Festas no início ou no final
O DN traz uma reportagem interessante.
Pretende comparar dois ensinos, em Portugal e na Ucrânia e possivelmente há muito exagero, porque se o sistema português, todos nós o conhecemos, quanto ao ucraniano só se pode analisar por aquilo que viram numa terra, mesmo que seja representativa de muitas outras.
A história é simples e já a sua origem é interessante: uma imigrante ucraniana, formada em Biologia, viveu sete anos em Portugal e um dos seus últimos empregos foi o de auxiliar educativa (!!!)
Ora, essa função deu-lhe para comparar o que se passava nas escolas portuguesas e as da sua terra. Falou nisso e assim os professores da sua escola, no Estoril, decidiram trocar experiências com uma escola ucraniana e, no início das aulas, trocaram visitas
Foram professores, alunos e pais.
Pelo que se viu a diferença foi abissal. O dia da noite!
É verdade que em muitos locais nós também fazemos uma pequenina recepção aos novos alunos mas temos de concordar que as grandes festas são no final do ano, quando se sente o alívio do ano ter acabado!
Lá, passa-se o contrário, é ao abrir que a festa é grande, com pompa e circunstância – exagerada na nossa visão… - «o início do ano lectivo na Ucrânia é sempre a 1 de Setembro, independentemente do dia em que calha. Não é feriado nacional, mas as entidades patronais são sensíveis aos pais que pedem dispensa para se deslocarem à escola. Não é obrigatório que os alunos vistam farda, mas são raros os que a dispensam. E quem não a leva veste uma roupa de cerimónia.»
A reportagem é interessante porque chama a atenção para muitas coisas e talvez explique porque o nosso aproveitamento é pior.
Não sei se 'o outro' deve servir de modelo, mas a atitude da comunidade, professores, alunos, pais, essa creio ser de aproveitar.
É que o ensino é uma coisa muito séria.
Pretende comparar dois ensinos, em Portugal e na Ucrânia e possivelmente há muito exagero, porque se o sistema português, todos nós o conhecemos, quanto ao ucraniano só se pode analisar por aquilo que viram numa terra, mesmo que seja representativa de muitas outras.
A história é simples e já a sua origem é interessante: uma imigrante ucraniana, formada em Biologia, viveu sete anos em Portugal e um dos seus últimos empregos foi o de auxiliar educativa (!!!)
Ora, essa função deu-lhe para comparar o que se passava nas escolas portuguesas e as da sua terra. Falou nisso e assim os professores da sua escola, no Estoril, decidiram trocar experiências com uma escola ucraniana e, no início das aulas, trocaram visitas
Foram professores, alunos e pais.
Pelo que se viu a diferença foi abissal. O dia da noite!
É verdade que em muitos locais nós também fazemos uma pequenina recepção aos novos alunos mas temos de concordar que as grandes festas são no final do ano, quando se sente o alívio do ano ter acabado!
Lá, passa-se o contrário, é ao abrir que a festa é grande, com pompa e circunstância – exagerada na nossa visão… - «o início do ano lectivo na Ucrânia é sempre a 1 de Setembro, independentemente do dia em que calha. Não é feriado nacional, mas as entidades patronais são sensíveis aos pais que pedem dispensa para se deslocarem à escola. Não é obrigatório que os alunos vistam farda, mas são raros os que a dispensam. E quem não a leva veste uma roupa de cerimónia.»
A reportagem é interessante porque chama a atenção para muitas coisas e talvez explique porque o nosso aproveitamento é pior.
Não sei se 'o outro' deve servir de modelo, mas a atitude da comunidade, professores, alunos, pais, essa creio ser de aproveitar.
É que o ensino é uma coisa muito séria.
4 comentários:
E já estava eu a estranhar, o facto de não aparecerem os teus escritos. Agora entendo.
Que dizer?
A diferençe é abismal. A forma de encarar a Escola, no seu todo e o dar dignidade ao ensino e a todos os seus agentes, é por demais importante, para andarmos a brincar aos ensinos, com diplomas, para o desemprego e para formarmos ou deformarmos, gerações inteiras.
Quando referes que uma licenciada em Biologia desempenha funções de auxiliar educativa, está tudo dito. Por sorte, alguma boa alma a ouviu e decidiu ir ver, não para copiar mas para confrontar e tentar modificar. Veremos se o ministério aprova estas experiências...
Assisti ao mesmo nos EUA em comunidades pequenas.grande festa de recepção com a familia toda,majorettes,banda do liceu etc.À seria.AB
Nada de mal em se festejar o final.
Mas, é certo que uma festa para começar era um bom sinal. Motivava muito mais, e valorizava o periodo de trabalho em que se entrava.
É isso AB. Em certos países o início é uma festa, com mais ou menos floclores mas 'cheira' a festa. Aqui o mais que se fez foi a tal coisa da «entrega dos diplomas» aos melhores do ano passado. Podia ser pior, mas ....
....é pouco!
E o mais importante é o espírito da coisa.
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