Reclamar
Parece que estamos a aprender.
Já aqui disse muitas vezes que em Portugal queixamo-nos muito e reclamamos pouco. Somos (ou éramos) um país de «queixinhas».
Por todo o lado se ouvia histórias de coisas que tinham corrido mal, de pequeninas vigarices, de mau atendimento, de pessoas incomodadas. Era uma ladainha constante, e por vezes até parecia demais, que havia pessoas que passavam a vida a queixar-se.
Mas quando se perguntava o que é que tinham feito, encolhiam os ombros e declaravam que «não valia a pena» fazer nada, não servia de nada…
Parece que essa atitude está a acabar. Já uma vez deixei o endereço de um site para se reclamar por net - muito prático e leitura interessante!
E sabemos agora que em 2007 as reclamações escritas ultrapassaram as 120 mil
Queixas em relação aos Bancos, em relação às comunicações, em relação ao consumo.
Vamos ver as consequências que isso é que é importante, mas que se reclame já é um bom sinal.
Já aqui disse muitas vezes que em Portugal queixamo-nos muito e reclamamos pouco. Somos (ou éramos) um país de «queixinhas».
Por todo o lado se ouvia histórias de coisas que tinham corrido mal, de pequeninas vigarices, de mau atendimento, de pessoas incomodadas. Era uma ladainha constante, e por vezes até parecia demais, que havia pessoas que passavam a vida a queixar-se.
Mas quando se perguntava o que é que tinham feito, encolhiam os ombros e declaravam que «não valia a pena» fazer nada, não servia de nada…
Parece que essa atitude está a acabar. Já uma vez deixei o endereço de um site para se reclamar por net - muito prático e leitura interessante!
E sabemos agora que em 2007 as reclamações escritas ultrapassaram as 120 mil
Queixas em relação aos Bancos, em relação às comunicações, em relação ao consumo.
Vamos ver as consequências que isso é que é importante, mas que se reclame já é um bom sinal.
9 comentários:
São os programas "novas oportunidades"Vais ver que já há mais gente a saber escrever.Ab
Que coisa esta, vir atrás da AB é uma chatice. Rouba-me as graças antes de eu as dizer!!!!
Mas um pouco mais a sério, sempre achei que se faziam mais queixinhas do que reclamações exactamente pela dificuldade em passar uma queixa a letra de forma. Verbalmente tudo bem, mas quando se trata de caneta e papel, huuuunmm....
Mas, ainda bem, a coisa pode estar a melhorar. As tais «novas oportunidades».
Desde que falaste no tal site de «Livro Amarelo da Net» que o tenho visitado bastante, tem muita piada.
E, se reparares, realmente uma percentagem grande de queixas são realmente de comunicações - CTTs, Telemóveis, PT, o Cabo, internets várias...
É curioso.
Bate certo com o resto da notícia.
Para lá das leituras que cada um venha a fazer ou a retirar, o que importa é reclamar, se disso, for caso, bem fundamentado e bem descrito, para evitar confusões. No entanto, essas reclamações terão que se reflectir, no terreno pois, caso contrário, escrever por escrever, não tr´s nada de positivo.
Oh Zé, pelo menos a gente desabafa!
:)))
Claro que se tem de ver resultados, mas começarmos já é qualquer coisa...
Se reparares bem, KING, o que eu digo é que o importante é RECLAMAR!
Eu, até já tive a oportunidade de dar o exemplo de uma reclamação que levou o seu tempo a ser resolvida e que só foi, porque o reclamado, apresentou uma queixa contra o reclamante, que era um filho meu, e depois de muitas idas e vindas a Évora, ao tribunal, acoisa se resolveu para bem do reclamante, por isso, eu acredito. Mas se tivesse sido só pela acção do LIVRO de RECLAMAÇÕES, tinha ficado arquivada, na gaveta da secretária do Presidente da Câmara. Daqui, tirem as vossas conclusões.
Parece-me articularmente importante os alvos das criticas, com relevo para começarem a aparecer sobre empresas financeiras.
Reclamar?
O problema é que muitas das reclamações são infundadas, e quem deveria reclamar não o faz!
Uma vez assisti a uma situação tão problemática. Estava num almoço (num sábado)... e à hora da sobremesa o filho do dono (cerca de 14/15 anos) veio por sobremesas à mesa,..., e uma pessoa pediu o livro de reclamações onde escreveu que o dono do restaurante explorava o filho menor...
Daí as reclamações serem uma faca de dois bicos...
Oh Rita!Muitas vezes concordo contigo e costumas ter bastante bom senso, mas desculpa lá que desta vez...
Vamos começar por o final da primeira frase: «quem deveria reclamar não o faz!» De acordo. Portanto se não o faz devia fazê-lo e por isso me parece bom sinal que elas comecem a subir.
E dizes que «muitas das reclamações são infundadas». Então se se prova serem infundadas, ( e logo MUITAS?!) ninguém fica prejudicado a não ser quem perdeu tempo a reclamar!
Como prova disso contas uma história. Acredito nela. E acredito que haja muitas mais de gente ou mal intencionada ou que confunde coisas. Contudo, o que o texto dizia era que a maior parte das reclamações diziam respeito aos Bancos - desculpa mas não acredito que eles não se saibam defender, e muito bem! - e diziam respeito às comunicações - também não acredito que os CTTs ou a TMN ou a Telecel, ou a PT sejam umas vítimas inocentes e os queixosos sejam os maus...
Claro que, sobretudo em hotelaria pode haver duas opiniões, pode haver queixas exageradas ou infundadas, mas como falas em faca de dois gumes, quer dizer que um dos gumes pode ser útil.
Quanto aos outros comentadores, viram a coisa mais pelo mesmo lado que eu vi. Claro que o Zé tem razão, só fazer a queixa é pouco, é importante que depois o processo venha a responder a quem se queixou. Mas o que eu sei é que por exemplo quantos aos Livros Amarelos com queixas sobre Serviços Públicos, aquilo quase sempre dá algum inquérito e temta-se corrigor o que funcionou mal.
O Livro Amarelo da Net, é bem interessante. Já ali tenho visto coisas que me acautelam para erros que poderia cometer.
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