Só uma questão de gosto
Por cá temos muito.
Há para aí montes de escolas que era para serem ‘temporárias’ e portanto começaram a funcionar em pré-fabricados. Depois foram ficando, foram ficando, até serem velhas… Sempre, ou quase sempre, com mau aspecto.
Pois se era por pouco tempo... não valia a pena grande esforço de embelezamento.
A imagem de cima é de uma pequena escola de Amesterdão que também está a acolher alunos até a conclusão da escola nova. É feita de contendores, como se nota. Coisa mais elementar não se imagina, pior que os pré-fabricados!
Contudo, acredita-se que seja verdadeiramente temporário, e notem como foram compostos e decorados.
Tal como pensei, uma questão de gosto.
Há para aí montes de escolas que era para serem ‘temporárias’ e portanto começaram a funcionar em pré-fabricados. Depois foram ficando, foram ficando, até serem velhas… Sempre, ou quase sempre, com mau aspecto.
Pois se era por pouco tempo... não valia a pena grande esforço de embelezamento.
A imagem de cima é de uma pequena escola de Amesterdão que também está a acolher alunos até a conclusão da escola nova. É feita de contendores, como se nota. Coisa mais elementar não se imagina, pior que os pré-fabricados!
Contudo, acredita-se que seja verdadeiramente temporário, e notem como foram compostos e decorados.
Tal como pensei, uma questão de gosto.
14 comentários:
Claro que parece um jogo, um lego.
Se for de facto muito, muito provisório, até se aceita, mas se fosse para durar o ano inteiro (ou muitos e muitos anos, como cá) olha que não era grande ideia!!!
Aquilo está climatizado?
Provisória,provisória ,era por exemplo a Escola de Belas-Artes,e desde o tempo da fundadora que lá permanece...mas tb. por cá há contentores a servir de apoio a algumas escolas, só que tem o aspecto daquilo que são.E há escolas ,que não tendo o aspecto de contentores, o são de facto,ou seja"larga aí a criança até à hora da saída"...Qt.à climatização com o nosso clima ameno....AB
Huuuummm...
Como disse aqui a Joaninha, aceita-se de for por muito pouco tempo. De resto é como aquelas decorações do «Querido, mudei a casa» que, se forem analisar, se traduz por uma abundante quantidade de tinta.
Decorados? Compostos?!
Joaninha tem razão, veremos o qque lá está daqui a um ano.
Decorados? Compostos?!
Joaninha tem razão, veremos o qque lá está daqui a um ano.
Não denigra.
viva purtugale!
(purtugall, para os anglófilos)
Quando vi a foto, pensei que ias falar de um Hotel que se está a construir em Londres, também feito com a mesma técnica, e que é alvo da admiração de todos os que dele se acercam, veremos o resultado. Depois, lendo o que escreveste, lembraste-me o Jardim Escola em que a minha mulher trabalhou, quando fomos para o Algarve, Loulé, e ela ficou colocada em São Marcos da Serra, logo ali, a cerca de sessenta quilómetros, com uma filha de três anos que todos os dias acompanhava a mãe, enquanto eu ficava com os outros dois, em Loulé. Bom, mas não era isso que se tratava, tratava-se de uma instalação exactamente de contentores, situada no adro da igreja, com alguma qualidade, diga-se de passagem. Agora que deverão ser transitórios, isso não tenho dúvidas.
Ora bem, este post era uma «coisa levezinha» para acabar aqui a série como de costume com um sorriso. Não seria para levar muito a sério a não ser a picadinha aos nossos serviços de educação que deixam soluções transitórias ficarem eternizadas.
Zé, coitados de vocês, um trabalho a 60 km e há uns anos se dizes que os filhos em pequenitos, devia ser um sacrifício. Não sabia desse hotel.
AB - de facto bem mais grave são as escolas-contentores do ponto de vista que falas do "larga aí a criança até à hora da saída"... e quanto a isso não há tinta que salve.
Mary - até que enfim, uma pessoa que também acha que o «Querido mudei a casa» se resume a 90% de tinta!!!
Olhem que estou plenamente de acordo com o título do post. Acaba por ser meramente uma questão de (bom) gosto. Que o alojamento em contentores não é a melhor coisa, de acordo, mas ao menos que sejam alegres e bonitos. E estes parecendo umas caixinhas de crianças, são-no exactamente. Prova-se que é preciso pouco para alterar o modo como uma coisa é vista.
Até eu achava graça em trabalhar aqui. Parecia que estava em Liliput e era um boneco de lego!
Referes uma coisa muito importante mas que poucos (dos que mandam) sabem: muitas vezes não são questões de dinheiro que tornam as coisas feias, são mesmo só questões de (mau) gosto.
Em relação ao facto das escolas, sejam feitas de que material forem, serem para muitos pais uns autenticos contentores, isso já não tem a ver com gosto... Infelizmente é uma realidade!
Saltapocinhas, - alma-irmã! - era aí que eu queria chegar!!! Claro que o dinheiro ajuda, e de que maneira, mas muitas vezes com alguma imaginação e bom gosto conseguem-se resultados bem animadores. Muitas vezes, só com o tal dinheiro, vê-se cada piroseira!
Tomariam muitas das nossas escolas serem feitas "destes" contentores...
Ainda há pouco vi um documentário sobre design e uma empresa de arquitectos que comercializa estes contentores, para apartamentos de malta nova, ateliers de artistas, etc. Acreditem que não lhes falta nenhum conforto. Cozinhas, casas de banho, isolamento, climatização, acesso a Net e TV cabo, janelas, terraços, tudo.
Não se ponham no entanto a dar ideias para cá, senão os miúdos vão ter direito aos contentores, exactamente como estão no cais.
Olarila, Cantigueiro.
A gente diz umas piadas e às tantas levam isso a sério :D
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