quinta-feira, julho 31, 2008

Pc (zinhos)



Agora é um bodo aos pobres!

Os meninos pequenos, os do primeiro ciclo de escolaridade já não se podem queixar de que os irmãos é que têm computadores, agora vem aí o Magalhães, para meninos dos 6 aos 10.
Dizem que dali vão sair uns portáteis baratinhos e bons para os meninos pequenos
Muito bem!
Pelo que ouvi na rádio, se o custo por que vão ficar estes pcs é de 150 euros (o que já é barato, temos de reconhecer!) as crianças podem comprá-los por um terço deste valor, foi o que ouvi o primeiro ministro dizer na Antena I.

Se tudo for como a noticia nos diz, é de aplaudir, não apenas a possibilidade de as crianças poderem praticar os rudimentos da informática, como a exportação deste produto para outros países como Líbia ou a Venezuela.
Assim seja!


De qualquer modo seria bom que elas sendo crianças as suas brincadeiras continuassem a ser de ar livre e onde se mexessem como deve ser.
É que isto dos computadores é um tanto viciante e demasiado absorvente como eu bem sei...


7 comentários:

Anónimo disse...

A Saltapocinhas também falou no caso, como seria de esperar (calculas bem que ainda antes de dizer aqui nada, fui logo a correr ao Fábulas, porque tinha quase a certeza de que ela devia falar no assunto)
É certo que aqui o ponto mais delicado está na decisão da Acção Social Escolar sobre quem é que os vai receber.
Por outro lado também é verdade que o preço, mesmo o 'não-subsidiado' é barato, e há muita gente que os poderá comprar.

Faz-me alguma espécie, como é que se investe tanto num computador e afinal os livros escolares são tão caros... Olhem que um «cabaz escolar», pelo menos do 5º e 6º ano, não é mais barato do que isso!

Anónimo disse...

Também fui visitar a Saltapocinhas, contudo, lendo a notícia, diz que «Os encarregados de educação dos alunos do ensino básico que não estão abrangidos pela acção social vão pagar 50 euros».
Claro que sei que para muitas famílias 50 € ainda é dinheiro, mas também não é assim tanto como isso. Eu pago 6 € por uma hora de trabalho da minha mulher a dias, ou seja com pouco mais de um dia de trabalho pagaria o computador do filho.
Não podemos começar logo a bater, sem ponderar tudo.
E se a fábrica ainda os pode exportar, algum lucro isto vai dar.

Anónimo disse...

Vamos lá a ver:
Um primeiro ponto, é que é de aplaudir fazer chegar às crianças as novas tecnologias, e elas entenderem bem que um pc é bastante diferente de uma máquina de jogos ou uma playstation.
Meritório.
Meritório também que sejam postos à venda por preços acessiveis (e sejamos sensatos, até são acess+iveis!)
Um segundo ponto, é que este tal «magalhães» de novo só tem o nome. Por acaso fui ao google à procura de outa coisa mas deu-me para procurar portateis para crianças e ... não se descobriu nenhuma pólvora que todos os países os têm. Enfim, quase todos.
Vejam aqui o projecto

josé palmeiro disse...

Tanto a notícia como os comentários, que a complementam eficazmente, estão de acordo com o que penso. Destaco o RS, quando diz que o projecto já tem idade, a Emiéle quando afirma a necessidade das brincadeiras, do ar livre e a Mary, quando chama a atenção para o custo do cabaz escolar, desde o início.

Mar disse...

Boa notícia mas, como bem referes, a ter conta, peso e medida. Meninos que começam aos 6 anso na net chegam aos 15 quê? Informatizados...? É de ter cuidado mas também ter em conta que é uma boa medida para lançar todo o undo na sociedade da informação. Ao menos isso..

cereja disse...

Eu, que sou de uma outra geração, tenho sempre uma cautela tremenda em não criticar o excesso de utilização destas tecnologias, como vocês reparam (e pelo que vejo de uma forma geral, aqui quem comenta está na mesma onda)
Penso sempre que quando aparecerem as canetas de tinta permanente, foi formidável porque acabaram os borrões que não tinham nenhuma vantagem, e depois as esferófráficas ainda facilitaram mais. Afinal o computador é um instrumento que depende do modo como for usado.
Como a Mar lembra aqui, uma criança que começa a dominar um computador aos 6 anos, tem de ter alguma cautela em não ficar dependente dele para o futuro. É importante que saiba bem também funcionar só com um papel e um lápis - e a sua cabeça!

cereja disse...

Ups!
«esferográficas» é claro.