De novo as omeletas e os ovos
Numa altura onde uma das teclas mais batidas é a questão da insegurança, da delinquência, da criminalidade e que todos os dias aparecem nos nossos media histórias relatadas com muito relevo e pormenor ajudando a aumentar o nervosismo do cidadão comum, é interessante ver no Expresso o que afirma o presidente do Sindicato dos Oficiais da PSP .
Declara alto e bom som que «a PSP está privada de elementos humanos e meios materiais para fazer face a um agravamento da insegurança.»
Cita números. É aqui clara a rivalidade PSP versus GNR mas lendo o que o homem diz, até parece ter razão: por exemplo diz que vieram mais 1000 agentes para a PSP e outros 1000 para a GNR mas a PSP recebeu mais 700 mil habitantes e a GNR tem-nos perdido. Qual foi então o critério?
Afirma também que a colaboração PSP / PJ só funciona nesse sentido, que a PJ não se lembra de se articular com a PSP.
Por outro lado chama a atenção para o facto de que o novo regime de vínculos da Função Pública considera a PSP como "funcionários públicos" normais, mas abre excepções para a GNR e as Forças Armadas.
Bem, mais uma vez parece que se quer pedir muito mais do que se dá. Por um lado ainda não entendo porque é que existem duas polícias diferentes (PSP e GNR) por outro sem incentivos e condições de trabalho não vejo como se possa pedir que esse trabalho seja de boa qualidade.
Ou guardamos os ovos ou comemos a omeleta.
Declara alto e bom som que «a PSP está privada de elementos humanos e meios materiais para fazer face a um agravamento da insegurança.»
Cita números. É aqui clara a rivalidade PSP versus GNR mas lendo o que o homem diz, até parece ter razão: por exemplo diz que vieram mais 1000 agentes para a PSP e outros 1000 para a GNR mas a PSP recebeu mais 700 mil habitantes e a GNR tem-nos perdido. Qual foi então o critério?
Afirma também que a colaboração PSP / PJ só funciona nesse sentido, que a PJ não se lembra de se articular com a PSP.
Por outro lado chama a atenção para o facto de que o novo regime de vínculos da Função Pública considera a PSP como "funcionários públicos" normais, mas abre excepções para a GNR e as Forças Armadas.
Bem, mais uma vez parece que se quer pedir muito mais do que se dá. Por um lado ainda não entendo porque é que existem duas polícias diferentes (PSP e GNR) por outro sem incentivos e condições de trabalho não vejo como se possa pedir que esse trabalho seja de boa qualidade.
Ou guardamos os ovos ou comemos a omeleta.
6 comentários:
Mais uma medida economicista do governo, que juntando as polícias, dividiu para reinar. É um mundo, em que ninguém se entende, cada um puxa a brasa à sua sardinha, só que, já não há sardinhas para assar e assim, o caldo entorna. Como é fácil de entender, mais mil, menos mil, nestas condições, só serve para fazer o lume mais forte, acabando-se assim, de vez, com a comida.
Olha, «é assim»:
Por defeito que vem de antes de Abril, eu sempre olhei de banda para o que fosse polícia. Eles não têm culpa, mas...
Não me dou bem com a autoridade.
Dá-me sempre vontade de refilar, de responder mal, de os por em causa. Sei que é asneira, a gente precisa de quem prenda os ladrões e mantenha as ruas calmas, mas as fardas irritam-me.
Pronto.
Dito isto, quanto mais militarizados pior. Daí que a GNR seja mais antipática para mim que a PSP. E tenho tendência a simpatizar com este tipo por isso. Que os gajos não devem ter condições de trabalho, é uma coisa evidente. A gente quando tem de ir a uma esquadra fica parva com as instalações a cair de podres, os materiais informáticos (???) que dispõem, e pelos vistos, com os poucos agentes que têm.
A corda não pode esticar mais. Está aqui está a partir.
E depois José?
Cof...cof...
Estou na mesma. A «autoridade» faz-me logo comichões e perco a razão...
Ainda não li bem a entrevista do senhor, só dei uma vista de olhos rápida ( e aqui o link não diz tudo)
Tenho a ideia de que se zangam as comadres, etc.
Mas concordo com o King, quanto mais militarizados pior. Por outro lado, por aquilo que ele aqui diz, agora foi nomeado como chefe um «dos deles» porque quando era alguém de muito civil ainda era pior. E acredito, que são sempre mais papistas que o papa!
Olha, reservo a minha opinião.
Emenda, emenda!!!
(é o que dá escrever um comentário ao sábado de manhã, meio ensonado!)
O que queria dizer, obviamente era
E agora, José? e não «e depois, José?»
(claro que José é um nome muito comum; é pura coincidência o nosso Primeiro ter esse nome)
Que é isso, King?
Que JOSÉ? O primeiro, hoje, fui eu!
Vamos lá desencriptar esta coisa, que não gosto de confusões, apesar do José, ser coisa comum.
De resto, que eu saiba, não uso farda, nem gravatas minocolores e quando as tive que usar, resumiu-se sempre às horas em que, para tal, era obrigado.
Eheheheh!....
Ó Palmeiro!!!
Olha que eu deixei link no comentário! Era uma referência poético-literária-políticó .....etc!
E Josés há muitos, como os chapéus, por isso a minha graça!
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