domingo, fevereiro 17, 2008

Telefonema

Toca o telefone.

Espreito o número e vejo «anónimo» o que descodifico logo como callcenter.
Apesar de tudo, desta vez atendo. Sei lá, pode não ser isso, vamos a ver e até pode ser importante…

Às primeiras palavras vejo que não me engano «É de casa da Sra D. ****? É a própria?» Preparo-me para começar a sacudir, mosquito importuno, e minto «Não, não é.» mas aí sou desarmada com a resposta num tom hesitante «A menina desculpe, não é menor, não…?» Esta é nova!
De tão admirada ainda dou o troco: «Não, não sou porquê!?!» e ela ainda hesitante «É que pela voz pensei que estivesse a falar com uma filha

Poing!!!

Esta técnica deve ser nova, mas olham que resulta! Ou seja, desta vez insisti em desligar na minha «versão de filha», mas que a lisonja pegou, isso garanto.
Desliguei mas a sorrir.


7 comentários:

Anónimo disse...

Pelo modo como contas, isso foi mesmo espontâneo, não é ainda uma técnica de conquistar clientes, mas teve graça...
E, parabéns pela voz de menina!....

Anónimo disse...

Ah!!!!Pronto!!!!Percebi tudo!!!!Por isso é que atendes com aquela vozinha de gato sem folego...Ganda tecnica!!!!Além de postares aquela brasa lá para baixo e dizeres que te sentias assim agora fazes uns "miados" para o marketing"...Isto quando lhes dá...AB

Anónimo disse...

Quem ouve vozes...

Mas está bem visto. Contudo, se lhe tivesses dado mais troco, ainda ias receber um «brinde» qualquer, se tivesses idade para ter número de contribuinte e cartão de multibanco.

josé palmeiro disse...

Mais uma ve, já está tudo dito. Está mesmo melhor, não tenho dúvidas! A AB diz bem, vozinha de gato sem folego..., não conhecia, mas faz sentido.
Que voz, farás amanhã, quando fores trabalhar?
Espero que a mesma.

Anónimo disse...

Essa coisa das vozes ao telefone tem muito que se diga! É que pode enganar muitíssimo.
Tanto pode ser como no teu caso, pelos vistos tens uma voz que pode passar por mais nova (essa do gato sem fôlego é maldosa, ó AB!) como o inverso.
O mais embaraçoso é quando é uma senhora de voz grossa e a tratamos como homem ou um homem de voz aflautada e lhe chamamos «minha senhora»...

Anónimo disse...

Quantas vezes me acontece, Mary, ligar para casa de um adolescente e pensar que é a irmã ou a mãe dele! Depois fico para morrer, sem saber como compor o ramalhete!!!

cereja disse...

Zé Palmeiro, amanhã vou continuar esta baixa! Confesso que me cheguei a assustar com a força desta virose, e vou esperar até terça (nem sei se inclusivé) antes de sair... Ainda por cima com o temporal que está!

De resto quem ouve vozes não vê caras, é verdade. A AB sempre achou que eu atendo o telefone com uma vozinha que ela acha diferente e eu não acho nada! Manias!!! Mas essa dos adolescentes que confundimos rapazes com raparigas é muuuito embaraçoso. A quem é que não aconteceu?!