O que é que eu tinha dito?!
Por várias vezes tenho batido aqui na tecla da questão alimentar e do aparente absurdo que parece ser, o aumento da obesidade quando diminui a qualidade de vida.
Essa questão de andarmostodos quase todos a ficar obesos, que inicialmente era motivo de galhofa e se levava logo para uma questão de vaidade, garridice e elegância, começou a tomar os contornos sérios de uma doença.
Verifica-se que se começa a engordar muito novo, e esse excesso de gordura fixa-se, sendo dificílimo depois controlar o pesa.
Certo, continua a haver felizmente excepções. Há pessoas que até pela sua morfologia são magras e assim continuarão a ser, mesmo que comam tudo o que não devem e não se levantem da poltrona. É genético, como há quem diga. Mas a generalidade não é assim. Claro que existem os outros, simétricos dos tais magros-façam-o-que-fizerem, aqueles que engordam só com o ar que respiram. É uma desgraça, coitados. Parece que basta olharem para uma fotografia de um bolo para aumentarem logo os correspondentes gramas.
Mas a maioria das pessoas não se encaixa em nenhum deste modelos. Começou a engordar por erros alimentares, e depois aquilo fixou-se de tal modo que dali não sai!
O que achei interessante foi que, desta vez, foi a própria ministra da Saúde (que não lê o Pópulo) a repetir aquilo que há uns tempos aqui tínhamos dito: quanto menos dinheiro temos, mais gordos ficamos.
Disse ela, segundo a comunicação social:
Por norma, os alimentos mais saudáveis são mais caros e as pessoas com baixo rendimento vivem em zonas de caos urbano, onde o exercício físico tem muitos obstáculos.
Tal e qual! Completamente de acordo.
Evidentemente que o gosto se educa também. É certo que as escolas podem melhorar as suas práticas alimentares; que «as máquinas de venda de alimentos em recintos escolares, podem passar a ter ofertas saudáveis, como maçãs»; que se pode e deve aumentar o incentivo a práticas desportivas; e sobretudo é fundamental educar as famílias para este processo. Se os pais entenderem que o excesso de doces ou de pacotes de fritos pode prejudicar a saúde dos seus filhos, acredito que o evitem, sobretudo se tiverem alternativas por um preço equivalente para lhe oferecerem. [E, evidentemente que firmeza para se fazerem obedecer, isso nem se discute]
Mas não adiante fazê-los sentir culpados sem outra opção viável.
Ah, é claro, também convinha controlar as mensagens publicitárias, muito responsáveis pelo seu apelo quase irresistível!
Essa questão de andarmos
Verifica-se que se começa a engordar muito novo, e esse excesso de gordura fixa-se, sendo dificílimo depois controlar o pesa.
Certo, continua a haver felizmente excepções. Há pessoas que até pela sua morfologia são magras e assim continuarão a ser, mesmo que comam tudo o que não devem e não se levantem da poltrona. É genético, como há quem diga. Mas a generalidade não é assim. Claro que existem os outros, simétricos dos tais magros-façam-o-que-fizerem, aqueles que engordam só com o ar que respiram. É uma desgraça, coitados. Parece que basta olharem para uma fotografia de um bolo para aumentarem logo os correspondentes gramas.
Mas a maioria das pessoas não se encaixa em nenhum deste modelos. Começou a engordar por erros alimentares, e depois aquilo fixou-se de tal modo que dali não sai!
O que achei interessante foi que, desta vez, foi a própria ministra da Saúde (que não lê o Pópulo) a repetir aquilo que há uns tempos aqui tínhamos dito: quanto menos dinheiro temos, mais gordos ficamos.
Disse ela, segundo a comunicação social:
Por norma, os alimentos mais saudáveis são mais caros e as pessoas com baixo rendimento vivem em zonas de caos urbano, onde o exercício físico tem muitos obstáculos.
Tal e qual! Completamente de acordo.
