Abaixo os exames?!
Vejam só que interessante:
Os professores de matemática dizem que ficam contentes com «a melhoria dos resultados no exame de Matemática mas consideram que não revelam necessariamente uma melhor aprendizagem, porque as provas não são comparáveis às dos anos anteriores»
Os professores de português acham que «os resultados nos exames de Português se devem "exclusivamente" a uma prova "duvidosa e mal formulada" e não à falta de preparação dos alunos».
Bem.
As provas de exame foram concebidas por professores, não foram? Imagino que por um grupo de professores. E que agora deixam os colegas insatisfeitos…
Há que chumbar estes examinadores.
E não será de dar mais peso a outro sistema de avaliação, sem ser os exames?
Huummm...
11 comentários:
Já ontem ou anteontem falei aqui e um doc. do Gave que dita as regras de avaliação.Neste caso de Português.È tão absurdo que vale a pena ir à procura e pespegá~lo aqui.Se a preguiça não impedir porque dá algum trabalho.Qt. a haver ou não exames pessoalmente acho que não é a unica forma de avaliação mas considero-os necessários.AB
Mas o que os professores criticam nem é a avaliação dos resultados é a própria concepção da prova:"duvidosa e mal formulada".
Por mim, também penso que os exames terão de existir, o que disse é que talvez pudessem ter «outro» peso na conclusão final de aprovação ou reprovação do aluno. Como a nota de licenciatura - a tese vale um tanto, as notas de curso outro tanto, etc.
Vou ver se faço o link para o Gave.
Bem, em Português é
esta
e em Matemática
é esta e a prova está aqui
Ena!
olhem, fui espreitar o de matemática, pode ser fácil, mas para quem não estudou mais nada a partir do 9º ano, acho que as críticas de quem diz que até uma criança o resolvia são no mínimo...exageradas.
Percebo muito pouco de ensino, mas...
Essa coisa dos exames ou não tem que se lhe diga. Oiço muito o tipo de conversa «se eu fiz exames porque é que eles não hão-de fazer?»
E é isso que me encanita. Parece uma espécie de vingança.
Um exame é um bom meio de avaliação? OK, se é vamos usá-lo seja penoso ou não. Nem por isso? Então vamos pensar num meio mais justo.
O resto parece deslocado e, como disse, uma espécie de vingança.
(o que não quer dizer que se deva passar de ano à balda, atenção, nada disso!!!)
Eheheheh!!!!
O velho, o rapaz e o burro, não é? Faça-se como se fizer há sempre queixa.
Neste caso é cómico porque são queixas às avessas.
'Brigadinho pelos links.
Olha Kim, cara colega de nome parecido, essa de se pensar se foi bom para mim (ou mau) os outros também devem gramar, é realmente um mau princípio. Mas a vrdade é que também prepara para outras situações onde vamos encontrar 'exames'. Desde a carta de condução até à admissão em certos empregos. E a verdade é que quem NUNCA fez um exame, fica assustadíssimo nesses casos. Ou seja, até é pior para quem é 'poupado' ao horror do exame.
Claro que como prova úniva é muito discutível. A resposta da Emiéle à AB diz o que também penso: deveria haver mas sem ser o único critério. todos sabemos a alguns por experiência própria, que há quem em situação de exame, bloqueie e os resultados são muito inferiores àquilo que sabe, e outros que tem imensa autoconfiança e se valorizam muito. Daí a possível injustiça.
Mary, a questão foi obviamente exagerada, mas o que é certo é que nunca se viu num exame de matemática do 12º ano uma pergunta como a nº3!! É incrível!
Vê lá bem a resolução:
1) 23
2) 23-3=20
3) 20-3=17
4) 17-3=14
5) 14-3=11
6) 11-3=8
Solução: 6 filas
...Um problema de um exame do 12º ano que dita as notas de entrada para um curso superior baseia-se em 5 contas de subtrair...
Os exames têm a particularidade de em 3 horas se estar a decidir vários anos de estudo, mas isso sempre será assim porque teremos sempre de ser avaliados de um modo muito mais global do que um pequeno grupo. Nunca existirá justiça nas avaliações, porque há muitas variações das condições em que os alunos aprendem, quer a nível social quer a nível dos próprios professores, uns têm professores bons, outros maus, uns têm boas escolas outros piores...
Por exemplo eu tive uma boa professora de matemática no 12º ano, os testes dela eram muito mais difíceis do que o exame final, logo consegui melhor nota no exame do que na avaliação da disciplina ao longo do ano, fui prejudicado na nota da disciplina porque a minha professora era demasiado exigente comparativamente aos critérios do 12º e fui beneficiado porque ela foi muito exigente e ao chegar ao exame aquilo era demasiado fácil...
Por mim ab já disse o essencial.
O King, já fez a síntese do que eu também penso, logo, nada mais tenho a crescentar, a não ser uma enorme preocupação, pelos meus netos...
Olá a todos!
não tens nada que agradecer King :))))
Farpas, é bom ouvir alguém que ainda está perto desse momento, porque me parece que os outros comentadores já há anos que não se vêm nesses assados. Talvez os filhos...
Eu talvez não esteja bem, bem, a par de como é hoje feita a avaliação. E, como aqui diz o Farpas, é certo que tudo é questionável, até porque há professores que ensinam melhor ou pior, há alunos com motivações diferentes, que vêm de ambientes familiares mais estimulantes ou não. É nessa medida que para mim uma avaliação continuada seria sempre o modo menos arriscado de avaliação, mesmo que - como é evidente - também dependesse da personalidade do professor que ao longo do ano fosse responsável pela matéria em causa.
Eu estava um pouco como a Mary, mas o exemplo que o Farpas deu é de facto claro. Pelo menos esse item parece ser fácil.
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