domingo, agosto 03, 2008

A liberdade das férias

Ontem deixei aqui um post que não tinha texto, só uma imagem que encontrei na net e achei muito sugestiva.
Chamei-lhe férias.
E depois, pensamento puxa pensamento também achei que aquilo representava um pouco a minha (ou uma das minhas, melhor dizendo) imagem de liberdade, a liberdade das férias. Como se calhar repararam, mais uma vez não deixei aqui a praia. E sem dúvida que a praia é muito livre. O mar é uma força enorme e completamente indomável e livre, é claro. E, por outro lado, uma árvore como aquela, está ‘presa’, não sai do chão, não é verdade?
Só que isso para mim não é nenhuma prisão, são as raízes, e as raízes fazem crescer e dão força. Para mim, uma árvore pode ser livre, sim! Pode até crescer num terreno bravio, pode desafiar a natureza.
Naquela imagem afinal tão aérea, naquela árvore por onde passavam tantos pássaros e o transporte era de balão [ :D ] havia toda a vida ‘social’, a vida humana, a vida-vida!

Mas por outro lado, talvez por todo aquele imenso espaço, a lua translúcida no céu, e a grande árvore quase a tocar as nuvens, para mim dava-me uma sensação de paz, de serenidade, de alegria suave, esse sossego que eu espero e desejo numas férias.





(já agora cliquem na foto e respirem fuuundo!!!)

5 comentários:

Anónimo disse...

Obedeci ao conselho, cliquei na foto e quase me perdi em todo esse ceu!
Que beleza....

E, realmente a «liberdade das férias» é difícil de definir.

Anónimo disse...

E, fico à espera do post sobre a praia! :)))))
Não sejas embirrenta!

josé palmeiro disse...

Tanta explicação!!!
Onde arranjas tu, ou os outros, tanta liberdade como a expressa naquela imagem?
A praia? Por muito que goste e por muita liberdade que seja(?), eu pergunto: Será liberdade ir para a praia e andar quilómetros para arranjar onde parquear o carro, ficar loooonge, de tal forma que carregar o material essêncial, já não falo nos acessórios, até à praia, é um suplício. E depois? Arranjar um lugar para ficar? Maré alta, maré baixa, onde? Uns metros para a direita, talvez ali, não, não há ninguém mas não é um sítio vigiado. Talvez, mais à esquerda, há ali um lugarinho. Chego poiso a toalha, entre duas que já já estão e, aí estou eu, em plena liberdade, a gozar o cubículo que tive a sorte de encontrar, para ficar. Esquecia-me, ainda arrisco a ser pisado ou a levar uma bolada na testa, isti para não falar, nas interessantes charlas, que, isentas de taxa, sou obrigado(?) a ouvir.
VIVA A LIBERDADE!!!

josé palmeiro disse...

Esqueci-me de dizer que, eu sou de "sequeiro", também perfiro o campo, apesar dos arames farpados que, às vezes, nos impedem de caminhar...

Anónimo disse...

Clap, clap, clap, palmas para o comentário do Palmeiro.

Emiéle adorei o teu céu leve, leve, com aquela nuvem que parece ir desfazer-se no azul...
Lindo!
Liberdade, sim.
E respirar fundo, também!
....
E estes encontros matinais com a malta do Pópulo são óptimos. :))