A nódoa e o pano
«No melhor pano cai a nódoa»
Beeeem… Nem o pano é o melhor, e quanto à nódoa é mais um salpico!
Mas tem alguma graça:
Todos nós olhamos enternecidamente mas com alguma superioridade quando ouvimos uma velhinha responder ao locutor de TV que termina o programa dizendo «Até amanhã!», com um sorriso amável «Até amanhã, senhor José Alberto». Coitadinha, vamos pensando, não distingue a imagem do real.
Ontem, estávamos a ver distraidamente um episódio qualquer de uma série, creio que nova. Muito distraidamente. Mas de qualquer modo, íamos conversando com um olho no ecrã.
Às tantas, uma personagem senta-se num tractor enorme e começa a manobrá-lo.
OK, continuamos apenas com um olho na imagem e a conversa prosseguia.
Mas o desastrado mete uma marcha atrás, e arranca direito ao belo carro do protagonista, estacionado a poucos metros.
«Cuidado!» berramos todos «Olha o carro! OLHA O CARRO!!!!»
Bom, já se sabe que ele passou a ferro o belo carrinho, sem apelo nem agravo. O nosso aviso não serviu de nada, mesmo berrado a plenos pulmões.
E a enorme gargalhada que depois soltamos deve ter sido ouvida pelo vizinho do andar debaixo!
Beeeem… Nem o pano é o melhor, e quanto à nódoa é mais um salpico!
Mas tem alguma graça:
Todos nós olhamos enternecidamente mas com alguma superioridade quando ouvimos uma velhinha responder ao locutor de TV que termina o programa dizendo «Até amanhã!», com um sorriso amável «Até amanhã, senhor José Alberto». Coitadinha, vamos pensando, não distingue a imagem do real.
Ontem, estávamos a ver distraidamente um episódio qualquer de uma série, creio que nova. Muito distraidamente. Mas de qualquer modo, íamos conversando com um olho no ecrã.
Às tantas, uma personagem senta-se num tractor enorme e começa a manobrá-lo.
OK, continuamos apenas com um olho na imagem e a conversa prosseguia.
Mas o desastrado mete uma marcha atrás, e arranca direito ao belo carro do protagonista, estacionado a poucos metros.
«Cuidado!» berramos todos «Olha o carro! OLHA O CARRO!!!!»
Bom, já se sabe que ele passou a ferro o belo carrinho, sem apelo nem agravo. O nosso aviso não serviu de nada, mesmo berrado a plenos pulmões.
E a enorme gargalhada que depois soltamos deve ter sido ouvida pelo vizinho do andar debaixo!
11 comentários:
Quantas vezes isso acontece!
Depois sentimo-nos ridículos, mas na altura é irreprimível, antever o que se vai passar e avisar.
:)))
Como dizes não é bem uma nódoa, são mais salpicos!
É bom rir com as nossas coisas. Assim, despretenciosamente.
Como no cinema, os putos vão avisando «Olha, olha, ela está a mentir! Nós vimos!»
Claro que tem graça e todos passamos por isso. Só depois caímos em nós e, como dizes, rimos com gosto!
Essa interacção é um gozo!
E, por mais que digamos, comigo isso nunca vai acontecer, um dia aconteçe. Como diz a Ciranda, "É bom rir com as nossa coisas"
Oh se acontece!
No momento em que se diz já nos estamos a sentir ridículos, mas é mesmo assim....
Quantas vezes!!!!!
Cuidado!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E se «eles» obedecem, ainda é mais engraçado, porque dizemos em coro:
OUVIRAM!!!!
cá por mim, nem dava para rir... eu farto-me de avisar!!
Também eu, Saltapocinhas!
Não resisto. Quando uma coisa está iminente, não me contenho : Eh, cui-da-do! !!!!!!!!!!!!!
E como disse o raphael o gozo maior é quando eles olham para onde devem, porque aí parece mesmo um interacção, dá toda a ideia de que o aviso resultou!
Haverá quem não tenha passado por isso?....
Penso que já aqui o disse uma vez, mas não faz mal repetir: uma das atracções deste blog é a 'delicada atenção' em honra dos seus leitores de deixar quase sempre um post levezinho para a gente sorrir no final dos outros.
E desta vez foi em cheio.
Todos nos identificámos!!!!!!
Pelo menos eu, enfiei a carapuça até mesmo aos pés!
lol!!!
Começo a achar que sou mesmo um modelo de vulgaridade!... Quando conto uma coisa a atirar para o pateta, a pensar que só comigo acontece, aparece aqui todo o mundo a identificar-se...
Ele há cada uma!
O que me ri com esta história Emiele lol. Confesso que não me lembro de ter acontecido comigo... Mas fizeste recordar-me um filme a que assisti no cinema em Quelimane (Moçambique). O filme era chinês, legendado em inglês e era de kung-fu. Nem imaginas o que o pessoal gritava ahahahahahah
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