E uma conversa durante um conselho de Ministros?
Não deixa de ser um pouco estranho.
Claro que é voz corrente que grande parte das nossas escolas sofre com grande perda de autoridade. Ainda aqui, na mesma edição do Público, se pode ler mais um incidente triste, de novo por causa de um telemóvel. Parece que os ditos telemóveis são os motores do disparate entre os nossos alunos.
Mas não deixa de se estranhar que seja o Ministério da Justiça que alerte para a necessidade de mais "autoridade e disciplina nas escolas"
Certo, isso parecia ser consensual, mas será que o da Educação ainda não tinha dado conta?... É que este conselho vir de um Ministério para outro, é um tanto estranho do ponto de vista de cortesia, entre pares. Ou não?
Claro que é voz corrente que grande parte das nossas escolas sofre com grande perda de autoridade. Ainda aqui, na mesma edição do Público, se pode ler mais um incidente triste, de novo por causa de um telemóvel. Parece que os ditos telemóveis são os motores do disparate entre os nossos alunos.
Mas não deixa de se estranhar que seja o Ministério da Justiça que alerte para a necessidade de mais "autoridade e disciplina nas escolas"
Certo, isso parecia ser consensual, mas será que o da Educação ainda não tinha dado conta?... É que este conselho vir de um Ministério para outro, é um tanto estranho do ponto de vista de cortesia, entre pares. Ou não?
7 comentários:
Fui ler o link do telemóvel também.
Realmente é uma fixação!!!!
Se deixasse de haver telemóveis nas escolas talvez algumas coisas serenassem.
Mas tem piada a intromissão nas áreas do outro.
Cada cavadela, sua minhoca!
Para eles já andarem a dar conselhos, uns aos outros, com a actuação do Rui Pereira, sobre o caso Madeira cada vez me convenço mais que "já não estamos à beira do abismo, não, nós, já demos o passo em frente!"
Era impossível impedir os telemóveis na Escola.
Os próprios pais mão deixam porque querem estar em contacto com os filhos!!!! E cenas das piores e mais reles até têm sido feitas por os papás destes meninos.
Quanto aos conselhos, tem piada, não tem?!
Nem de propósito, chegou-me há momentos, esta informação.
"O EXEMPLO BRITÂNICO
Os pais dos alunos com comportamentos violentos nas escolas britânicas vão passar a ser multados num valor que pode ir até aos 1450 euros. 'As intimidações verbais e físicas não podem continuar a ser toleradas nas nossas escolas, seja quais forem as motivações' sublinhou a Secretária de Estado para as Escolas. Disse também que 'as crianças têm de distinguir o bem e o mal e saber que haverá consequências se ultrapassarem a fronteira'. Acrescentou ainda que 'vão reforçar a autoridade dos professores dando-lhes confiança e apoio para que tomem atitudes firmes face a todas formas de má conduta por parte dos alunos'. A governante garantiu que 'as novas regras transmitem aos pais uma mensagem bem clara para que percebam que a escola não vai tolerar que eles não assumam as suas responsabilidades em caso de comportamento violento dos seus filhos. Estas medidas serão sustentadas em ordens judiciais para que assumam os seus deveres de pais e em cursos de educação para os pais, com multas que podem chegar às mil libras se não cumprirem as decisões dos tribunais'. O Livro Branco dá ainda aos professores um direito 'claro' de submeter os alunos à disciplina e de usar a força de modo razoável para a obter, se necessário.
Em Portugal, como todos sabemos, o panorama é radicalmente diferente.
Por cá, continua a vingar a teoria do coitadinho: há que desculpabilizar as crianças até ao limite do possível, pois considera-se que o aluno é intrinsecamente bem formado, o que o leva a assumir comportamentos desviantes são factores externos (contexto social e familiar) que ele coitado não consegue superar. Temos assim que o aluno raramente é penalizado e quando o é, os castigos ficam-se na sua maioria por penas ligeiras, não vá correr-se o risco de o menino/a sofrer traumas que o podem marcar para o resto da vida.
As notícias sobre actos de vandalismo, de agressão, de indisciplina e de violência praticados em contexto escolar que, com progressiva frequência vamos conhecendo, deviam merecer da parte de quem tutela a educação, medidas mais enérgicas que infelizmente tardam em chegar.
Júlio Viegas Neves
Professor do Ensino Secundário"
Seria bom reflectirmos, não vos parece?
Por acaso não foram os sucessivos ministros da educação que criaram esta situação que agora querem combater?Acho tudo rídiculo``no comments``
É isso mesmo, Zé.
As crianças fazem aquilo que as deixam, e as famílias não podem lavar as mãos da sua educação e comportamento!
não sabia disto!
olha que realmnete!
a ministra da educação anda ocupada demais com as avaliações e grelhas, não pensa em mais nada!
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