sábado, abril 12, 2008

Escrevi no Pópulo, há dois anos:


No 24 de Abril


8 comentários:

josé palmeiro disse...

Mais uma vez assinalar a pertinência destes "recordares".
Ressalto, o comentário do "ilha_man", ao referir o caso Saramago e dizer que hoje também se faz censura, é de uma outra forma, mas é censura.
Aproveito para voltar a falar de dois Livreiros que me moldaram a vida:
- A minha tia, Joana Ruivo e o Aníbal que, em Estremoz, naquele tempo, tinham sempre o livro apetecido. À sua memória!

cereja disse...

E é curioso que essa censura (ao vetar o prémio) afinal era para agradar à Igreja...

As voltas que o mundo dá.
Contudo não podemos confundir porque esta censura em democracia, é diferente da censura da ditadura. Sem negar a vergonha que é a existência dessa forma de controlo em democracia, a «outra» tinha um peso diferente.

Anónimo disse...

Lá que é diferente,Se me choca mais ou menos é outra coisa.Para as ditaduras a manipulação da informação ou a sonegação da mesma são essenciais.Para as democracias o pressuposto (lirico) era que não acontecesse nem uma coisa nem outra.Claro que os pesos também são diferentes sobretudo para quem viveu um regime ditatorial.Mas não sei se existem governos sem serviços de informação e eles servem para quê?Os mecanismos são todos mais suaves, não existem apreensões descaradas,as pessoas podem reagir como se reage num estado de Direito.Podem?É por isso que a vigilancia, esse termo tão curioso entrou tanto no nosso vocabulário.E tb. entrou a teoria da conspiração qd. a confiança nos poderes públicos se estremece e achamos que o estado se anda a meter a mais na nossa vida privada em vez de se preocupar mais com as instituições que deveriam servir os cidadãos independentemente das suas escolhas pessoais.Enfim,mas era de livros que se falava outro dia e alguém dizia a respeito do Brito,que ele se tinha virado para as artes e ,não sei se a relação era directa, enriquecido.No mesmo dia a RTP2 deu uma entrevista com o proprio ,ainda bem de saúde, bem como com pintores que tinham começado com ele...E isto liga-se tudo com o post,que hoje a Emiele fez sobre o artigo do Diplomatique e sobre essa coisa dos sonhos dos ricos e dos pobres...do "pecado" de gostar de ter dinheiro,dos estereotipos do capitalista de charuto dos desenhos do Grosz ou do (já que falamos de Abril)dos operários da Lisnave frente às lagostas ,na outra banda,e a desejar ter Mercedes ou Toyotas Corolla,tanto me faz,(perdoava-lhes mais se quisessem Rolls-Royces)...enfim e tudo isto logo hoje que só cheguei agora e sei que isto dos comentários ou é logo ou já não é.Quanto à Leonor Cipriano sempre desconfiamos que a policia não tem a mesma atitude com pobres e menos pobres e até a lei contempla tratamentos diferentes para pessoas mais diferenciadas que outras.Ou também já esqueceram isso ?AB

Anónimo disse...

Desculpem lá ,não tenho tempo para mais e se calhar não fui explicita e falei de muita coisa ao mesmo tempo.Mas realmente "eatava tudo ligado"e hoje não consegui vir aqui e provavelmente amanhã tb não.Mas apeteceu-mr assinalar a passagem e dizer da minha pena de ,logo hoje que havia pano para mangas tenho de me ficar por uma OPA (daquelas dos irmãos do Santissimo).AB

Anónimo disse...

Para os ateus é uma camisola de manga à cava,pronto.AB

josé palmeiro disse...

AB, saúdo a tua vinda, que considero atempada.
Achegas destas, são sempre bem vindas e não têm hora de chegar.

josé palmeiro disse...

Emiéle desculpa a intromissão mas, falei por mim e só por mim.

josé palmeiro disse...

AB, saúdo a tua vinda, que considero atempada.
Achegas destas, são sempre bem vindas e não têm hora de chegar.