A América a votos
Apesar de ainda faltar algum tempo para a eleição final, a última luta entre republicanos e democratas, hoje na América é um dia importante para se ver quem tem mais possibilidades de ser eleito pelos respectivos partidos para se candidatar a esse elevadíssimo cargo – vota-se em 24 Estados.
Quanto aos republicanos, eles apresentam John McCain, de 70 anos, quase sem contestação e esperemos que se fique por ali, um candidato.
Vamos olhar para os democratas: Dizem que Hillary e Obama estão quase empatados.
Este tipo de eleições, que envolvem somas de dinheiro astronómicas, que se ganham e perdem na TV, custam-me muito a levar a sério. Perdão, é claro que as levo muito a sério. Muitíssimo a sério. Esta é actualmente a única Superpotência, que tem mandado a seu belo prazer no que se passa no resto do Mundo. É importantíssimo, num regime presidencialista, quem manda naquela terra. O que me choca, se bem que tenha de aceitar, é o show, o espectáculo, em vez de o sério debate de ideias. Mas o jogo é esse, é portanto só tenho é que o aceitar.
Que a América está dividida, é evidente.
Simbolicamente podíamos olhar para o casal Schwarzenegger (um caso de «dormindo com o inimigo») – ele governador Republicano da Califórnia, casado com Maria Shriver, Kennedy por parte da mãe, apoiante de Barack Obama. É que desta vez, os Kennedy apoiam Obama, que também recebe o suporte de Oprah, uma famosíssima apresentadora de TV – e sabemos como os media influenciam o público…
Enfim, hoje é um dia decisivo.
Aqui o Pópulo, depois da desistência John Edwards, espera que o eleito seja aquele de quem Maria Shriver diz
«Vejam como tenho razão. Ele é multifacetado, aberto, inteligente, independente, contrário às tradições, inovador, inspirador. Um homem capaz de sonhar. Um líder.»
Oxalá.
Quanto aos republicanos, eles apresentam John McCain, de 70 anos, quase sem contestação e esperemos que se fique por ali, um candidato.
Vamos olhar para os democratas: Dizem que Hillary e Obama estão quase empatados.
Este tipo de eleições, que envolvem somas de dinheiro astronómicas, que se ganham e perdem na TV, custam-me muito a levar a sério. Perdão, é claro que as levo muito a sério. Muitíssimo a sério. Esta é actualmente a única Superpotência, que tem mandado a seu belo prazer no que se passa no resto do Mundo. É importantíssimo, num regime presidencialista, quem manda naquela terra. O que me choca, se bem que tenha de aceitar, é o show, o espectáculo, em vez de o sério debate de ideias. Mas o jogo é esse, é portanto só tenho é que o aceitar.
Que a América está dividida, é evidente.
Simbolicamente podíamos olhar para o casal Schwarzenegger (um caso de «dormindo com o inimigo») – ele governador Republicano da Califórnia, casado com Maria Shriver, Kennedy por parte da mãe, apoiante de Barack Obama. É que desta vez, os Kennedy apoiam Obama, que também recebe o suporte de Oprah, uma famosíssima apresentadora de TV – e sabemos como os media influenciam o público…
Enfim, hoje é um dia decisivo.
Aqui o Pópulo, depois da desistência John Edwards, espera que o eleito seja aquele de quem Maria Shriver diz
«Vejam como tenho razão. Ele é multifacetado, aberto, inteligente, independente, contrário às tradições, inovador, inspirador. Um homem capaz de sonhar. Um líder.»
Oxalá.
11 comentários:
Desta vez parece bem que os republicanos não vão ter grande chance...
Do outro lado, nenhum é sem mácula e nenhum é mau.
Preferia o Obama, como tu e muita gente. De qualquer modo o símbolo de uma mulher chegar à presidência também é interessante. Lembrem-se que os EUA não foi dos primeiros países a permitir o sufrágio feminino.
Infelizmente, não tenho as certezas da Mary. Gostava de ver um safanão no país dos donos do mundo, mas há que ter em conta que um veterano de guerra, para aquela gente, é uma caixinha de surpresas. A Hillary, apesar de ter essa leitura de poder ser a primeira mulher presidente, não será tão defensora dos direitos das ditas. É demasiado calculista para ser verdadeiramente "MULHER". Esta é a minha opinião e lembrem-se que eu era um fâ da saudosa Maria de Lurdes Pintassilgo, que, essa sim, gostaria de ter visto na presidência do meu país.
Nota: Estava a ler mal, pois a Mary também prefere o Obama.
Mary, pelo que sei quanto a sufrágio feminino, o primeiro país a aceitá-lo foi a Nova Zelândia em 1893, a Inglaterra em 1918 (a guerra, estás a ver...) e os EUA vieram depois, em 1920.
De qualquer modo, já foi há bastante tempo.
O que mudará realmente se, em novembro os democratas ganharem? Os interesses fundamentais são os mesmos, ou próximos, mas lá que dava uns momentos de gozo dava.
Eu por mim também acredito que os democratas vão ganhar. Pelo menos as sondagens assim o dizem, e li não sei já onde que há um movimento de oscilação ritual - depois de uns anos de um Partido vem inevitavelmente o outro.
O que nos faz chegar ao comentário do FJ. É verdade que os EUA já foram governados por republicanos e por democratas e afinal, o resultado não tem sido brilhante...
Mas acredito que desta vez, sobretudo se o democrata for o Obama, alguma coisinha mudará.
Zé, depois visto o que eu tinha querido dizer. Preferir, prefiro o Obama, e até tal como a Emiéle teria preferido o John Edwards... O que não impede que caso fique a Hillary não veja algumas coisas positivas. Não por ser mulher (a Tatcher também o era...) mas apesar de tudo é mulher democrata.
OK, mas como o outro já desistiu que fique o tal «multifacetado, aberto, inteligente, independente, contrário às tradições, inovador, inspirador» Ena!
Por enquanto é muito cedo para os prognósticos...
Por enquanto é muito cedo para os prognósticos...
É cedíssimo!!!
A esta hora ainda não ouvi nada de muito claro. Tirando a vitória do republicano, que já se esperava visto que os adversários eram mais fracos. Do lado democrata ainda parecem empatados.
Vamos esperar.
Essa da defesa dos direitos das mulheres da parte da Sra.Clinton deve fazer sorrir uma boa parte das americanas ...as de boa memória,claro.AB
Enviar um comentário