terça-feira, junho 24, 2008

O leão

A notícia anda há uns dias aqui pelos jornais: grande susto, porque anda por aí um leão à solta.
Ai, ai, ai…

Mas a história, que tinha uns contornos estranhos, - como é isso de aparecer assim, sem mais nem menos um leão por aí?! – começa a desmanchar-se.
Exactamente ao contrário da velha gracinha da descrição de um animal com pata de leão, juba de leão, corpo de leão, pelo de leão, e uma peninha na cabeça que ninguém adivinha o que é até se confessar que ‘a peninha é para disfarçar’, neste caso, o bicho misterioso está «cheio de peninhas»! Aqui o disfarce é, ao contrário, o ter apetite de leão.
(??!)
Contudo alguma coisa se passa de estranho lá pela Maia, bem ampliado pela imaginação e receio da população.
A sugestão que agora nos aparece de que o animal
seja um cão vadio ou um javali também é um tanto estranha. Aparecem árvores com marcas de arranhões de garras. Desaparecem muitos cães vadios. Há fardos de palha desfeitos. Isso será obra de um cão? E que ele afugentou (ou comeu?!) os outros cães? Hum…
Misterioso. Muito misterioso…
Mas quase posso jurar que Alvalade não tem culpa nenhuma.



13 comentários:

Anónimo disse...

Claro que não, os que -ainda- tem até são poucos.

cereja disse...

Olá, olá!
Vens aqui tão cedo que ainda nem acabei de escrever...
Achas que são pouco? Mas bons, não?...

A mania de Alvalade é ter espírito de creche. Quando os leõezinhos estão já crescidinhos manda-os à vida!!!

Anónimo disse...

Desta vez não deve ser o gang da noite do Porto...AB

cereja disse...

Sabe-se lá?
Arranhar árvores, matar cães, rebolar-se na palha...?
Achas que viraram lobisomens?

Anónimo disse...

Achas que não vêm de lá?...
Olha tantos que foram para o Porto... Vais ver que o João Moutinho e tal e coisa, anda em reconhecimento.

(vade retro! piadinha de mau gosto, né?)

Anónimo disse...

É uma história mirabolante!
Também me lembrei daquela cantiga:

Eu vi um leão, mas não era leão!
«Tinha corpo de leão,
Tinha cara de leão,
Tinha boca de leão,
Tinha dente de leão,
Tinha pata de leão,
Tinha unha de leão,
Tinha cheiro de leão,
Tinha ronco de leão.

Então era um leão
Não era, não!
E o que era então?
Não digo, não!

....
Era a mulher do leão!»

Ainda consigo ouvir a música!!!!

Anónimo disse...

É que não fazem a coisa por menos!!!!

josé palmeiro disse...

Começo pela Mary e pela lembrança de uma das canções que me acompanharam na infância, e que ao ler o escrito, logo me veio à memória.
Também não vou na conversa da conspiração clubistica, não.
Se bem se lembram, de quando em vez, aparecem, por aí, uns animais estranhos, que nunca dão à costa. Aparecem algumas, "mal feitorias" mas, de resto, nada. Para mim, tem mais a ver com a necessidade de atribuir, ao desconhecido, as agruras de um povo que não conhece o caminho e que, quando o descobre, encontra as vias barradas e sem qualquer retorno.

Anónimo disse...

Mary na tua letra falta uma parte essencial que era aquela espécie de refrão que perguntava:"o que era então"?"Não digo,não"....AB

Anónimo disse...

Olha AB, não copiei tudo, tudo, mas está ali a parte do refrão, só que não está repetido.

Deu-nos para as saudades, heim?...

Anónimo disse...

Tens razão desculpa.AB

Anónimo disse...

Já vamos em lobisomens?!.... Mas isso não é só com a lua cheia?
Ui, ui...
Prefiro o gatinho da primeira foto.

cereja disse...

Vou ver se sigo este mistério. Se a comunicação social disser alguma coisa, venho aqui completar!