domingo, junho 29, 2008

A ilha deserta


Muita gente sonha com isso: uma ilha deserta!
A ideia que nos vem é o máximo do sossego, e tal miragem aparece quando o stress sobe, se anda chateado com o patrão, os vizinhos, até com a família.
Aaaah, desaparecer numa ilha deserta...
Ora pelos vistos, um inglês que andava a dar a volta à Inglaterra por mar, naufragou e … foi dar a uma ilha, tal como nas histórias.
Era uma terra com 10 quilómetros quadrados, o que era bastante para as suas necessidades, e záz!, tomou conta dela onde vive sozinho numa cabana aí há uns 7 anos.
O engraçado, é que esta imaginativa criatura deve gostar de ser falada, de modo que decidiu «declarar a independência por Internet».
Daqui para a frente, aquilo vai ser um território com as suas leis, moeda própria, bandeira própria e selos próprios.
A gente fica a magicar. Se o homem é o único habitante de lá, para que raio quer a moeda? Vai pagar a si próprio o quê??? Quando for ao estrangeiro, à Inglaterra, terá de usar a moeda inglesa. Ainda a bandeira e as outras coisas podem realmente servir-lhe para brincar, mas essa coisa da moeda faz pensar.
Assim já não acho graça. Uma ilha deserta, para mim é mesmo deserta! A cabana pode ficar, mas Internet?!
Ná! Ele está a fazer uma batota descarada.

PS - Ainda por cima a ideia que nos sorri nessa tal 'ilha deserta' é que ela é sempre imaginada em climas bem quentes (há sempre uma palmeira...) mas no norte da Escócia? Brrrrr... que frio!


10 comentários:

Anónimo disse...

Então,mas já não é o primeiro..temos o equivalente madeirense lá no penhasco.E parece que o processo segue mesmo.AB

méri disse...

Será para ter vantagem no pagamento da conta da internet, não?

josé palmeiro disse...

Manda-lhe um cartaz da visão, pode ser que lhe passe.

Anónimo disse...

Estava a ler e a pensar o mesmo que a AB. O outro ainda não quer cunhar moeda mas pouco falta. Bandeira já tem, selos acho que também, e impostos não quer pagar.
Claro que não está sozinho, como o inglês.
É que sozinho não tem piada. Manda-se em quem?...

cereja disse...

Oláááá!!!

Por acaso, como se imagina também me lembrei do senhor de que falam, mas decidi deixá-lo em paz.
Olha, Méri, uma das coisas estapafúrdias é essa. Vive numa 'cabana' com net?! E de resto, acredito que o terreno lhe possa dar a alimentação e outras coisas, mas cultiva-o sozinho?
Para mim ilha deserta é à moda do Robinson Crusoé! O resto é batota.
(Claro que o frio, agora que estou com tanto calor, já me parece uma vantagem, mas continua a pensar que esse tipo de ilhas com que sonhamos só nos mares do sul!)

Anónimo disse...

Olá Emiele!
O mal das ilhas desertas é serem desertas!
:))
Eu também queria uma para mim, desde que pudesse levar aquilo de que gosto, os meus amigos, etc, etc...
Ou então, e acho que é mesmo isso, assim a modos que pelo tempo que nos apetecesse. Quando se está pela ponta dos cabelos, fugia-se para lá, longe destas coisatas todas, Códigos de Trabalho, questões de saúde, de transportes, de ensino , destas drogas todas.
Quando passasse o amok, dava-nos as saudades e cá estamos nós até nos chatearmos outra vez!

Laura_Diz disse...

Nrte da Escócia... nossa! eu estou em Natal, nordeste do Brasil e faz calor- sempre.
Bom seu blog,
bj Laura

Anónimo disse...

Admiro-me sempre como é que aparecem bloggers de outros países tão longe!
Mas deve ser um mistério que para quem tem um blog não o deve ser...:D
Mas amiguinha brasileira, olha que agora em Portugal está um calor desgraçado!...
Uuuufffff....

Anónimo disse...

Não deixa de ser curioso que um inglês que quer dar a volta ao mundo naufrague na escócia, a não ser que estivesse de volta.
Deve ser uma questão de feitio uma ilha deserta no norte da escócia.Quanto á independência ponha os olhos nas maldivas, tem que ter cuidado.
Saudações especiais á co-comentadora do Brasil.Você tem blog? Qual o endereço, se possivel.

cereja disse...

Realmente tenho mais do que uma comentadora do Brasil. Esta de hoje (se clicares em cima do nick dela «Diz» vais abrir uma caixa onde encontras o blog), a Cris que já é minha visitante habitual, e de vez em quando aprece uma ou outra.
Olha que na notícia (embora a gente quando ouve 'Volta' pense logo em Mundo) fala-se é na «Volta à Inglaterra!» Não é de bicicleta, neste caso era de barco :))