Evidentemente que o gosto se educa também. É certo que as escolas podem melhorar as suas práticas alimentares; que «as máquinas de venda de alimentos em recintos escolares, podem passar a ter ofertas saudáveis, como maçãs»; que se pode e deve aumentar o incentivo a práticas desportivas; e sobretudo é fundamental educar as famílias para este processo. Se os pais entenderem que o excesso de doces ou de pacotes de fritos pode prejudicar a saúde dos seus filhos, acredito que o evitem, sobretudo se tiverem alternativas por um preço equivalente para lhe oferecerem. [E, evidentemente que firmeza para se fazerem obedecer, isso nem se discute]
Mas não adiante fazê-los sentir culpados sem outra opção viável.
Ah, é claro, também convinha controlar as mensagens publicitárias, muito responsáveis pelo seu apelo quase irresistível!
7 comentários:
Olha que o link que deixaste dentro do parentesis é chocante.
A verdade é que o papel da educação e dos pais, determina tudo! O pior é quando os pais dão o exemplo trocado. E não quero ser antipática, mas são a maioria - e para um miúdo o «bem prega frei Tomás» é decisivo!
Agora aquela história, de alguém que durante toda a sua vida só comia batatas fritas, pão branco com manteiga, e feijão de lata, custa a engolir (passe a expressão)
Quando era mais pequeno não houve ninguém que tivesse mão na criancinha?... É um caso de morte por abandono!
Claro que esse é um caso que ultrapassa todos os limites, mas o certo é que o menino da gravura cá debaixo, esse vê-se em 80% das nossas casas. E a porcaria dos refrigerantes e sumos sintéticos, que se bebe a toda a hora!!!!!
A água, até a água da torneira que não faz mal nenhum, parece que desapareceu!...
Isto dava para um grande comentário e logo hoje que passo aqui de fugida!
Mas volto, que são coisas importantes.
(Olha a Ministra, heim...?!)
Tudo muito certo.
Já agora só uma achega: Que bom seria , se as escolas de excelência que o governo teima em implantar, contemple ginásios e campos desportivos onde os alunos possam dar corpo ao desejado e, já agora com professores de educação física a desempenhar as tarefas para que foram formados. Isto sem esquecer as cantinas com pessoal e géneros daqueles apontados, pela ministra, como mais caros, mas essenciais à saúde dos nossos jovens, sem esquecer o papel, importantíssimo que a ASAE, teria a fiscalizar os ambulantes, quiosques e outros estabelecimentos, que se aglomeram junto às mega-escolas e que fornecem, por "dez réis de mel coado", os tais alimentos que se não devem consumir e que levam à obesidade.
São duas teclas importantes, ou talvez a mesma sob dois aspectos: a educação e o exemplo.
A verdade é que por um lado como até a própria ministra disse, os produtos que melhor fazem - os legumes, frutas, peixe etc - são os mais caros. Mas também é verdade que mesmo a preço idêntico, se prefere os tais «maus para a saúde» e isso já tem a ver com a educação. Por outro lado podemos querer que os miúdos comam boa comida mas muitas vezes os exemplos que a família dá é comer sobretudo petiscos, coisa muito fritas e muito condimentadas. Se v~em os pis a comer determinado tipo de comidas, é evidente que é isso que vão querer. Ou seja há um enorme trabalho educativo a fazer-se...
Ainda estou à espera da opinião da Joaninha! Atão????
Esta questão da alimentação é evidente que se é importante para as crianças, funciona assim porque os adultos vão facilitando. Toda a gente sabe que há excesso de doces e de gorduras. E isso é uma questão educacional. É claro que o pão está caríssimo, estou farta de reclamar, contudo os bolos são ainda mais caros!!! E a gama imensa de refrigerantes que todos bebem, adultos e crianças, de qualquer modo são mais caros do que a água!
É um modo de pensar e uma cultura às avessas. Justificava-se uma campanha educativa, como estão fartos de fazer com os ecopontos.
Um bom post e, surpresa das surpresas, um ministra da saude a dizer coisas acertadas. O puto é que é horroroso!
Era mesmo para ser horroroso.
Não ia por aqui uma criancinha de quem se dissesse «ai que querido, rechonchudo mas é um amor!»
A ministra foi tão sensata que até admira!
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