Uma importantíssima investigação
A notícia diz-nos que, na equipe que está a investigar algumas das causas das doenças de Parkinson e Alzheimer, estão dois portugueses.
Ainda por cima estes investigadores que, com mais seis colegas de Harvard, estudam «o papel dos percursores tóxicos e dos aglomerados proteicos na morte dos neurónios» têm 27 e 31 anos. Jovens, muito jovens, que conseguiram condições para estudar e investigar… em Harvard.
(Se estivessem cá o que estariam a fazer? Preencher papeis no Centro de Emprego?)
Bem, mas o importante é que se consiga a identificação dos «culpados» pela morte dos neurónios que se perdem nestas patologias e se caminhe para uma boa resposta destas horrorosas doenças que já atingem tanta e tanta gente, pondo em desespero os próprios e as suas famílias.
Oxalá se caminhe bem e depressa.
6 comentários:
O ponto também importante é que em muitos casos os media falam em estudos que são ainda muito incipientes de um modo que parece que está quase tudo feito.
É muito desumano porque vai dar esperanças a pessoas que não vão sentir na sua vida os resultados destas investigações. Talvez os filhos...
Todos sabemos o tempo que estudos destes têm e as confirmações que exigem. No entanto o que é de realçar é a juventude destes,"NOSSOS" investigadores e o facto de integrarem uma equipa, de uma universidade com a preponderância que tem a de Harvard.
Fico orgulhoso de saber destas coisas, pois estes, não são daqueles com cursos na "Independente", não, são gente de um outro calibre, aquele com que se constroi um país!
Mas isso não acontece com quasi toda a investigação médica?Quando uma pessoa que sofre de cancro,por exemplo ouve noticias sobre novos medicamentos a ser desenvolvidos não é uma dose de esperança que lhe é conferida?Mesmo que não em vida útil ,a esperança de que talvez,numa doença em que o elemento psicologico é tão importante,não é benéfica?AB
Acontece que estas duas doenças tiveram repercussões na minha vida, por familiares muito próximos sofreram delas. É um tema que me diz imenso.
Como diz aqui a AB, é exactamente ao nível da esperança que isto está a ser muito importante. Mesmo que os resultados ainda venham longe, pensar que se está a caminhar para lá, é alguma coisa de positivo.
De resto, quis sublinhar o ponto dos investigadores serem uns jovens portugueses. Como em muitos outros sectores, se queremos trabalhar bem, ser reconhecidos, ter projecção - temos de imigrar!
Uma «doença incurável» (ou doença prolongada, como se diz) que apanha com um raiozinho de esperança, é sempre uma alegria. É um raiozinho, mas é alguma coisa.
Quanto a estas, neurológicas, ou é de mim, ou agora há muito mais...?! Quando era novo não me lembro de ver e agora cada família tem um doente destes!!!
É que vivemos mais, King. Estas são «doenças de velhos». Dantes morria-se de tuberculose, de infecções, de parto. Com o avanço da medicina estas doenças tornam-se mais visíveis.
Por outro lado, se calhar dantes o Alzheimer era considerado como... 'senilidade' simplesmente. Diziam 'tá tontinho com a idade'.
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