terça-feira, dezembro 11, 2007

Papel

Pois é.
Na linguagem de calão - papel, guita, massa, pilim, carcanhois, tudo isso a gente sabe o que quer dizer.

Talvez por isso tive de sorrir quando vi o título:
Câmaras vão poder dispensar papel .
Ena, ena.
Já têm tanto que o dispensam…
Ná.

Afinal era em sentido literal.
Trata-se de papel mesmo.
"O objectivo é ter uma autarquia sem papel, (salvo seja!!) em que a gestão política possa ser feita não com base em ideias pré-concebidas mas em indicadores comparativos" diz-nos o autor do estudo/projecto.
Muito bem.
Se é para facilitar, seja bem-vindo.
E se se puder poupar papel, (qualquer deles) e tempo, melhor ainda.


9 comentários:

Anónimo disse...

ehehehehe!!!
Se «o papel» fosse como esse que aí estava, não era preciso nenhum empréstimo!

Anónimo disse...

Desculpa?As ideias pré-concebidas só são em papel?Bom,pelo menos talvez se houver menos papel arda oportunamente com menos facilidade....Embora a informática tenha as suas avarias técnicas em que até o pré-concebido se perde.AB

josé palmeiro disse...

Não conhecia esta foto do António Costa, a tentar tirar um documento, do alto da pilha!
Mais um bom negócio. Já se conhecem os candidatos? Quem irá ganhar na feitura desses programas em que se quer aplicar a lei de Lavoisier?
Desculpa AB, nada de perde, tudo se transforma..., e mais rápidamente.

Anónimo disse...

Nos incendios também tudo se transforma...em cinzas...AB

cereja disse...

AB, quando li esta notícia (que decerto vai fazer ganhar algum 'papel' a quem se lembrou e vai fazer os programas, tens razão Zé Palmeiro) lembrei-me logo dos tais crashs que acontecem. Claro que estas coisas devem ter cópias e cópias, de segurança, mas mesmo assim...

Anónimo disse...

É a mesma linha de poupança que faz mandar as facturas via electrónica.
Claro que poupar papel é útil, não digo que não, mas desconfio das verbas que vão despender para montar todo esse software

Anónimo disse...

Estou a ler isto atrás da Mary e de um modo geral a concordar com o que ela diz, mas não neste caso.
É que parece que estamos na história «do velho, o rapaz e o burro».
Claro que vai haver custos, mas neste caso são custos para melhorar o sistema! Afinal quando se escrevia a molhar a pena no tinteiro e se passou a escrever à máquina também se teve de comprar máquinas de escrever.
Eu acredito que depois de estar afinado seja bem melhor para todos.
Pode haver um crash, mas como disse a AB, também pode haver um incêndio, não é?

josé palmeiro disse...

King, tudo bem. Ninguém põe em dúvida a melhoria que uma medida destas irá trazer, disso, não há dúvidas, pelo menos para mim. O que se põe em causa é como irão ser feitos os concursos, contractos e fornecimentos dos materiais, pois com os exemplos que por aí vão havendo, é sempre de desconfiar e exigir a maior transparência e lisura. Depois, que ganhe o melhor e desses o que melhores condições apresentar. Lembre-mo-nos dos submarinos e ....

Anónimo disse...

Pois ...incendio já houve e desapareceram coisas muito importantes ao que parece para a reabilitação da R.de S. Bento quási em frente à Assembleia.Parece que as plantas daqueles edificios com as respectivas delimitações de área dos jardins e pátios traseiros se foram...Um prejuizo para os (ainda)donos...AB