimento e que pagar as dívidas do outro coercivamente, será, no mínimo, um abuso para não dizer um "roubo". Aqui, neste infeliz caso, tudo cheira a "estratégia da aranha", logo, um caso de polícia.
Já agora dizer que, a mim chateia-me ter que contribuir para resolver essa situação, sabendo que, tudo passado, ainda se ficam a rir.

Anónimo disse...

Chego ao Pópulo um pouco tarde, que este fim-de-semana assim prolongado deu para esticar as pernas...

Tinha visto também a história e no caso em questão parece mesmo um caso de fugir com 'o rabo à seringa'. O qe a AB conta (também conheço um caso que não pode ser o mesmo dela, a história também correu mal para o conjugue 'inocente'.Mas uma coisa são umas dívidas de pequeno (ou até pequeníssimo) empresário outras as deste senhor que lixou um Banco e muita gente por arrasto.

cereja disse...

Olá a todos!!!

Estes dias quase não respondi a comentários, mas mantive a tasca aberta, como viram....

Aqui, é evidente que coisa cheira logo a vigarice das taludas. Como lembrou bem o King, como os senhores que para efeitos de IRS comunicam o salário mínimo mas vivem de um modo luxuoso, com a justificação que o tal carro topo de gama é «da empresa», se foram passar férias a um sítio paradisíaco é porque foram em negócios, ou o local ode residem é a «sede social» ou coisa do tipo da sua empresa, não é deles.
O caso que fala a AB acontece mais quando o fisco muito guloso, não leva em consideração alguns pontos que poderiam ser atenuantes - tanto assim que afinal a mulher acabou por pagar. Sei de alguns casos ainda mais absurdos, onde uma mulher depois de divorciada e casada segunda vez ainda era responsável pelas dívidas do primeiro marido e até o seu segundo e actual marido teve de as pagar...
Coisas!

Anónimo disse...

Ainda há maridos desses que pagam as dividas dos anteriores?Que o fisco queira(nem sei se pode)é dos tais casos, agora que ele vá nisso, é mais estranho.Enfim.AB

cereja disse...

Mas é verdade, AB, aquilo até meteu advogado (o que não ajudou para quem tem pouco dinheiro) porque foi uma habilidade que o vigarista do 1º marido ajudado pelo seu advogado - escola Vale de Azevedo, se calhar) conseguiu com uma senhora que não seria muito esperta e estava traumatizada com o divórcio de modo que assinou as coisas sem as espiolhar bem. E, sem reparar, comprometeu-se lá com um prédio que nunca foi dela e tem estado a acumular juros de mora que nunca mais acabam. E o actual marido pode ter o ordenado penhorado por estr casado com ela e ela ter esa tal dívida... Espero que o advogado deles os ajude.