Falta o resto
Chama a atenção por ser notícia grande, de primeira página: «em 1960, o total de diplomadas não ia além dos dez mil, no final do ano lectivo em curso esse número deverá rondar as 600 mil»
Ou seja, a época onde a mulher era descrita como tal animal de cabelos compridos e ideias curtas ficou completamente enterrada. Hoje temos em Portugal mais mulheres licenciadas do que homens.
Dizem-nos que «as mulheres viram ainda alargar as opções em áreas científicas, estando actualmente presentes num leque mais abrangente de cursos, sendo apenas ultrapassadas pelos homens em licenciaturas viradas para as engenharias e ligadas à indústria transformadora e de construção». Muito bem, e o resto?
O resto é a correspondente participação no mundo do trabalho, porque afinal «enfrentam mais obstáculos para se inserir no mercado de trabalho e atingem apenas as posições mais baixas da hierarquia, exercendo funções para as quais estão sobrequalificadas».
Se calhar agora as baterias deverão ser assestadas nessa direcção.
Se conseguimos a qualificação, é forçoso o correspondente reconhecimento.
Ou seja, a época onde a mulher era descrita como tal animal de cabelos compridos e ideias curtas ficou completamente enterrada. Hoje temos em Portugal mais mulheres licenciadas do que homens.
Dizem-nos que «as mulheres viram ainda alargar as opções em áreas científicas, estando actualmente presentes num leque mais abrangente de cursos, sendo apenas ultrapassadas pelos homens em licenciaturas viradas para as engenharias e ligadas à indústria transformadora e de construção». Muito bem, e o resto?
O resto é a correspondente participação no mundo do trabalho, porque afinal «enfrentam mais obstáculos para se inserir no mercado de trabalho e atingem apenas as posições mais baixas da hierarquia, exercendo funções para as quais estão sobrequalificadas».
Se calhar agora as baterias deverão ser assestadas nessa direcção.
Se conseguimos a qualificação, é forçoso o correspondente reconhecimento.
7 comentários:
Mas o Schopenhauer além de misógino era pessimista convicto! (mas o raio é que a frase pegou na época como um slogan da actualidade!!!!)
É curioso a inversão sofrida na qualificação feminina. É que não é o dobro é sessenta vezes mais!
Mas, como sabemos todos, e ali mais uma vez se reconhece ainda falta os lugares de responsabilidade e chefia correspondentes.
Mas chegamos lá!
Infelismente, tens toda a razão!
Mas para esta sociedade, em que vivemos, para o mesmo lugar, com as mesmas qualificações, se fôr homem e só isso, pois poderá ser um desqualificado, apesar do diploma, quem vai é o homem. Quanto tempo teremos, ainda que esperar para que os melhores, machos ou fêmeas, ocupem os lugares a que têm direito?
Daqui a pouco inverte-se completamente a dominância dos géneros...
(não gosto muito da palavra género, lembra-me logo mercearia..)
Oh King, escangalhei-me a rir, nunca confessei a ninguém mas tenho a mesma impressão...
Quanto à verdadeira igualdade de oportunidades, vamos andando devagarinho, devagarinho, mas apesar de tudo aqui na Europa ou América do Norte, o caminho já é bastante. O «resto do mundo» é que ainda faz impressão.
Pois é. Passinho a passinho, a gente chega lá!
Mas só quando se olha para longe é que se dá conta do caminho percorrido!!! Viram os números?
Não é o ateismo, nem as guerras, a fome ou as epidemias que explicam o atrazo de Portugal, sim o excessivo peso da participação feminina em áreas da sociedade para as quais,nem deus nem a natureza as dotou. Isto tem condusido à perdição de muitas, e à desgraça da n,ação. José Policarmo errou ao não apontar, como principal problema a usurpação pelas mulheres de papeis que , pela lei de deus e da natureza, cabem aos homens. Trata-se de um erro grave, direia mesmo um erro contra a natureza.Devia-se, antes mesmo de desmantelar o Estado desmantelar o poder feminino
:)))))
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