«Números atirados para o ar»
A senhora Ministra da Educação está tranquila.
Parece que o estudo efectuado pelo coordenador a Área de Educação Especial da Universidade do Minho que, apoiado em estudos internacionais sobre «dificuldades de aprendizagem», tinha declarado que «mais de 100 mil alunos com necessidades especiais estão sem qualquer apoio pedagógico», é um disparate e são «números atirados para o ar»
Pois se os técnicos do seu Ministério lhe asseguram que todas as crianças estão sinalizadas, ( e além de sinalizadas, apoiadas, espera-se...) é porque é assim mesmo. Se o Ministério da Educação apresenta uma estimativa "muito abaixo de qualquer estudo internacional" é porque as nossas crianças têm decerto muito menos dificuldades do que as dos outros países, é óbvio!
Aliás a senhora Ministra declara até que o seu ministério fez um "esforço enorme" na sinalização das crianças, "para não confundir um aluno surdo com um aluno que tem dificuldades de aprendizagem", por exemplo.
(honestamente não sei se ela disse tal coisa; acho tão espantoso que apenas repito o que diz a notícia do Público, que talvez tenha interpretado mal uma outra afirmação)
De qualquer modo quem conheça a situação das crianças com NEE sabe que a questão está longe, muito longe, de uma boa solução.
Pobres crianças, pobres famílias, pobres professores,
.... que têm uns ricos técnicos que não se ralam com as estatísticas se elas forem contraeles o seu desejo.
Parece que o estudo efectuado pelo coordenador a Área de Educação Especial da Universidade do Minho que, apoiado em estudos internacionais sobre «dificuldades de aprendizagem», tinha declarado que «mais de 100 mil alunos com necessidades especiais estão sem qualquer apoio pedagógico», é um disparate e são «números atirados para o ar»
Pois se os técnicos do seu Ministério lhe asseguram que todas as crianças estão sinalizadas, ( e além de sinalizadas, apoiadas, espera-se...) é porque é assim mesmo. Se o Ministério da Educação apresenta uma estimativa "muito abaixo de qualquer estudo internacional" é porque as nossas crianças têm decerto muito menos dificuldades do que as dos outros países, é óbvio!
Aliás a senhora Ministra declara até que o seu ministério fez um "esforço enorme" na sinalização das crianças, "para não confundir um aluno surdo com um aluno que tem dificuldades de aprendizagem", por exemplo.
(honestamente não sei se ela disse tal coisa; acho tão espantoso que apenas repito o que diz a notícia do Público, que talvez tenha interpretado mal uma outra afirmação)
De qualquer modo quem conheça a situação das crianças com NEE sabe que a questão está longe, muito longe, de uma boa solução.
Pobres crianças, pobres famílias, pobres professores,
.... que têm uns ricos técnicos que não se ralam com as estatísticas se elas forem contra
10 comentários:
Esta senhora que é um produto acabado do "pior" académico que eu tenho visto (ele é o jargão,ele é a arrogancia,ele é a surdez para não dizer autismo)governa para e com as estatisticas exteriores porque o que interessa é corroborar em absoluto a "carreira" do 1º ministro.E parecia ela no principio a menos "politica" do elenco.Qt. aos técnicos do ME toda a gente sabe o cancro que aquilo sempre foi e aí ela não parece estar incomodada.AB
POr acaso quando ela apareceu dei-lhe o benefício da dúvida. Afinal aquele Ministério é dificílimo, não me lembro de um único Ministro que passasse por lá sem ser questionado. Mas quanto mais tempo passa mais admirada fico com o que oiço.
Desta vez a frase deve ter sido uma gaffe qualquer, que se desculparia se tudo o resto não fosse de molde a não 'desculpar'. E o raio do «ensino especial» é mesmo das áreas mais mal-tratadas que nós temos por cá. Evidentemenet que as respostas têm vindo a melhorar (também mal seria que o não fossem) mas como de vez em quando se anda muito para trás, o resultado final é uma desgraça!!!
Avestruzes é tudo o governo!
Com a cabeça enterrada, «eles» não vem, mas para sua desgraça, os resto da malta vê-os muito bem!
A AB, mais uma vez se antecipou e bem, diga-se de passagem, ao que eu quereria dizer e eu, melhor, não fazia.
Quanto ao King, só mudaria o "tudo" para "TODO".
AB, se por um lado tens razão, ela (eles todos) funcionam sobretudo para as estatísticas que querem apresentar «lá fóra» o certo é que desta vez que se basearam em estatísticas de outros países para contestar o que ela dizia, já não gostou dessa comparação com o «lá fóra»...
É conforme a música.
Mas como já aqui se disse, pobres miudos e pobres pais....
Mary eu disse "para" e "com"as estatisticas exteriores.AB
eu não me admiro nada que a senhora tenha dito isso, é mais barbaridade, menos barbaridade!!
na minha escola os alunos com nee são 2, e são os 2 meus alunos, vão ter 5 horas semanais de apoio.
só que a professors que os vai apoiar é uma professora de evt que veio cá parar porque ficou com horário zero na escola dela.
é uma querida, trabalhadora e esforçada, mas de ensino especial nada percebe, como deves calcular.
o que ela faz com os alunos é o mesmo que eu faço, só que com mais disponibilidade porque, quando trabalha, só tem 2 alunos!
cinco horas para os 2, não é para cada um!!
Pois é o tal caso: eles estão 'sinalizados', resta saber se estão a ter o ensino que precisam...
Escuso de dizer que não. Se tem NEE precisam de alguém que conheça as técnicas a usar com essas crianças, não apenas de tempo (e pelos vistos nem é assim tanto!)
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