Malhar em ferro frio
(ou... grão a grão?)
(felizmente há provérbios para tudo!)
Hesitei na escolha. Se escolhesse o primeiro título [o que afinal fiz!] estava a mostrar desânimo e dizer que nem vale a pena falar em mais este caso. Apontam-se tantos exemplos, mas tantos, que se pode concluir que estas situações são a norma, e os casos onde tudo se processa como «seria normal» é que devem ser encarados como excepção...
Se escolhesse o segundo apontava mais para a bizarra conclusão: Parece que uma pessoa quando ocupa determinado cargo é como casar com um rei (ou raínha) - mesmo que se divorcie nunca mais vai perder alguns dos seus benefícios do lugar que ocupou.
Agora são os gestores dos CTT que estão na berlinda.
Há um senhor que já não épríncipe consorte ‘presidente dos CTT’ mas continua a receber parte do salário, como presidente de um ‘comité de estratégia dos Correios’
E depois, naturalmente, acumula com o salário de chairman da Airplus TV.
Mas quem diz que há desemprego?...
(felizmente há provérbios para tudo!)
Hesitei na escolha. Se escolhesse o primeiro título [o que afinal fiz!] estava a mostrar desânimo e dizer que nem vale a pena falar em mais este caso. Apontam-se tantos exemplos, mas tantos, que se pode concluir que estas situações são a norma, e os casos onde tudo se processa como «seria normal» é que devem ser encarados como excepção...
Se escolhesse o segundo apontava mais para a bizarra conclusão: Parece que uma pessoa quando ocupa determinado cargo é como casar com um rei (ou raínha) - mesmo que se divorcie nunca mais vai perder alguns dos seus benefícios do lugar que ocupou.
Agora são os gestores dos CTT que estão na berlinda.
Há um senhor que já não é
E depois, naturalmente, acumula com o salário de chairman da Airplus TV.
Mas quem diz que há desemprego?...
7 comentários:
Tens razão, é claro.
Os outros é que são excepção.
estou a lembrar-me de um notícia sobre a TAP, vou ver se a encontro, onde se via a dita excepção.
Encontrei!
Está aqui:
Gestores da TAP reduzem os seus próprios salários em 10%
Eu sabia que tinha lido isto. Foi no Expresso mas agora só o apanhei aqui.
Muito bem, como a Joaninha, (olá Joaninha!)aponta, são inúmeras as situações como a que descreves. Em meu entender, dar-lhe-ia o titulo de: "A árvore das patacas".
Devo esclarecer que, esta árvore, não se dá em muitos climas...
Olha!
Já chegou o meu comentador número um!!!
Como comecei a responder de cima, não o tinha visto.
Foi a árvore das patacas que quis deixar aqui como ilustração. Desde que seja bem regada e plantada como deve ser, aquilo é uma maravilha. Cresce sozinha...
Bem, a Joaninha aind entrou antes de mim, com a excepção, diz ela. Mas devo recordar que na TAP, o tal Pinto, ainda há pouco quadriplicou o seu vencimento. Assim é fácil reduzir 10% os seus salários...
Na TAP é verdade que o administrador mais importante ganha que até faz tonturas, mas aqui fala-se dos «outros».
Contudo é mesmo a excepção. A norma é essa dos principes consortes... Mesmo depois do divórcio, alguma coisa fica.
A gente tem uma pena deles.
Coitados, estarem a viver com um certo estatuto e terem de se adaptar a outro... Convêm receberem uma compensaçãozinta, né...?
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