quinta-feira, julho 10, 2008

A realidade e a ficção

Já aqui tenho contado que acho um certo interesse e me entretêm muito histórias «de polícias e ladrões», ou de espionagem, ou desse género de mistério. Distraem-me. É talvez o meu lado infantil, que querem…?
Mas mantenho presente que são histórias. Para ler ou para ver, na minha cabeça aquilo é ficção, não é para levar a sério.
Ora, ontem foi notícia, apesar de hoje já ter sido negado, que existem afinal mesmo cá uns Serviços Secretos (da nossa Pêjota, é claro!!!) e, como convém nestes casos, muito bem escondidos num vulgar armazém.
Verdadeiros ‘infiltrados’! Escondidos mas possuindo uns meios tecnológicos altamente sofisticados, é claro.

Dizem por aí que estes senhores fazem escutas e vigilâncias ilegais, e que há quem seja escutado sem ser suspeito de nenhum crime. Até se diz que houve políticos que «foram alvo de escutas ilegais nos seus próprios gabinetes».
Estes super agentes, estão cheios de gadgets - "alfinetes" de gravata que gravam imagem e som, malas que registam todos os números de telemóvel num raio de 50 a 100 metros…
Tchi…
Não pode ser verdade, é claro.
Isto são invenções.
Quem é que vai acreditar nisto???
Ficção, pura ficção, tá visto!

11 comentários:

Anónimo disse...

Pois,mas é para levar a sério. A "inteligence"não é para ignorar...AB

cereja disse...

Claro que sim.
E tanto mais perigoso pela «pele de cordeiro» que cobre estes lobos.
A privacidade de cada um parece que cada vez existe menos.

Anónimo disse...

Podes crer.AB

Anónimo disse...

Eles andam aí, sim!
E neste caso não é nenhuma 'teoria da conspiração', é mesmo verdade.

josé palmeiro disse...

Há uma frase, bem portuguesa, que casa bem com o escrito.
"QUEM TEM CÚ, TEM MEDO!"

Anónimo disse...

Quem não deve ,não teme nada que não soubessemos já. E há outros na certa., que escutem á vontade. Sériamente é gravezito, mas

Anónimo disse...

Não é que eu tenha nada a esconder de grave, sem dúvida, mas mesmo a rotina e conversas particulares é embaraçoso pensar que podem ser ouvidas!!!!

cereja disse...

A Mary tem razão. É sempre embaraçoso mesmo em coisas insignificantes. Já repararam como a linguagem gestual, quando não é acompanhada de som, fica ridícula? Experimentem tirar o som à TV e ver uma entrevista...Ou olharem para quem vai a conversar num carro com as janelas fechadas e de fóra só se vêm os gestos?...
E depois há frases e conversas que, descontextualizadas, tem um sentido bem diferente.

Anónimo disse...

Se pessoalmente, num grupo de amigos ou com a família, cada um chega a interpretar à sua maneira,chegando a conclusões bem fora do pretendido pelo locutor, agora imaginem se tiverem tempo de analisar e categorizar, sem ver a linguagem gestual ou expressões faciais de quem o diz...

cereja disse...

Esse é UM dos perigos das escutas. Para além do abuso que é ouvirem conversas íntimas.
É claro que em casos graves (viu-se agora com o Apito Dourado) é um modo de apanhar vigarices, mas tem de ser sempre com autorização do juiz e, sobretudo, só deve ser ouvido por pessoas muito responsáveis.

cereja disse...

Olhem bem para AQUI
Mais palavras, para quê????