Até as freiras
…já levantam cabelo?!....
Caso nunca visto.
Uma mulher vai para freira. Tem 24 anos. Outros tantos anos depois, é expulsa da Ordem. Pelos vistos não são dadas muitas explicações. A senhora, que tem agora 53 anos – faltavam pouco mais de 10 para a reforma – decidiu pedir uma indemnizaçãoaos patrões à entidade responsável correspondente ao pagamento de metade do salário mínimo, durante os 23 anos de integração.
Alega, que "trabalhou gratuitamente nos melhores e mais produtivos dias da sua vida, produzindo riqueza para a liga que, assim, viu aumentado o seu património".
Ora toma!
A história é curiosa, e mais do que um fait-divers, porque pode questionar muita coisa. A verdade é que o tempo dos tribunais eclesiásticos, onde tudo se resolvia internamente, (e, tudo indica, a contento das autoridades) passou. Pode julgar-se um caso destes num tribunal civil.
Tenho curiosidade em saber como vai acabar.
Caso nunca visto.
Uma mulher vai para freira. Tem 24 anos. Outros tantos anos depois, é expulsa da Ordem. Pelos vistos não são dadas muitas explicações. A senhora, que tem agora 53 anos – faltavam pouco mais de 10 para a reforma – decidiu pedir uma indemnização
Alega, que "trabalhou gratuitamente nos melhores e mais produtivos dias da sua vida, produzindo riqueza para a liga que, assim, viu aumentado o seu património".
Ora toma!
A história é curiosa, e mais do que um fait-divers, porque pode questionar muita coisa. A verdade é que o tempo dos tribunais eclesiásticos, onde tudo se resolvia internamente, (e, tudo indica, a contento das autoridades) passou. Pode julgar-se um caso destes num tribunal civil.
Tenho curiosidade em saber como vai acabar.
9 comentários:
Não sei também onde ouvi essa história.
Realmente é muito mais do que uma história, isso abre um precedente muito importante. Duvido que a Igreja «se fique»!
Oiçam o que a ex-freira conta: "Queria tirar o curso de assistente social na Universidade de Coimbra, mas a superiora respondeu-me que as servas estavam ali para tarefas domésticas e não precisavam de estudar" e "Começaram a tomar-me de ponta, não me davam trabalho e nem falavam comigo. Foi um inferno, até que fui chamada ao gabinete da superiora, que me deu ordem de expulsão".
Faz sentido. Para que é que precisava de estudar, se estava ali para limpar a casa?
Pois, mas independentemente dos direitos do trabalho,que neste contexto só por si davam um tratado, o que é que faz uma mulher com este perfil estar num convento como freira?AB
E tantos anos!!!
Também fico admirada. Que tenha entrado, OK, algum idealismo, etc e tal. Mas que depoos tenha lá passado toda a sua vida até à «expulsão» dá que pensar.
Mas eu não fazia a menor ideia que se podia expulsar um elemento de uma congregação assim, sem mais nem menos.
Fico a torcer para que ela ganhe a causa!
Voltando ainda a este post, a ideia que tenho, é que nestas coisas, se uma pessoa trabalha «para fóra» digamos assim e ganha dinheiro (por exemplo, como professor num colégio) esse salário vai para o bolo da congregação. Daí ela dizer que com o seu trabalho contribuiu para o enriquecimento da congregação.
Tá certo.
Ás observações de ab e joaninha são muito pertinazes.Como não sabia que se podia tratar estas questões fora do foro eclesiástico,mais curioso ainda fico.
Deixaram de andar com aquelas toucas e pronto, agora levantam cabelo!!!!
(de onde virá a expressão?)
Olha, 'sem-nick' não faço a menor ideia, mas posso imaginar. Se calhar vem do tempo em que usavam os cabelos em grandes penteados, muito 'levantados', como na conhecida poesia do Nicolau Tolentino (...sai-lhe o colchão de dentro do toucado!) e isso só se passava com gente importante e convencida. Será?
Quanto ao tema, de facto agora também fico interessada em ver como vai acabar a História. Espero que ela tenha um bom advogado, que a Igreja pode pagar aos melhores!
Ouvi a história, contada pela primeira pessoa e fiquei assim, a modos que estupefacto. As questões que a Joaninha e a AB, abordam, também me assaltaram. De qualquer forma é mais uma machadada, veremos com que profundidade.
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