quarta-feira, março 12, 2008

Ciência maravilhosa

Muitas vezes leio notícias que à primeira vista fico sem saber se são do foro da ciência como se pretende ou uma criação literária.
É que, por formação e gosto, sinto-me à vontade no ambiente literário mas já menos no que diz respeito à ciência e essa ignorância leva a quase nem acreditar quando a notícia me parece extraordinária.

E é o caso:
inventou-se um dispositivo capaz de "ler" o cérebro e de produzir uma imagem da experiência visual de uma pessoa .
Isto dizem os cientistas, não são os mágicos que esses já o pretendiam fazer há muito tempo…

Afirmam que «
utilizando apenas a análise dos padrões de actividade cerebral gerados pelo visionamento de imagens naturais, é possível identificar, com grande precisão, a imagem que o cérebro humano está a ver».
Acabaram as mentiras?

Bem, da leitura do artigo podemos concluir que tudo está ainda muito numa fase muitíssimo incipiente, mas quando Edison gravou «Mary Had a Little Lamb» não sonhou logo com telemóveis, pois não?

5 comentários:

Anónimo disse...

Conseguir-se ver aquilo que o outro vê?
Por um lado é quase assustador, mas os prestigiadores que em cima do palco adivinham o que uma pessoa tem no bolso, fazem uma coisa parecida. Afinal são cientistas...
Já estávamos a pensar em Star Trek, Espaço 1999, Galactica, Stargate etc... mas não esse futuro ainda não chegou, só se consegue ver aquilo que os outros vêm...
Que susto.

Anónimo disse...

Para chegares aos telemóveis era mais o Bell, ou não? Bom, mas tanto faz, realmente a ciência e as invenções são coisas do outro mundo!!!
Ainda tenho de ler aquilo com atenção que o artigo é grande e a letra pequenina...

Anónimo disse...

Vocês estão a brincar mas realmente os avanços da ciência são uma coisa fascinante!
E muitas coisas que eram ou seriam consideradas "bruxarias" há umas centenas de anos hoje são perfeitamente vulgares....

Anónimo disse...

Vinha dizer o que disse a Mary já.
Por exemplo essa coisa das comunicações, ainda há cem anos ou pouco mais seria inimaginável que se pudesse comunicar instantaneamente com o outro lado do mundo, com os antípodas mesmo, e até ver-se a pessoa com quem se fala.
E se isso de se «ver» ainda não é muito comum, o falar-se desde a divulgação do telemóvel, é a qualquer minuto.
E a «guerra em directo» que vimos por exemplo.
Bruxaria!

josé palmeiro disse...

Mais uma vez, estou de acordo com as palavras da Mary e do Raphael.