Pagar os estudos
O ensino é caro.
Ter um local com boas capacidades, bem apetrechado, pagar a bons professores, não é coisa barata. Quem tem alguma informação ou pensa um pouco nisso tem essa percepção.
Mas, em Estados onde a organização social tem uma definição equacionada numa ‘política social’, parte-se do princípio que há investimentos que se justificam a médio prazo e, mesmo sendo caro sustentar uma boa Educação, uns anos mais tarde vai chegar ‘o lucro’ quando os bons profissionais mostrarem aquilo que aprenderam.
Os países que adoptam essa política social (pensamos sobretudo nos países nórdicos) assim têm feito. Nós por cá balançamos bastante, abriu-se demasiadas escolas superiores privadas sem grande qualidade, as médias para se entrar numa pública são geralmente muito elevadas, e depois há a velhíssima luta das propinas. Ou seja, nem nos situamos no modelo de um Estado nórdico, nem no liberalismo norte-americano onde quem quer paga, ou consegue uma bolsa muitas vezes pelos seus dotes atléticos.
Há agora alguma agitação quando se soube que uma jovem estudante norte-americana tinha decidido leiloar a sua virgindade para pagar os estudos
Parece que tentou a mais conhecida leiloeira, a eBay, mas como eles não aceitaram manteve a ideia através de um site.
Já tem a licenciatura em Estudos da Mulher e pretende acabar os estudos com um curso post-graduação em Matrimónio e Terapia Familiar.
Não se conhece o nome da rapariga, mas para já esta atitude será uma grande publicidade quando ela começar a trabalhar exactamente em «matrimónio» ou «terapia familiar».
À partida sabemos o que ela pensa dessa coisa da virgindade…
Ter um local com boas capacidades, bem apetrechado, pagar a bons professores, não é coisa barata. Quem tem alguma informação ou pensa um pouco nisso tem essa percepção.
Mas, em Estados onde a organização social tem uma definição equacionada numa ‘política social’, parte-se do princípio que há investimentos que se justificam a médio prazo e, mesmo sendo caro sustentar uma boa Educação, uns anos mais tarde vai chegar ‘o lucro’ quando os bons profissionais mostrarem aquilo que aprenderam.
Os países que adoptam essa política social (pensamos sobretudo nos países nórdicos) assim têm feito. Nós por cá balançamos bastante, abriu-se demasiadas escolas superiores privadas sem grande qualidade, as médias para se entrar numa pública são geralmente muito elevadas, e depois há a velhíssima luta das propinas. Ou seja, nem nos situamos no modelo de um Estado nórdico, nem no liberalismo norte-americano onde quem quer paga, ou consegue uma bolsa muitas vezes pelos seus dotes atléticos.
Há agora alguma agitação quando se soube que uma jovem estudante norte-americana tinha decidido leiloar a sua virgindade para pagar os estudos
Parece que tentou a mais conhecida leiloeira, a eBay, mas como eles não aceitaram manteve a ideia através de um site.
Já tem a licenciatura em Estudos da Mulher e pretende acabar os estudos com um curso post-graduação em Matrimónio e Terapia Familiar.
Não se conhece o nome da rapariga, mas para já esta atitude será uma grande publicidade quando ela começar a trabalhar exactamente em «matrimónio» ou «terapia familiar».
À partida sabemos o que ela pensa dessa coisa da virgindade…
bolsa de estudo?
6 comentários:
Há outra coisa que sabemos.È que não somos o único país em que as licenciaturas em estudos de Mulheres não são assim tão recomendáveis...AB
Apoiado, AB!
Mas já agora, quando colocam mulheres como a Maria de Lurdes, naquelas funções, é mesmo só para desclassificar.
Escrevi, "mulheres", naquela situação, de propósito. Nada tem a ver com a MULHERES, do meu país.
Suponho que a Mª de Lourdes não é licenciada em "Estudos de Mulheres".A Universidade dela é outra e a minha critica referia-se mesmo às licenciaturas e mestrados que tem sido ministrados por aí numa outra Universidade.AB
A história é de facto espantosa.
Mas fiquei chocada com os comentários dos leitores da notícia. Achei de uma ordinarice e má educação desconfortável.
Até se podia brincar, mas não assim.
O post é mais ou menos a brincar, mas a verdade é que aqui em Portugal temos essa convicção de que a saúde e os estudos são bens essenciais e portanto é para isso que se pagam impostos. Mesmo no tempo do fascismo ( e eu sou desse tempo) é claro que muito pouca gente estudava, sobretudo cursos superiores, mas era sobretudo porque se precisava de começar a trabalhar. Famílias de classe média baixa, não podiam sustentar um filho crescido sem ele trabalhar - claro que havia os livros e material escolar e as propinas, mas não era isso o fundamental. Na série «Conta-me como foi» vê-se que o Toni está na Faculdade de Direito e a família até vive com dificuldades, mas conseguem pagar as propinas.
Quando se vê um filme ou uma série dos EUA (eu nunca lá estive) ficamos impressionados com a alegria que os jovens demonstram quando «conseguem entrar numa Universidade». É um feito! Porque como dizes, ou são grandes atletas e têm bolsas por isso mesmo, ou têm de ter excelentes resultados e dinheiro.
Cá, resmungamos, mas olhem que ainda temos sorte!!!!!
A gente ao fim-de-semana passa por aqui bastante mais tarde.
Às vezes até penso que «desta vez ela não escreveu nada»... mas engano-me sempre, bolas!!!
Claro que há várias maneiras de pagar os estudos. ..
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