quinta-feira, julho 10, 2008

coisas simples



Tenho uma amiga que faz anos hoje.
As suas flores preferidas são os malmequeres. Os simples, naturais, brancos, pequenos malmequeres. Aqueles que nasciam espontaneamente no campo.
Tanto quanto me lembro, sempre foi difícil oferecer-lhe um ramo de malmequeres, apesar de ser o tempo deles, e cada vez a coisa se torna mais complicada.
Quando vou para a minha aldeia vejo maciços deles que nascem por ali, de sementes que o vento vai levando. Mas para conseguir um ramo, o tal que eu gostaria de lhe dar, tem de se ir procurar ao campo.
São flores que não aparecem em floristas.
É certo que se tivesse encomendando, e numa boa florista, conseguia alguma coisa de parecido, mas sem a frescura e leveza dos que eu hoje poderia colher se estivesse a viver lá na minha aldeia.
São simples demais para as ofertas das floristas, têm de se colher directamente da terra.
Parabéns, amiga.:)


16 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns à amiga.Conselho:Horto do Campo Grande em vaso ou ao molho.AB

Farpas disse...

Parabéns pois então!

Anónimo disse...

Olá Emiéle e amigas!
Realmente os mal-me-queres são florinhas simples que não se costuma oferecer. E se não tem procura, também deixa de haver oferta - é o mercado, né?...
Aliás até as violetas, que dantes até davam origem a cantigas, cada vez se vê menos. No outro dia quis dar um raminho à minha mãe e desisti!

josé palmeiro disse...

Parabéns à amiga e a quem, tão bucolicamente, escreveu o que aqui aparece. São, sem dúvida, Bem-Me-Queres!
Um olá à AB, sempre interventiva e certeira.

Anónimo disse...

Tim tim por tim tim o jp disse o que gostava de dizer. Faço minhas as suas palavras se não levar a mal.

Anónimo disse...

E agora só para embirrar:
Olhem que há coisas que quanto mais 'simples' mais sofisticadas.
Repara que dar um ramo de rosas é para qualquer um. Mas um ramo de mal-me-queres, como se vê, é para poucos! :D

Anónimo disse...

E... já agora, ela vai ler o post?...

Anónimo disse...

A MN é má mas tem razão.
Quantas vezes a simplicidade não é um modo de requinte...
Claro que isto não se aplica ao que escreveste, mas lá que é verdade, isso é.

cereja disse...

MN, de certeza que não vai.
Conhece o blog, até dá deixou uma vez ou duas um comentário, mas passa por aqui uma vez por ano, e decerto que não hoje...
:D

Anónimo disse...

Mas este malmequer lá simples é que não é! Até tem uma pétala cor de rosa!!!!!
Ou é dos meus olhos?...

cereja disse...

És um chato, Raphael! Um cha-to!!!!
De facto há ali uma petalazinha de outro tom, mas deve ser «gralha» da imagem! E pronto!

josé palmeiro disse...

FJ, tens toda a liberdade de o fazeres. Devo dizer que depois de publicar a minha opinião, ela é pública e qualquer a pode usar mas, semdo por quem é, só me deixa honrado.
Pena estar tão longe, mas tenho no quintal, lindas "Hortências", que gostaria de deixar, para todo o "PÓPULO"!

cereja disse...

Hortências seria também uma prenda ideal, não para ela mas para a filha mais velha que adora o azul, incluindo nas flores...

Claro que para mim também (OBRIGADA!!!) são umas flores lindas e que nunca consigo cultivar mesmo na minha casita de férias numa região húmida. Não sei, mas aquilo não vinga ali...

Anónimo disse...

Hortenses-azuis,rosa,que sorte Zé Palmeiro...isso aí nos Açores é uma espécie de praga,não é?Agora,Èmiele não conseguires isso lá no teu canteiro é estranho ,porque nos viveiros ai ao pé há, lindas, e o clima é o mesmo.AB

cereja disse...

Elas nos viveiros são lindas e quando as transplanto para os meus canteiros finam-se todas...
Snifff...

cereja disse...

E sempre que fui as Açores nunca era a época delas! Nunca vi as famosas hortenses... É galo!