Os «Centros Comerciais»
Uma praga.
Como quase tudo, com conta-peso-e-medida a coisa não é má.
Não tenho à partida nenhum ódio visceral aos Centros Comerciais. É prático, a junção das lojas faz com se tenha muita coisa à mão, e tem horários que, sendo péssimo para quem tem de trabalhar lá, dão jeito a quem tem dias de trabalho prolongado e assim consegue comprar algumas coisas fora de horas. Isto, quanto às vantagens.
Por mim recorro a lojas que muitas vezes só existem lá (por exemplo FNAC) e ainda quando me quero despachar em pouco tempo de qualquer coisa urgente, mas por exemplo nunca, ou rarissimamente, vou a uma coisa dessas a um fim-de-semana.
Não! Fico com falta de ar, confusa, constrangida.
Mas, pelo que se vê, eles multiplicam-se como coelhos.
Há projectos para mais 90 desses Centros até daqui a dois anos – 2010
Parece que o bom-senso desapareceu de vez. Até porque – e basta dar uma volta aqui por Lisboa – grande parte dessas superfícies está cheia de lojas fechadas, degradadas, mudam constantemente de ramo, etc. Temos os Grandes, 3 ou 4 em Lisboa ( não sei como é nas outras grandes cidades de Portugal ) e alguns outros de meio tamanho em bairros mais distante e que se safam mais ou menos à custa de terem um Supermercado, mas depois estamos polvilhados por Centros (??) pequeninos, com mau aspecto, sujos, com metade das lojas fechadas, que não vejo que utilidade têm… E vêm aí mais 90??!
Como quase tudo, com conta-peso-e-medida a coisa não é má.
Não tenho à partida nenhum ódio visceral aos Centros Comerciais. É prático, a junção das lojas faz com se tenha muita coisa à mão, e tem horários que, sendo péssimo para quem tem de trabalhar lá, dão jeito a quem tem dias de trabalho prolongado e assim consegue comprar algumas coisas fora de horas. Isto, quanto às vantagens.
Por mim recorro a lojas que muitas vezes só existem lá (por exemplo FNAC) e ainda quando me quero despachar em pouco tempo de qualquer coisa urgente, mas por exemplo nunca, ou rarissimamente, vou a uma coisa dessas a um fim-de-semana.
Não! Fico com falta de ar, confusa, constrangida.
Mas, pelo que se vê, eles multiplicam-se como coelhos.
Há projectos para mais 90 desses Centros até daqui a dois anos – 2010
Parece que o bom-senso desapareceu de vez. Até porque – e basta dar uma volta aqui por Lisboa – grande parte dessas superfícies está cheia de lojas fechadas, degradadas, mudam constantemente de ramo, etc. Temos os Grandes, 3 ou 4 em Lisboa ( não sei como é nas outras grandes cidades de Portugal ) e alguns outros de meio tamanho em bairros mais distante e que se safam mais ou menos à custa de terem um Supermercado, mas depois estamos polvilhados por Centros (??) pequeninos, com mau aspecto, sujos, com metade das lojas fechadas, que não vejo que utilidade têm… E vêm aí mais 90??!
8 comentários:
È uma cultura.Assim tipo aviário.Promoção de passeios ao ar livre,hábito de andar a pé pela cidade,de subscrever(como quem diz )o programa eleitoral desta Camara e ir passear ao Terreiro do Paço são tudo coisas que não fazem parte da "cultura"lisboeta.No resto do país há coisas diferentes mas é preciso incentivar o consumo apoiar as Sonaes e outras "porque senão o investimento vai para o estrangeiro"etc,etc,Assim os fast-food dos CC estão cheios e a cultura portuguesa é de "leche.vitrine"e fato de treino ao Domingo e enquanto não começa o "Jogo".Depois vai uma bjeca?Se houver roulottes por perto muito bem senão ali no CC há com toda a certeza.AB
Até Estremoz já tem um "Modelo", é um super, mas para a terra é mais que um centro, é o máximo, até tiveram os amigos socialistas de Portel a cantar o passarinho, como se lá, não houvesse quem cantasse.
OK, subscrevo o que disse a AB.
É realmente uma cultura que inunda tudo. Aliás é completamente cómico o uso de se usar um fato de treino para passear ( e ainda mais se passear nos ditos Centros Comerciais!)
Como o nome indica e a sua confecção está pensada nesse sentido, aquilo é um «fato de treino» desportivo. A ideia é que se veste aquilo para correr, para saltar, para fazer desporto ou ginástica ou sei lá o quê. Mas hoje , veste-se o «fato de treino» ao fim de semana para nos estendermos no sofá com um comendo de TV na mão.
LOL!!!
É que para essa actividade até podíamos estar de vestido de baile e sapatos de salto agulha.
Sem comentários!
Odeio visceralmente essas coisas. é um sacrifício se tenho de ir a um cinema ou a uma urgência qualquer lá.
E como dizes, há uns de aspecto miserável, sujos, mal iluminados, cheios de lixo, com uns clientes que andam na passa ou ainda de ressaca, que aquilo devia ser tudo fechado e desinfectado depressa!!!
Vai dar uma volta pela Almirante Reis e encontras meia dúzia. E não estou a falar do do Martim Moniz.
Ná! Mais 90?????
Uma gralha que até faz sentido:
Eu queria dizer «comando» e escrevi «comendo».
Realmente costuma ser o COMANDO numa mão, e COMENDO batatas fritas com a outra...
Ora essa King!Então o Martim Moniz não é um sitio sério?A passa é a sério,os homeless são a sério,o cheiro a urina naquela passagem em arco é a sério(consegue ser ainda mais a sério que a frontaria do D.MariaII),a bandidagem à noite é a sério,os táxis de passagem só param a sério se naquelas paragens estiveres pelo menos de smoking,o que só pode ser humor a sério,e não estou a falar do Intendente que esse era um sitio sério.Toda a gente sabia quem era quem!AB
É que, cá em Lisboa pelo menos, chamam muitas vezes «Centro Comercial» a meia dúzia de lojas juntas - uma cafetaria manhosa, uma tabacaria, 2 prontos a vestir rascas, uma loja de fotos, e um cabeleireiro de bairro. Pronto, já é um Centro Comercial. Por isso vemos uns como abaixo de cão, que como dizes «se multiplicam como coelhos».
Depois há os de meio tamanho - o dos Olivais, Fonte Nova, esse tipo, que sobrevivem melhor graças aos cinemas. E até são mais simpáticos do que os gigantes: Colombo, Amoreiras, Vasco da Gama, que também abomino.
Mas vieram para ficar, sim senhora!
(Claro que o pobre do Martim Moniz é como a AB escreveu; pobrezito)
Até em Centros Comerciais há «ricos e pobres». Que raio...
Eu tive pena de não encontrar uma imagem melhor. Não era esta que eu queria, mas não tive muita escolha.
Enviar um comentário