sábado, fevereiro 23, 2008

Insisto

Este post é apenas uma adenda àquilo que disse há uns quatro dias
Ora muito bem:
Já começamos a saber quais os cursos onde há gente a mais
Mas falta ainda a outra parte e a mais importante:
Quais as formações de que o país tem mais falta?
Isso é que seria fundamental saber-se para poder fazer-se algum planeamento.

(e ainda uma perguntinha sonsa: haverá mesmo gente a mais? Não se precisa de pessoas com formação em Economia, Psicologia, Sociologia e Relações Internacionais?...ou Engenharias Química e Biotecnológica, tiradas em Bragança? Huuummm)


9 comentários:

Farpas disse...

Este estudo não é um estudo válido. Tenho essa convicção e explico já porquê! É feito com base nos dados do instituto do emprego e serve (também) para camuflar o fiasco a todos os níveis que foi o plano tecnológico. Ao contrário do que se pensa não houve investimentos por aí além na área da tecnologia e os cursos de ciências direccionados para as ciências moleculares ou da vida (Biologias, Biotecnologias, Alimentar, Molecular, Biomédicas, etc) não têm neste momento espaço em Portugal! Este estudo não nos diz se as pessoas que estão empregadas estão a trabalhar na área em que tiraram o curso!! De que nos serve avaliar um curso com base nestes resultados se uma pessoa que tirou Engenharia Biomédica está a trabalhar num café por exemplo?

Anónimo disse...

O Farpas põe a careca à mostra neste "estudo". Tal e qual. Se os valores são apenas os que o Centro de Emprego informa, isso apenas diz se a pessoa em questão está a trabalhar, mas não se é na sua área!!!
É giro ver as Escolas a discutir estes pontos. Mas num caso devo concordar. É muito estranho o caso sa Enfermagem do Algarve. Bolas, mas não há falta de enfermeiros??! Parece ser das coisas consensuais! Essa coisa é estranha, isso é.

josé palmeiro disse...

Isto, não é mais que um jogo, com cartas viciadas.

Anónimo disse...

Excelente, farpas. Bom comentário a um post que também levanta as questões que se devem por.
TRabalho? OK, não é mau. Mas trabalha-se naquilo para que se está formado???
Já dei a minha opinião ali em baixo. que país tão rico que nós somos, afinal, se nos damos ao luxo de formar juristas, psicólogos, licenciados em filosofia ou sociologia, ou nas biotecnologias, para serem capazes de arrumar as prateleiras dos minipreços, servir um café e uma torrada, ou usar um telefone num callcenter!!!
Que chic, heim?!

Anónimo disse...

Lá precisar...
O pior é que depois esses desgraçados querem ser pagos pelo trabalho que fazem, imagine-se!

Só um exemplo, no caso da Psicologia onde há desempregados a dar com um pau (ou a exercerem outras actividades, o que vem a dar ao mesmo): Já pensaram na quantidade imensa de escolas que beneficiariam em ter um psicólogo da área educacional a apoia-las? ou nos Centros de Saúde, por esse país fóra, onde um psicólogo podia ser um auxílio precioso a tanta gente que está só a precisar de falar...?
E por aí fóra. Se temos uma taxa tão baixa comparado com outros países de gente formada, não pode ser que eles estejam a mais, a desorganização é que é a mais!!!

Anónimo disse...

Citei este exemplo porque tenho exactamente uma prima com o curso, em desespero e a 'trabalhar' sem quaisquer garantias numa área que não tem mesmo nada a ver, e do outro lado da família tenho uma professora com alunos com NEE e em desespero porque o "apoio" que devia receber é mentira...

Anónimo disse...

E os que geram poucos empregados podem fechar, a outra parte levaria a abrir. O que é muito mais caro...

Anónimo disse...

FJ - costumas deixar uns comentários curtos e difíceis de entender à primeira, mas desta vez nem à segunda eu lá chego.
Não leves a mal, mas o que é que queres dizer exactamente?... Será que as Escolas que fazem formações que dão poucos empregos são caras? Não é bem isso, pois não? Não entendi, pronto!

Anónimo disse...

Ehehehehe!
Olha Joaninha estava a pensar o mesmo... Não vi o que é que ele queria dizer. Como a Emiéle que já qui disse que o conhece consiga desvendar este comentário misterioso...
:))