Comadres zangadas
Quando se ouve falar de multimilionários russos, fica-se sempre a pensar.
Sabe-se que existem e o estilo de vida que têm mas é sempre um grande contraste com a imagem do 'antigamente'.
Um dos mais famosos, e mais mediáticos, é o famoso Abramovich, o tal do Chelsea que contratou o Mourinho pela tão astronómica quantia - pelas nossas medidas, claro.
O impressionante é que o sujeito, que anda em lutas judiciais com outro do seu gabarito, o seu compatriota Boris Berezovski, admite num documento utilizado em sua defesa que « fez fortuna à custa da compra de favores políticos e da influência de velhos oligarcas próximos do Kremlin»
Com truques destes em pouco tempo (é ver que ele tem 41 anos!) juntou 14,3 mil milhões de euros.
E os dois começam a lavar a roupa suja: um acusa o outro de o ter obrigado a vender muito baixo a sua participação num canal de televisão, numa companhia de petróleo, e num grupo de alumínio; por sua vez o ‘acusado’ diz que pagou realmente pela sua influência junto de Yeltsin, para ficar com a petrolífera aquando da privatização, e todas as outras coisas mas que o outro depois ainda lhe veio exigir mais dinheiro!
Francamente.
Já não há lealdade entre ladrões….

Sabe-se que existem e o estilo de vida que têm mas é sempre um grande contraste com a imagem do 'antigamente'.
Um dos mais famosos, e mais mediáticos, é o famoso Abramovich, o tal do Chelsea que contratou o Mourinho pela tão astronómica quantia - pelas nossas medidas, claro.
O impressionante é que o sujeito, que anda em lutas judiciais com outro do seu gabarito, o seu compatriota Boris Berezovski, admite num documento utilizado em sua defesa que « fez fortuna à custa da compra de favores políticos e da influência de velhos oligarcas próximos do Kremlin»
Com truques destes em pouco tempo (é ver que ele tem 41 anos!) juntou 14,3 mil milhões de euros.
E os dois começam a lavar a roupa suja: um acusa o outro de o ter obrigado a vender muito baixo a sua participação num canal de televisão, numa companhia de petróleo, e num grupo de alumínio; por sua vez o ‘acusado’ diz que pagou realmente pela sua influência junto de Yeltsin, para ficar com a petrolífera aquando da privatização, e todas as outras coisas mas que o outro depois ainda lhe veio exigir mais dinheiro!
Francamente.
Já não há lealdade entre ladrões….

8 comentários:
È a superioridade moral etc,etc, e como o Kremlin é grande e os politburos tb...A grande diferença-1º-a quantidade de dinheiro
2º-a lingua nos dentes.Na Europa costumam proteger-se mais.AB
Já agora,por cá,um bocadinho mais e o BCP tinha dado uma boa discussão de comadres...com menos vodka, mas muito "daily".(a menos que se borrifassem com água-benta).AB
Era, não era?
Tinha dado um gozo!!!!!
A AB tem toda a razão, o que impressiona em contraste com o «antes» é esta espantosa quantidade de dinheiro (catorze mil milhões de euros)só neste caso, e depois a 'ingenuidade' (????) de falar nos subornos sem qualquer pudor.
Livra!
De qualquer modo, imagino que dantes, a coisa não era ao nível da massa em si mesma, mas ao nível do Poder, e a classe dirigente tinha umas benesses que tinha que se lhe dissesse...
Na história o Ali Babá também roubou os 40 ladrões não foi...?
Aqui quem rouba a quem? Que confusão.
Foi logo o que me apeteceu dizer, mas já se adiantaram.
De qualquer forma, deixo a pergunta:
- Já pensaram em transpor toda a prosa, para cá?
Sim, para o nosso Portugal!
Também penso que dantes as coisas também se passavam mas a outro nível, com menos descaramento.
Isto brada aos céus! Quase que se gaba da corrupção!!!!!
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