«Na hora» e a net entupida
Ora bem, pelo que entendi o sistema "Renováveis na Hora", foi criado, - baseado num decreto-lei que permite, a quem quiser e tiver condições, criar a sua própria energia e até vender a que sobrar à rede pública - para o registo se poder fazer pela net. Rápido. O tal «na hora».
Boa iniciativa.
Mas...
A competição é coisa dura, e parece que há « empresas a usar "call centers" para se inscreverem como microprodutores de energia, deixando de fora muitos particulares que não conseguem aceder ao registo» o que, naturalmente, 'estrangulou' o sistema e abriu a porta a especulações.
A procura é tanta e os prazos tão pequenos que só consegue registar-se quem tem "baterias de computadores preparadas", ou seja há muita a arraia miúda a ficar de fora.
O processo terá de ser revisto, sob pena de se perder o que seria uma boa medida para muitos, e afinal ganharem de novo os que sempre ganham estas coisas.
d'aqui
Boa iniciativa.
Mas...
A competição é coisa dura, e parece que há « empresas a usar "call centers" para se inscreverem como microprodutores de energia, deixando de fora muitos particulares que não conseguem aceder ao registo» o que, naturalmente, 'estrangulou' o sistema e abriu a porta a especulações.
A procura é tanta e os prazos tão pequenos que só consegue registar-se quem tem "baterias de computadores preparadas", ou seja há muita a arraia miúda a ficar de fora.
O processo terá de ser revisto, sob pena de se perder o que seria uma boa medida para muitos, e afinal ganharem de novo os que sempre ganham estas coisas.
8 comentários:
Como, quase, tudo neste país, as leis são feitas já com destinatários, bem definidos e informados. O comum dos mortais, não tem acesso ou tem, nas entrelinhas, sem que alguma vez os consiga atingir.
Este era mais um dos casos em que o governo deveria voltar atrás, mas, tal como na educação, não acredito.
Pelo menos «corrigir o tiro», e abrir a coisa de outra forma.
Ou então como eu disse acabam por lucrar os mesmos de sempre, ou os mais espertos (no sentido de 'chico-esperto', não no sentido de inteligente)
Mercado é mercado...a resposta pronta e adequada é fundamental.Os meios são os que melhor responderem a estas duas exigencias.Se fosse para "todos"era dado...AB
Gostei do «moinho de papel»... Isso é que é energia muito simples. Até quando se lhe sopra ele anda. Que saudades de ser pequenito. :D
AB - o que ali se explica, é que o mercado "não tem sido estimulado", e o gajo ambientalista da Quercus até fala dele, dizendo que
"ser microprodutor vale a pena".e "A minha factura eléctrica anual anda à volta de 600 ou 700 euros. Se me tornasse microprodutor ia receber cerca de 2000 euros, o que significa uma poupança de cerca de 300 euros"
Não seria para 'todos' até porque depois não havia a quem 'vender', mas quem tivesse os meios poderia concorrer.
Aliás se euestivesse interessado concorria na mesma; se não desse pela net por ela estar entupida, ia lá pessoalmente, olha!
E valerá a pena?
Eu sei porque houve quem me garantisse que ter no telhado os tais aparelhos que captam a energia solar, é bom para os aquecimentos, e só isso baixa logo a taxa da EDP, mas uma sistema mais avançado do que isso é muita areia...
Contudo, se há tanta gente interessada e «em linha» a coisa é capaz de ser melhor do que eu pensava.
King eu sei o que ali se explica.e eu tentei "explicar"outra coisa.AB
OK. Isto parece uma conversa de «quem ouve bem demais» :)))
Ou seja, eu sei que tu soubeste o que se estava ali a falar, mas quis pelo meu lado acentuar outra vertente.
É natural que quem tem unhas toque melhor a viola, mas a verdade é que me parece como o artigo refere, que mesmo com umas unhas mais pequenas devia haver violas para mais gente. Pelo menos a musica podia ser outra.
Nem foi a questão das empresas ou dos privados que me chamou a atenção, foi o MAIS UMA VEZ, uma actividade promulgada pela net para «facilitar» afinal ser um pandemónio...
É que não é uma vez nem duas.
a coisa passa-se com alguma frequência.
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