Nascer-se mulher
É verdade que se têm dado passos em frente. Na sociedade ocidental, em países do ‘Primeiro Mundo’, e sobretudo nos países mais evoluídos e com melhor cobertura social, o fosso que separou separa os direitos das mulheres dos direitos dos homens quase não existe.
Mas…
Mesmo aqui, na nossa terra, ainda os crimes da chamada «violência doméstica» são assustadores:
Entre Janeiro e Março deste ano ( 3 meses!) a violência doméstica já matou 17 mulheres dizem-nos.
E isto são mortes, nem se fala de outras agressões. Mas há bem pior noutras zonas do mundo.
Uma menina de 17 anos, foi morta pela sua família por se ter apaixonado por um jovem de outra raça e religião.
O pai, ultrajado, afirma "Se eu soubesse no que ela se ia transformar, tê-la-ia matado logo que a mãe a deu à luz".
Nem interessa sublinhar que a relação era inteiramente platónica, que aquele amor nem seria retribuído segundo dizia uma amiga, eles tinham-se encontrado casualmente algumas vezes porque ela ajudava num programa humanitário. O importante é referir que é aceite e aplaudido socialmente o «crime de honra».
E que, «crime de honra» é aquele onde a vítima é uma mulher, e o ‘desonrado’ um homem.
Porque as mulheres, essas não têm honra.Parece que nem têm direito a isso!
É ainda uma desgraça nascer-se mulher em grande parte do mundo.
Mas…
Mesmo aqui, na nossa terra, ainda os crimes da chamada «violência doméstica» são assustadores:
Entre Janeiro e Março deste ano ( 3 meses!) a violência doméstica já matou 17 mulheres dizem-nos.
E isto são mortes, nem se fala de outras agressões. Mas há bem pior noutras zonas do mundo.
Uma menina de 17 anos, foi morta pela sua família por se ter apaixonado por um jovem de outra raça e religião.
O pai, ultrajado, afirma "Se eu soubesse no que ela se ia transformar, tê-la-ia matado logo que a mãe a deu à luz".
Nem interessa sublinhar que a relação era inteiramente platónica, que aquele amor nem seria retribuído segundo dizia uma amiga, eles tinham-se encontrado casualmente algumas vezes porque ela ajudava num programa humanitário. O importante é referir que é aceite e aplaudido socialmente o «crime de honra».
E que, «crime de honra» é aquele onde a vítima é uma mulher, e o ‘desonrado’ um homem.
Porque as mulheres, essas não têm honra.Parece que nem têm direito a isso!
É ainda uma desgraça nascer-se mulher em grande parte do mundo.
13 comentários:
Temos realmente a tendência a julgar o todo pela parte. E se o que se passa em nosso redor, ou até entre a nossa família, os nossos amigos, os nossos colegas de trabalho é importante, a verdade é muito mais do que isso.
Eu sei (e sei bem) que mesmo em meios que se imaginariam mais 'controlados' com pessoas mais educadas (??) existe muito mais do que se imagina a tal violência doméstica. Que é calada por vergonha da parte das vítimas. Com a justificação na maioria dos casos de que "foi o álcool", "ele nem é assim", "nem sabia bem o que fazia"...
Mas estes números são impressionantes e são números! Se em 90 dias houve 17 homicídios quer dizer que de 5 em 5 dias (ou menos) morreu uma mulher.
SOS!
Eu já não sou capaz de comentar noticias destas.Nem estatisticamente nem civilizacionalmente nem nada.Só me vem à cabeça filmes como o Império dos Sentidos ou outros em que as serras electricas ou outros argumentos fortes apareciam para resolver esta falocratacia mental.AB
Perante estas notícias, não consigo mesmo, articular palavra. Fico atónito e envergonhado de ser parte, deste Mundo.
Falocracia mental!
Bem visto, AB.
Porque se aqui, no dito «Primeiro Mundo» as coisas são como são (e como a Mary referiu e a gente sabe) o que se passa no resto do Mundo nem dá para falar. E essas leis da Charia ultrapassam mesmo tudo! É uma revolta a quem nem sei dar o nome.
Notem bem:
"os agentes ficaram ao meu lado o tempo todo a dar-me os parabéns pelo que fizera".
Não sentem um arrepio?
E o grande pecado da miúda foi encontrar o rapaz em sítios públicos e falar com ele!!!!
É claro que NADA tem justificação nem desculpa, mas aqui na Europa há séculos o adultério por exemplo, 'justificava' que o marido traído se encontrasse a mulher em plena 'traição' e a matasse tivesse a benevolência das leis. Mas este caso não encaixa em nada, mas nada, que se compreenda com critérios de primeiro mundo. é uma brutalidade sem nome.
E a pobre da mãe a chamar os outros filhos para ajudarem a irmã e foram ajudar o pai!!!!
Obrigada Joaninha pela emenda ao "palavrão".AB
Ai, AB, eu não emendei nada!!!! Foi sem querer, juro! Quis apenas repetir o que tinhas dito, porque achei muito bem concebido o sublinhar o mental. Se escrevi de outro modo foi sem querer.
:( Desculpa.
Vejam só que eu estava convencido que tinha deixado aqui a minha opinião e afinal devo-me ter esquecido de clicar no fim. Acontece...
Revolta imenso. E a Mary começa a dizer que se tem tendência a julgar o todo pela parte e isso aflige-me logo porque eu sou um bocadinho de uma parte: nasci menino... Mas não tenho culpa! E tenho a certeza de que sou tão feminista como qualquer mulher, estas coisas envergonham-me profundamente.
E, já que não se pode (para já) alterar muito a mentalidade lá dos islamitas, ao menos na nossa terra - esta onde este ano já morreram 17 mulheres - tenhamos a coragem de ser suficientemente severos para com estas bestas e lhes tirar a vontade de descarregar em quem é mais fraco. Por mim, penso que as leis ainda são muito brandas. Por exemplo, a história de ser a mulher que se recolhe a uma casa-abrigo. Devia era ser ele que ia para o olho da rua!!! E com pulseira magnética que o proibisse de se aproximar dela!
O problema é ainda haver quem ache que a honra duma mulher é entre as pernas.
Nem mais Didas!!!
Exactamente!!!!
(por acaso vocês leram o post dela, ali à esquerda, com um título grandalhão?)
Ah, esta é que é a Didas da Padaria?!?!
Fui ler o post.
Nem de propósito!
Mas Joaninha acho òptimo1Eu própria achei que havia qq. coisa a mais mas dado o tema ...não estive com grandes congeminações.AB
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