E na íntegra !
O Senhor Presidente aconselha «os portugueses» a lerem a mensagem que enviou ao Parlamento sobre o seu veto à lei do divórcio
Será de esperar que o Presidente dos Portugueses conheça o povo a que preside e as suas capacidades literárias.
A dita mensagem está aqui, acredito que os leitores do Pópulo a gostem de ler, e eu própria já o fiz. Fiquei a conhecer as suas razões. Está preocupado com o cônjuge mais fraco (considera que seja a mulher) e lá imagina que quem pede o divórcio seja mais vezes o marido, não sei bem porquê. Na ‘amostra’ do meu grupo de amigos até me parece que é mais ela que tem desejado acabar o casamento, mas enfim, talvez não seja representativa.
Mas esta sua frase é que écuriosa estranha paradoxal intrigante: «Assim, por exemplo, numa situação de violência doméstica, em que o marido agride a mulher ao longo dos anos - uma realidade que não é rara em Portugal -, é possível aquele obter o divórcio independentemente da vontade da vítima de maus tratos». Se eu bem entendo, um marido faz da sua mulher o bombo da festa, mas a tal vítima desses maus tratos não mostra nenhuma vontade de se divorciar, ele é que sim.
(quanto-mais-me-bates-mais-gosto-de-ti?)
Devo estar particularmente burra, será por ser quarta-feira?
Por outro lado, se o texto foi acessível para mim e creio que para quem por aqui passa, duvido que seja assim tão claro «aos portugueses» cuja leitura muitas vezes não ultrapassa o que conseguem entender nos jornais desportivos. Num país de iliteracia como é o nosso, pedir a todos que leiam este parecer é de um irrealismo atroz.
Claro que vão ler. Na íntegra, Senhor Presidente.
Será de esperar que o Presidente dos Portugueses conheça o povo a que preside e as suas capacidades literárias.
A dita mensagem está aqui, acredito que os leitores do Pópulo a gostem de ler, e eu própria já o fiz. Fiquei a conhecer as suas razões. Está preocupado com o cônjuge mais fraco (considera que seja a mulher) e lá imagina que quem pede o divórcio seja mais vezes o marido, não sei bem porquê. Na ‘amostra’ do meu grupo de amigos até me parece que é mais ela que tem desejado acabar o casamento, mas enfim, talvez não seja representativa.
Mas esta sua frase é que é
(quanto-mais-me-bates-mais-gosto-de-ti?)
Devo estar particularmente burra, será por ser quarta-feira?
Por outro lado, se o texto foi acessível para mim e creio que para quem por aqui passa, duvido que seja assim tão claro «aos portugueses» cuja leitura muitas vezes não ultrapassa o que conseguem entender nos jornais desportivos. Num país de iliteracia como é o nosso, pedir a todos que leiam este parecer é de um irrealismo atroz.
Claro que vão ler. Na íntegra, Senhor Presidente.
5 comentários:
Esta é a terra do velho, o rapaz e o burro, e faça-se o que se fizer é sempre criticado.
Também já tinha ouvido umas versões desta crítica. Não se entende o que pensa o Cavaco (ou os seus assessores) dessa coisa das mulheres agredidas, porque se elas querem continuar casadas, devem ser maluquinhas. O que sei mais é de mulheres que fogem de casa e são perseguidas pelos maridos.
Claro que faz sorrir, essa coisa de pedir pata TODOS lerem. ele está é a pensar mos jornalistas, é que é.
Talvez a conjugalidade a que ele se quer referir não seja a do comum dos portugueses mas a que tem existido tão "feliz"entre ele eo Sr.Eng..Não vá uma lei estragar a festa(talvez a recomendação de leitura se destine ao parlamento assim estilo pós-férias/cuidado com a cohabitação pacifica).È que se começa nos casamentos comuns e pode~se acabar com o advento de uma madrinha estilo fada má a estragar a boda(ou o bodo para não desprezar a parte masculina da coisa)AB
Nunca duvidei que o Aníbal do Poço, perdão da Fonte, tivesse tantas preocupações com as mulheres, em especial com aquelas que, todos os dias, se sujeitam a toda a espécie de maus tratos, por parte dos seus companheiros e que depois, ainda por cima, são objacto de um pedido de divórcio, por eles interposto, lindas meninas...
Mais não digo, enoja-me falar desse senhor e das suas posições.
Estou como a AB, quando ele disse «os portugueses» estava a pensar era «nos portugueses que se sentam em S. Bento» e não nos que lêem a Bola ou a Caras.
Foi bem apanhado essa do 'casamento' Belém-S.Bento... Também era uma hipótese. E também pode ser dissolvido unilateralmente!
Essa ideia das vítimas de violência familiar não se quererem divorciar é de ficar de boca aberta!
O que se deve separar é as águas: uma coisa é a separação das pessoas, outra quando há danos até físicos como ele fala, deverá haver direito a indemnizações.
Então se um tipo mandar outro para o hospital, tem responsabilidade civil de o indemnizar, e se for a mulher não têm? a minha ideia é que se anda a confundir as coisas e não é tão inocente como isso esse confusão.
Mas porque raio é que as pessoas ainda se casam??????
Enviar um comentário