Há sempre uma primeira vez
Nunca tinha ainda passado por essa coisa que se chama fisioterapia.
Tenho amigas e amigos que, por diversos motivos, conhecem bem como é que aquilo funciona mas para mim, ontem tive uma estreia mundial.
Fui pela primeira vez a uma sessão de fisioterapia!
Aquilo foi rigorosamente à hora, mas eu tinha chegado cedo porque receava não apanhar táxi e, pelo sim pelo não, mandei chamá-lo com antecedência. Enquanto esperei ia sorrindo porque a recepcionista, simpática, cumprimentava quem ia chegando «Boa tarde! Está boa? (ou bom)» e eu, com os meus botões, ia pensando ‘se estivessem bons o que vinham cá fazer?’... Mas adiante.
À hora exacta vieram chamar-me.
Eu estava receosa, confesso, os meus músculos têm estado parados e sabia que quando os esforçava, me doíam. E tinha razão para o receio, que nos primeiros 20 minutos recebi umatareia massagem tão forte que fiquei sem fôlego. Dizia-me ele «descontraia; está muito contraída» Pudera. Quando uma coisa nos faz doer a gente contrai-se, não é?... Eu já tinha feito massagens shiatsu, mas aquilo batia-as aos pontos. Até parecia que os dedos entravam dentro dos músculos das pernas!!! Ai, ai, ai…
Depois já foi bom. Uns aparelhos estranhos e sofisticados que me faziam umas cócegas na perna, e um grande formigueiro. Ele avisou que se fosse demais o prevenisse mas, depois da tareia inicial, aquilo nem era nada.
Mas a seguir, catrapus, nova tortura: mais um quarto de hora ou 20 minutos de alongamentos. Das poucas vezes que frequentei um ginásio, já tinha feito aquilo, mas nessa altura estava de perfeita saúde! Agora, com os músculos todos doridos, serem puxados, empurrados, torcidos, ai, ai, ai, outra vez!
Por fim mais um aparelho de ficção científica – parecia um aspirador ao contrário, expelia em vez de chupar, e expelia uma espécie de gelo gasoso. Imaginam gelo gasoso? Pois, é isso. Frio, frio, frio! Mas isso já me sabia bem!
E já está. Assim passou uma hora.
E hoje acordo e a minha perninha, torcida, puxada, gelada, está mais flexível mas dói-me p’ra caraças!!!
Enfim, consolo-me a pensar que belos passeios eu vou poder dar.
Quando?
Tenho amigas e amigos que, por diversos motivos, conhecem bem como é que aquilo funciona mas para mim, ontem tive uma estreia mundial.
Fui pela primeira vez a uma sessão de fisioterapia!
Aquilo foi rigorosamente à hora, mas eu tinha chegado cedo porque receava não apanhar táxi e, pelo sim pelo não, mandei chamá-lo com antecedência. Enquanto esperei ia sorrindo porque a recepcionista, simpática, cumprimentava quem ia chegando «Boa tarde! Está boa? (ou bom)» e eu, com os meus botões, ia pensando ‘se estivessem bons o que vinham cá fazer?’... Mas adiante.
À hora exacta vieram chamar-me.
Eu estava receosa, confesso, os meus músculos têm estado parados e sabia que quando os esforçava, me doíam. E tinha razão para o receio, que nos primeiros 20 minutos recebi uma
Depois já foi bom. Uns aparelhos estranhos e sofisticados que me faziam umas cócegas na perna, e um grande formigueiro. Ele avisou que se fosse demais o prevenisse mas, depois da tareia inicial, aquilo nem era nada.
Mas a seguir, catrapus, nova tortura: mais um quarto de hora ou 20 minutos de alongamentos. Das poucas vezes que frequentei um ginásio, já tinha feito aquilo, mas nessa altura estava de perfeita saúde! Agora, com os músculos todos doridos, serem puxados, empurrados, torcidos, ai, ai, ai, outra vez!
Por fim mais um aparelho de ficção científica – parecia um aspirador ao contrário, expelia em vez de chupar, e expelia uma espécie de gelo gasoso. Imaginam gelo gasoso? Pois, é isso. Frio, frio, frio! Mas isso já me sabia bem!
E já está. Assim passou uma hora.
E hoje acordo e a minha perninha, torcida, puxada, gelada, está mais flexível mas dói-me p’ra caraças!!!
Enfim, consolo-me a pensar que belos passeios eu vou poder dar.
Quando?









9 comentários:
Tás a ver a sorte?
Realmente é raro encontrar alguém completamente virgem nestes assados, mas já que assim acontece sempre pode sair uma história assim sincera e cheia de ai, ai, para a gente se rir.
Com o mal dos outros, é claro!
Vá lá, conta mais!!!
:))
Vai ter continuação...claro,isto é só para animar,mas não deve ser só do joelho o ai,ai,ai.Vai ser mesmo o corpo todo.O que é bom.Pelo menos tem~se a sensação que ele existe de uma forma que não é aquela de dar à corda e andar como costumamos fazer.Depois aconselho-te as danças de salão.Talvez controlando os movimentos não "luxes" mais coisa nenhuma e fazes uma espécie de fisio, sem mãos de massagem ,mas com ritmo.Olé!AB
:)
Tenho a certeza que muito em breve já estás aí para as curvas.
Olha que a ab dá-te uma boa ideia
Achei piada ao teu relato.
Também eu já passei pela fisioterapia, mas por outro motivo. Foi quando tive a mão esquerda "parada" por um AVC. E aqui a diferença, nada de esforços complicados, antes uam sucessão de comprensas quentes e frias, para que os nervos e tendões reagissem. Depois também essas estimulações com máquinas sofisticadas, que deram como resultado, o retorno à normalidade.
É essa solução que desejo para ti, também. Vale bem o esforço e as dores.
Eu, por mim sou outro virgem (tal e qual) nessas andanças, mas tive familiares próximos que beneficiaram disso. Mas como aqui diz o Zé depende do que se pretende, o corpo humano vendo bem é ENORME, e as terapias usadas podem ser variadíssimas.
A tua parece um tanto "agressiva" mas se calhar é mesmo para ser assim. Força, rapariga.
Post interessante,mas parece-me que catrapu(?s)z se escreve comz.
Comz,FJ?Com "z" faz favor...Mudaste de profissão e foste para prontuário ortográfico?Parece assim a modos que um "ponto" não teatral mas bloguistico.Hobbie giro!!!AB
E bem feito!
O nosso FJ veio corrigir, com gralha e tudo e (eheheheh! catrapus outra vez!)foi pior a emenda que o soneto...
(para ser franca, a palavra em si levantava-me dúvidas, mas costumo ter o corrector a funcionar e fio-me nele)
OK, OK, nota AB que antes dessa parte ele achou o post interessante e isso vale mais! 'Brigada, FJ. Vamos ver se da próxima me queixo menos.
Por acaso não sei,não.Essa do matulão e da tareia e do interessante,tudo misturado,dá para pensar zzzzz.AB
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