O que eu aqui vou contar, poderá parecer mentira, para os que não viveram na época que referes. Muitas vezes, me apareceram miúdos e miúdas a inscrever-se na Biblioteca que não sabiam o nome do pai, da mãe, nunca me aconteceu, mas do pai era comum. Era, para mim uma situação embaraçosa e muitas vezes me questionei sobre esse anacronismo e via que os miúdos se sentiam inferiorizados em relação aos outros, que tinham, no papel, pai e mãe. Na tropa então nem se fala, era a mesma coisa. Fizeste muito bem em evidenciar esta situação que grassou na nossa terra, numa época que urge, não repetir.
Lembro-me bem de teres falado nisto e talvez o tenha comentado aqui, o ano passado. É uma coisa difícil de imaginar hoje em dia, quando o que se vê é essas lutas por adoptar crianças que nem são suas filhas nem nada.
Era horrível para todos. para quem tinha de perguntar porque ficava embaraçado e para a pobre criança que tinha de assumir ser uma «filha do pecado» Cambada de hipócritas!
3 comentários:
O que eu aqui vou contar, poderá parecer mentira, para os que não viveram na época que referes.
Muitas vezes, me apareceram miúdos e miúdas a inscrever-se na Biblioteca que não sabiam o nome do pai, da mãe, nunca me aconteceu, mas do pai era comum. Era, para mim uma situação embaraçosa e muitas vezes me questionei sobre esse anacronismo e via que os miúdos se sentiam inferiorizados em relação aos outros, que tinham, no papel, pai e mãe. Na tropa então nem se fala, era a mesma coisa.
Fizeste muito bem em evidenciar esta situação que grassou na nossa terra, numa época que urge, não repetir.
Lembro-me bem de teres falado nisto e talvez o tenha comentado aqui, o ano passado. É uma coisa difícil de imaginar hoje em dia, quando o que se vê é essas lutas por adoptar crianças que nem são suas filhas nem nada.
Era horrível para todos. para quem tinha de perguntar porque ficava embaraçado e para a pobre criança que tinha de assumir ser uma «filha do pecado»
Cambada de hipócritas!
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