O respeitinho é muito bonito
A cópia da mensagem exibida acima (se quiserem ver melhor, cliquem na imagem) chegou-me por fw e de início, como é de esperar, fez-me sorrir.
Contudo…
Mas que reviravolta se está a dar nas relações entre professores, alunos e pais?! Porque o que está em causa é tão simplesmente uma questão de respeito. E de completa incompreensão do que é uma sala de aula.
Esta pessoa provavelmente considera normal que se desligue o telemóvel no cinema…
Contudo…
Mas que reviravolta se está a dar nas relações entre professores, alunos e pais?! Porque o que está em causa é tão simplesmente uma questão de respeito. E de completa incompreensão do que é uma sala de aula.
Esta pessoa provavelmente considera normal que se desligue o telemóvel no cinema…
12 comentários:
Este post é um «anexo» do aqui debaixo???
Eu também ri, mas a arrogância do recado é de pasmar, e até a ameaça velada «se quiseres tirar-lhe o telemóvel tiras à minha frente».
Olha que se eu fosse a professora ficava um tanto receosa!
Eu li ao contrário. O debaixo é que é o anexo deste.
Não tenho palavras para exprimir a indignação que me deu, ao lê-lo. Ainda por cima o tratar por tu a professora, será que a ministra sinistra, condecora aqueles pais e conta como mais um ponto positivo para a auto-avaliação?
Realmente tens razão, será que se a menina for ao cinema vão berrar com o arrumador, porque ela tem de atender o telemóvel?...
O tom do escrito é tão reles que incomoda.
Mas era a intenção de quem escreveu - incomodar. Deduz-se que a criancinha falava ao telemóvel na aula e a professora a repreendeu, ameaçando tirar-lhe o brinquedo. Queixinha em casa e essa resposta. Também me parece que a letra não condiz com as palavras, aquilo foi coisa ditada por alguém semi-analfabeto, dá ideia.
Esperemos bem que esta professora não seja «avaliada» por estes pais!
A ameaça nem é tão velada como isso.
O dizer «que seja a última vez que falas assim com a aluna» junto com «se quiseres tirar-lhe o telemóvel tiras à minha frente» é bem claro do que pretende.
Espero bem que para além de passar na net este caso tenha sido avaliado no Conselho Escolar.
Ora bem, confesso que estou como o josé palmeiro. Não ri nem sorri. A forma e o conteúdo deixaram-me completamente pasmado. Espero que esta professora, para além de outras medidas que possa tomar, disponha de um companheiro "comme il faut". Como não tenho filhos (ainda, ainda lol), estou um bocado a leste do paraíso. Desde quando é que a miudagem pode ter os telemóveis ligados na sala de aula?! Mas que brincadeira é esta? E os professores merecem todo o nosso respeito, ainda para mais dos encarregados de educação. Mais um reflexo de quão mal vai o país.
Bem, venho agora um minuto depois do Miguel e vocês estão cheios de razão. Isto vinha num FW junto com outras ironias, e o sorriso que fiz foi do tipo «ora vejam até onde se vai...» mas pensando melhor nem sequer isso merece o sorriso.
A relação entre duas pessoas deve ser de respeito mútuo. Seja quem for. No meu tempo, os professores tinham direito ainda a um pouco mais de respeito do que o comum mortal, porque ensinavam sabiam, tinham a responsabilidade de educar. Havia regras que se cumpriam automaticamente.
Esta história cai num extremo quase provocatório, e não é exagero porque está lá escrito...
De resto deve ser o próprio que escreveu o "recadinho" porque o início da assinatura está com a mesma letra.
Também me deu uma fúria ao ler o "tom" da criatura, sinceramente..
Dá mesmo para imaginar um daqueles pais armados em bons, com cara de mau, mania que mandam e os outros, nomeadamente os professores que ainda tentam incutir um pouco da educação que eles, óbvio, não tencionam dar à prole, que se "achandrem" senão...(três pontinhos).
Um gajo destes desperta em mim o demóniozinho "do contra" (risinho sádico). É que fui professora 12 anos e garanto que este tipo de fulano é aquele que mais gozo me daria reduzir a pó.(leia-se meter no lugar à conta da inteligêmcia - que os gajos não possuem, mas alguém duvida? - e não da força - que o gajo até pode ter mas não é com esse "argumento" que me mete medo.
Aquilo pode dissecar-se que tem muito que se lhe diga. Reparem que a criatura, diz «quando tornar a tocar na aula», o que torna logo implícito que se calhar até vai fazer de propósito para ligar à filha durante a aula de História (era História, não era?...)
O tom é realmente incrível, mas olhem que eu não sei se teria a valentia da Mar. Reconheço que me sentia assustada com aquela agressividade, apesar de não poder ceder ou nunca mais teria mão naqueles catraios.
revoltante, incomodativo...
não sei o que faria se me acontecesse uma coisa dessas (eu, que na reunião de pais disse que não admitia telemoveis na escola)
Passava-me e coisa boa não aconteceria de certeza!!
Saltapocinhas, neste caso a menina devia ser mais crescida do que os teus, se tinha uma «professora de História». A verdade é que a oferta de telemóveis a crianças que cada vez se vê mais, é muito discutível. Mesmo que os pais se convençam de que assim sabem onde elas estão, muito pelo contrário sabem apenas que podem falar com elas mas não tem modo de saber ONDE elas estão. Se for à antiga, vão mesmo à escola e aí têm a certeza de que elas estão lá!
E um recado urgente pode sempre ser dado à própria professora, ou no caso de uma escola maior, à secretaria da Escola.
Gui, não é de valentia que se trata, é de revolta mesmo. E quando isso me acontece, sabes, de alguma forma sou tomada por uma força que não conheço. Acredita, já por diversas vezes me aconteceu, sempre que estes "valentes" (trabalho com ciganos, entre outros...) tentam impôr pela força a sua vontade. Dá-me uma fúria e a minha fraca figura acaba por conseguir impôr algum respeito, não perguntes como. Trata-se mesmo de não dar o braço a torcer, à custa das potenciasi consequências.
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