Semana negra quanto a acidentes
Se calhar um astrólogo ou alguém que acredite em fatalismos deve dizer que é da conjuntura dos astros ou qualquer coisa dessas.
A verdade é que esta semana foi horrorosa quanto a acidentes quer na estrada quer na cidade, desde vários acidentes com camionetes de passageiros a atropelamentos fatais. Tudo correu mal e de um modo extremo.
E mesmo assim, sabendo isto, numa noite em Lisboa apanharam-se 30 condutores com alcool a mais e 5 sem carta !!!
O DN traz uma entrevista a um professor do IST que me parece muitíssimo clara e vem ao encontro de muito do que penso. Claro que não se «resolve» um problema desta gravidade em duas penadas, mas há aqui afirmações muito certas:
«Os jovens, quando tiram a carta e a aprendizagem está fresca, não têm muitos acidentes, nem graves. Passados três anos, estes disparam. E isso é uma questão cultural.» o que confirmamos constantemente.
«Um jovem aprende que numa localidade não deve ultrapassar os 50 km/h, mas quando ele vai a esta velocidade e é ultrapassado por outros veículos, a regra é rapidamente esquecida.» só que, infelizmente, não se passa apenas com jovens! Vejo pessoas que na sua vida de todos os dias são calmos e sensatos e entram em despiques idiotas quando se agarram a um volante.
«Em Lisboa, o problema maior é a sinistralidade pedonal e a seguir a dos veículos de duas rodas. Lisboa é uma cidade cosmopolita. Há uma grande circulação de peões e, aliada a isso, a indisciplina destes, que atravessam em qualquer lado, com o vermelho e fora dos locais apropriados. Por outro lado, temos também a velocidade dos veículos dentro das localidades. E há que a actuar nestes dois níveis».
Uma série de pontos de vista correctos e bem demonstrados.
Aconselho a leitura.
A verdade é que esta semana foi horrorosa quanto a acidentes quer na estrada quer na cidade, desde vários acidentes com camionetes de passageiros a atropelamentos fatais. Tudo correu mal e de um modo extremo.
E mesmo assim, sabendo isto, numa noite em Lisboa apanharam-se 30 condutores com alcool a mais e 5 sem carta !!!
O DN traz uma entrevista a um professor do IST que me parece muitíssimo clara e vem ao encontro de muito do que penso. Claro que não se «resolve» um problema desta gravidade em duas penadas, mas há aqui afirmações muito certas:
«Os jovens, quando tiram a carta e a aprendizagem está fresca, não têm muitos acidentes, nem graves. Passados três anos, estes disparam. E isso é uma questão cultural.» o que confirmamos constantemente.
«Um jovem aprende que numa localidade não deve ultrapassar os 50 km/h, mas quando ele vai a esta velocidade e é ultrapassado por outros veículos, a regra é rapidamente esquecida.» só que, infelizmente, não se passa apenas com jovens! Vejo pessoas que na sua vida de todos os dias são calmos e sensatos e entram em despiques idiotas quando se agarram a um volante.
«Em Lisboa, o problema maior é a sinistralidade pedonal e a seguir a dos veículos de duas rodas. Lisboa é uma cidade cosmopolita. Há uma grande circulação de peões e, aliada a isso, a indisciplina destes, que atravessam em qualquer lado, com o vermelho e fora dos locais apropriados. Por outro lado, temos também a velocidade dos veículos dentro das localidades. E há que a actuar nestes dois níveis».
Uma série de pontos de vista correctos e bem demonstrados.
Aconselho a leitura.
6 comentários:
Tens razão. Está lá quase tudo o que tens dito por aqui e que muitos de nós também pensamos.
Uma coisa que me está a assustar´é reparar que começam a ser as mulheres a «encabeçar» as listas de condutores perigosos (pelo menos nesta semana!)
Até há pouco tempo, ser-se mulher era até um factor que fazia diminuir o prémio do seguro, por se considerar que eram mais cuidadosas calculo eu.
Agora...!
Faz pensar.
Foi, na verdade, uma semana dramática.
Tens toda a razão nas tuas reflexões o mesmo já não posso dizer da Joaninha, reltivamente às mulheres, foi uma coincidência, resultado de, hoje em dia, haver muitas mais mulheres a conduzir. O problema é muito mais abrangente e complexo, é um somatório de factores, que se conjugaram de uma forma horrorosa.
Soma e segue que hoje parece que ainda li mais umas notícias.
Tal como dizes, parece uma «conjuntura astral» como diriam os tipos da astrologia.
É que é demais!
Também concordo com o Zé Palmeiro - houve um conjunto de factores e não devemos fazer juízos precipitados.
Mas...
Por outro lado esse senhor também põe o dedo na ferida quanto à indisciplina dos próprios peões. Não terá sido o caso destes últimos desastres, mas basta andar na rua para se reparar que muitos peões não têm o mínimo cuidado!!!!
A Joaninha tem alguma razão - as mulheres até há pouco tempo eram conhecidas por terem alguma prudência ao volante. Também sei que há muitas mais hoje em dia a conduzir, mas foi cá um raio de um azar terem protagonizado logo vários acidentes graves!!!
De resto considerei, como disse no post, que o entrevistado sintetizou muito bem alguns dos maiores problemas.
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