domingo, novembro 18, 2007

Uma música ao Domingo

Na galeria que passa pelo Pópulo faltava esta voz.
Não será a sua canção mais famosa, mas teve a sua época e é interessante vê-lo tão novo ainda...

9 comentários:

josé palmeiro disse...

Olha o Carles Aznavour!
Bem lembrado!
Mais um que fez as delícias da nossa juventude e que ainda hoje se ouve com interesse e saudade.

josé palmeiro disse...

Já agora, põe-me um "h" no Charles, obrigado.

Anónimo disse...

Tão novo, realmente. Há para aí no youtube também várias canções mas onde ele parece o pai deste aqui :D

Anónimo disse...

Esta voz rouca e sensual é única, realmente.
Quanto a Paris, realmente Agosto não será o melhor mês...

Anónimo disse...

È curioso mas para as elites intelectuais da época de 60 o Aznavour não era o "créme de la créme".Havia até quem dividisse o homem em dois:o 1º aznavour(o melhor) e o outro mais comercial.Suspeito que isso teve pouco a ver com a qualidade das canções mas com o facto de ele se ter tornado dono de uma "etiqueta" discográfica e nessa altura fazer dinheiro de uma forma ,digamos, empresarial, era pecado mal sofrido(como se os outros os idolos da mesma élite não fizessem dinheiro na mesma-não me consta que o Montand tenha morrido pobre,por exemplo-).No entanto, e à revelia do que muitos possam pensar, acho que houve pelo menos uma canção do Aznavour que "moldou" toda uma forma de estar de uma geração, sobretudo a nivel dos afectos.Chamava-se "Il faut savoir" e falava de qq. coisa como "il faut savoir quitter la table lorsque l'amour est desservit" e acrescentava"sans s'accrocher l'air pitoiyable" et "partir sans faire du bruit" e mais adiante "garder toute sa dignité"e etc,etc,o que evitava ,ao que parece aquela boa peixeirada que não cura nada mas alivia imenso nessa coisa do "Desservir" de "l'amour"(digo isto em francês porque o rolar do "erres" na palavra ajuda imenso ao dramatismo das situações):D.Mas atenção foi mesmo importante .Era mesmo uma espécie da bilia da "dor de corno".Tenho dúvidas na grafia do "pitoiyable"e desculpem o vernáculo da tal dor mas não conheço mais nenhuma expressão que caracterize tão bem o fenómeno.AB

cereja disse...

Sim senhora.
«Il faut savoir quitter la table
Lorsque l'amour est desservi»


Vamos ver se para a semana com o meu pc arranjado (já está quase, quase...) consigo deixar aqui essa famosa canção. Quanto à dor do dito, é um tanto esquisito porque é um sítio que teoricamente não deve doer...
:D

Anónimo disse...

OK.OK,meti um t a mais no desservi...AB

cereja disse...

Oh AB, gralhas são gralhas!!! Se vamos corrigir tudo o que se escreve à pressa nunca mais escrevemos nada!
E eu ando às voltas com o meu pc «reciclado», não fiz um backup como devia ter sido e agora estou aqui aos papeis... Perdi montes de coisas, mas não há-de ser nada!

Anónimo disse...

E hoje chego tão tarde que quase nem mereço que o comentário entre...
É claro que ele teve canções de referência, mas ainda sabe muito bem ouvir este romantismo.


Quanto ao «il faut savoir», realmente ele termina, se não me engano, «mais moi, je ne sais pas!»
(a tal dor-de-corno?)